domingo, 19 de setembro de 2010

Você não esta só.....

A prece, o pensamento e a vontadePDFImprimirE-mail

Autor: Carlos Bernardo Loureiro

Pensamento é; a única força; a grande causa. Se toda a humanidade orasse, formar-se-ia sobre o planeta um manto magnético inimaginável em suas propriedades positivas. Haveria mais saúde, mais paz geral. Se já em pequenos locais, onde se costumam seguidamente orar, se sente a energia espiritual das coisas, que seria da Terra se ela fosse um maravilhoso templo de oração constante?

O indivíduo que ora se fortalece mentalmente. E tendo vigor mental, tem vigor físico, férrea e natural conseqüência. Física e espiritualmente, o homem é o que pensa. O que ora, pois, consegue a realização em si do sonhado binômio integral: paz – saúde. Todo o equilíbrio celular é comandado pelo pensamento. Em nós, portanto, está a chave da felicidade. Se a quisermos, obtê-la-emos.

Por outro lado, através da prece podemos aliviar as dores de inúmeros sofredores. Aliás, sobre isso, há já antiquíssimo conhecimento e uso através das civilizações milenares. A alma do povo sente a intuição coletiva, universal, das verdades eternas.

Podemos erradicar vibrações poderosas em benefício de doentes e de Espíritos sofredores. As energias são aproveitadas pelos guias e dirigentes, depois de ampliados e modificados em seu tônus espiritual para objetivos seguros. E quanto maior número de mentes harmonizadas, melhor a sintonia, mais extensa as possibilidades de recursos.

A capacidade volitiva, enfim, é o principal fator do êxito da prece. Deve haver desejo; predisposição à renovar-se. A vontade aumenta com a compreensão e o próprio exercício. A vontade está diretamente vinculada à força da fé. Fé e sublimação da vontade, é confiar, é acreditar, é ter certeza, de que as rogativas sinceras e equilibradas encontrarão a receptividade.

A prece pressupõe fé, e fé compreende vontade!

A prece, finalmente, é uma solene introspecção, isto é, atenção dirigida para o íntimo do ser. Há diferentes fases nessa introspecção:

a) Superficial: que se verifica no período intelectual da prece. A pessoa tenta afastar-se, aos poucos, do mundo objetivo para refurgiar-se dentro dela mesma e sentir-se espiritualmente;
b) Profunda: aquela em que o ser, conseguido o isolamento do mundo exterior busca contatar com Deus. Quanto maior a capacidade atencional – em duração e intensidade – maior ressonância espiritual conseguirá resgistrar.

Tais procedimentos, entretanto, não anulam as repercussões dolorosas motivadas ao longo da vida-de-relação da pessoa, segundo os atos que praticou, concede-lhe a força de que precisa para enfrentá-las sem queixumes e revoltas considerando-as imprescindíveis ao seu crescimento moral. Não foi sem razão, a propósito, que os gênios tutelares da Codificação do Espiritismo revelaram que a Lei de Deus se encontra registrada no íntimo do ser imortal. É aí que ele vai constituir racional ente-de-razão em torno dos seus cruciais problemas do seu destino e de suas dores...

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