segunda-feira, 31 de março de 2014

MOTOS ALGUMAS DICAS UTEIS

29/01/2014 12h00 - Atualizado em 29/01/2014 18h37

Chuva, trânsito, garupa...

 


veja 10 dicas 



para usar moto com segurança


Com piso molhado, primeira regra é ser suave nos comandos.
Estude o veículo e saiba frear; garupa deve ter noção

 de moto ou bicicleta.

Roberto AgrestiEspecial para o G1
A fila de motoboys no trânsito de SP pelo retrovisor do carro (Foto: Arquivo Pessoal)A fila de motoboys no trânsito de SP pelo
retrovisor do carro (Foto: Arquivo)


BMW K 1600 GTL (Foto: Raul Zito/G1)Piso molhado exige atenção extra (Foto: Raul Zito/G1)









A experiência ensina. Horas e horas de guidão ajudam a pilotar de
 forma cada vez mais segura. Bom para você, para quem vai na 
sua garupa e para quem está à sua volta no trânsito da cidade ou na estrada.
saiba mais
  • Leia mais colunas 'Dicas de motosMas, enquanto sua experiência não chega, segue uma listinha de dez conselhos que o poderão evitar tombos e acidentes, feita por quem já cometeu quase todos os erros ao guidão em mais de três décadas pilotando motocicletas de várias marcas, modelos, tamanhos e gêneros:







1 - Tenha sangue frio em situações tensas
2 - Evite as fechadas
3 - No cruzamento, antecipe os problemas
4 - 
Retrovisor é seu anjo da guarda
5 - Aprenda a 'ler' o solo
6 - Triplique a atenção no piso molhado
7 - Não entre
 na onda de amigos imprudentes
8 - Nem sempre é bom levar garupa
9 - Aprenda a frear
10 - Estude sua moto
Agora, ponto a ponto, entenda melhor cada uma das dicas.
1) Tenha sangue frio
em situações tensas



Pois é, você subestimou a velocidade e agora a curva está ali, na sua cara
. Nesse caso, é mais fácil começar falando o que não fazer: frear tarde 
e forte demais, jamais. Isso desequilibrará a moto, transferindo peso
 demasiado para a dianteira. O que fazer? O melhor é tentar reduzir a 
velocidade ao máximo, sendo suave nos comandos, tanto nos freios como
 na redução de marchas, e também na desaceleração.
Estar com o acelerador aberto e tirar a mão de uma vez também causa 
a temida transferência de peso para a dianteira que, em geral, levará o piloto a
 abrir a curva saindo da estrada (ou invadindo a pista contrária, o que é pior).
 Lembre sempre que sua moto, em geral, é bem mais capaz do que você: 
ela pode inclinar mais do que você sabe ou consegue.
Acionar muito levemente o freio traseiro durante a curva ajuda a
 moto a contorná-la, fechando a trajetória, assim como pressionar o
 guidão para o lado oposto. Estes são recursos eficazes, mas o
 fundamental é manter o sangue frio e não se deixar dominar pelo pânico paralisante.
2) Evite as fechadas


As cidades grandes estão cada vez mais entupidas. É carro
 demais, moto demais, pressa demais. Na ânsia de chegar
 mais cedo, quem está ao volante ou guidão arrisca
 manobras para ganhar alguns metros, e a troca de faixas 
sem dar sinal é padrão, infelizmente.
Lembrar que motociclistas são a parte frágil da selva do trânsito é fácil,
 assim como adotar uma pilotagem defensiva. Quando rodar perto de
um carro, ônibus ou caminhão tente não ficar posicionado nos pontos
 cegos dos motoristas que estão na sua frente.
Como identificar tais pontos? Simples: são os lugares onde você não consegue enxergar os olhos do motorista nos espelhos retrovisores dele. Essa técnica está atualmente prejudicada pela "praga" da película que escurece os vidros, mas basta você raciocinar dois segundos para sacar quais são os pontos onde você não é visto. Ajuda muito também manter uma distância razoável do veículo à frente, o que nem sempre possível, eu sei. Mas rodar perto demais só se for por pouco tempo: seja decidido e passe logo, ou então recue estrategicamente.
Lembre-se que ultrapassar é algo a ser feito pela esquerda. Andar no corredor não é (ainda) proibido, mas seja esperto e não exagere.
Quanto mais rápido estiver o trânsito, melhor, pois a diferença entre a sua velocidade e a dos outros veículos não será nunca demasiada. Porém, em grandes avenidas, quando uma das pistas por razão A, B ou C diminuir a velocidade, o caos se instala, com os motoristas querendo escapar do enrosco. E é aí que mora o perigo... Olhe longe, procurando "ler" com antecedência a cadência do tráfego.
3) No cruzamento,
antecipe os problemas



A preferencial é sua? Esqueça. Não adianta ter razão se quem vai se quebrar inteiro é você. Se mesmo rodando de moto em lugares conhecidos, vez por outra aparece um “extraterrestre” que se esparrama sem noção no cruzamento, imagine só em áreas onde não dominamos? Assim, a regra é simples: nos cruzamentos sempre pensar no pior e passar preparado para tal
A regra mais óbvia é sempre tentar ser visto, usando roupas claras, farol aceso e, nos casos extremos, buzinar. Mas não feito um maluco, achando que o botão da esquerda vai desmaterializar o mal à sua frente. Seja ruidoso apenas quando necessário, e esteja concentrado 100% do tempo ao guidão.
4) Retrovisor é seu
anjo da guarda



Na estrada ou na cidade, o retrovisor é seu anjo da guarda. Serve principalmente – acha a maioria – para mudar de faixa ou fazer conversões à esquerda ou à direita. Porém, na hora de frear ou reduzir a velocidade é que você deve usá-lo, para prevenir o perigoso e cada vez mais frequente abalroamento por trás.
Esse tipo de colisão pode ser terrível para você, mas frequentemente causa pouco ou nenhum dano ao infeliz que não te viu, ou não teve tempo suficiente para frear. Nesse tempo de celulares espertos, cheios de recursos para envio de mensagens, há gente demais dirigindo sem olhar para a frente, e à frente pode estar você... Assim sendo, habitue-se a controlar a turma que vem atrás.
5) Aprenda a 'ler' o solo


Na escola da vida que ensina a arte de pilotar uma motocicleta de forma segura há uma importante matéria, que trata do... chão.
Saber interpretar o pavimento onde você está rodando evita problemas dolorosos. Asfalto, concreto, calçamento, bloquete, paralelepípedos, pedras... no Brasil há um cardápio enorme de pavimentação e em cada uma delas sua motocicleta reage de modo diferente.
Qualquer "mané" sabe que rodar no asfalto lisinho é uma delícia, mas infelizmente este prazer está restrito a poucos milhares de quilômetros de nossas ruas e estradas. Assim, olho grudado no chão é dever constante para quem anda em veículos de duas rodas, não apenas à caça de buracos, lombadas, mas, sim, tentando identificar as reações de sua moto ao solo em que você está rodando. Se você estudar direitinho, vai tirar de letra dificuldades e peculiaridades de cada tipo de pavimento.
6) Triplique a atenção
no piso molhado
Motos passando pelas ruas alagadas  (Foto: Reprodução / Inter TV)Motos passando pelas ruas alagadas
(Foto: Reprodução / Inter TV)



O terror de grande parcela dos motociclistas. Mas há maneiras de atenuar o evidente desconforto que é rodar em piso molhado:primeira regra é ser suave nos comandos. A baixa aderência implica jamais acionar bruscamente os freios, câmbio, acelerador, se não... tchibum, mergulho garantido! Outra regrinha boa é lembrar o que foi dito no item anterior, o da leitura de solo, e tentar entender como sua moto se comporta em cada tipo de pavimento molhado. O asfalto novo é quase tão escorregadio quanto paralelepípedo.
O melhor piso na chuva é o concreto, que favorece a aderência.Mas, atenção: pisos molhados não são todos iguais. Chuva que acabou de iniciar é bem mais perigosa que aquele chuvão de horas, que já lavou a estrada, carregando fuligem e sujeiras embora. Todavia, uma chuva muito intensa é ruim, pois cria uma lâmina de água que o pneu não é capaz de romper. Enfim, “leia” a chuva também, e seja suave na tocada.

7) Não entre na onda de
amigos imprudentes



Andar de moto em grupo é legal, não? Quase sempre, e o “quase” depende da companhia. Muitas vezes os amigos que nos convidam para aquela viagem de fim de semana ou um mero bate e volta são do tipo que se comportam de maneira inadequada, seja por exibicionismo, empolgação ou simplesmente ignorância de regras básicas de segurança na pilotagem. Nestas “baladas” não se deixe levar pelo espírito da viagem (torta) dos outros e não desrespeite seus limites.
A regra mais segura é ser sempre equilibrado no amplo sentido da palavra, não buscar os limites além de seu conhecimento e estágio de pilotagem, deixando-se influenciar por quem tem mais habilidade e experiência, ou simplesmente é mais inconsequente.
Outro aspecto da viagem em grupo é o correto posicionamento: nunca rodar lado a lado na estrada. A fila indiana é o ideal, com você vendo quem vai atrás pelos dois espelhos, e se vendo em ambos espelhos do companheiro da frente. E a qual distância? Quanto mais veloz o ritmo, mais espaço entre vocês, claro.

8) Nem sempre é bom
levar alguém na garupa



Dafra; Riva; 150; motocicleta; lançamento; urbana (Foto: Zhou Pengcheng/ Divulgação)Cuidados com o garupa
(Foto: Zhou Pengcheng/ Divulgação)
Levar alguém na sua garupa pode ser uma experiência ótima, só que não... Tenha bom senso e aceite levar quem quer que seja só quando tiver um domínio razoável da motocicleta. Principalmente nas motos pequenas, uma pessoa na garupa – mesmo que leve – altera muito o equilíbrio da moto. E se a tal pessoa não souber andar de moto, e nem de bicicleta, isso exige que você a instrua minimamente, avisando que os movimentos quem faz é você, e que a ela cabe apenas seguir a dança, sem inventar novos passos...

9) Aprenda a frear

Pesquisas da associação dos fabricantes de motos, a Abraciclo, mostram que um dos grandes problemas de nosso motociclista é não saber com se freia corretamente.
A grande maioria ainda pensa que o certo é usar predominantemente o freio traseiro, deixando ao dianteiro o papel secundário. Na verdade, o certo é o exato oposto: é o dianteiro que deve ser acionado com mais ênfase, algo como 70% da força aplicada a ele, deixando os restantes 30% ao pedal traseiro.
De fato, à roda traseira caberá apenas o papel de equilibrar a frenagem, estando na roda dianteira o real poder de reduzir a velocidade de sua moto. Esse assunto rende “pano para manga”, pois há uma forte e resistente ignorância sobre o tema, assim como um temor de que a motocicleta, se o freio dianteiro for acionado demasiadamente, capotará... Na verdade há apenas um tipo de moto no qual se pode dar mais ênfase à roda traseira, e mesmo assim em proporção que jamais supere o 50%-50% da força aplicada: são as motos custom, aquelas voltadas para viagem, especialmente as maiores, com motores acima de 600 cc. Isso ocorre em razão da arquitetura diferenciada destes modelos, que privilegiam a concentração do peso no eixo traseiro.

10) Estude sua moto



Motos têm caráter? Ô se têm! Algumas são furiosas, outras, pacatas ou enigmáticas... O importante é que você conheça sua moto e saiba montar um arquivo na sua mente sobre como agir em cada situação. Uma boa prática quando se compra uma moto nova é buscar um lugar tranquilo e ensaiar frenagens em velocidades diferentes, percebendo como o veículo se comporta.
A mesma coisa deve ser feita com mudanças de direção, realizando o chamado slalom, um zigue-zague que lhe dará noção do equilíbrio de sua nova montaria. Frear, acelerar, frear de novo, reduzir marchas... treinar é sempre bom, assim como botar a cabeça para funcionar e absorver o ensinamento que cada quilômetro rodado pode trazer.
E tudo isso para fazer do ato de rodar com qualquer motocicleta algo seguro e, sobretudo, prazeroso e feliz, como deve ser.
Roberto Agresti (Foto: Arquivo pessoal)

Roberto Agresti escreve sobre motocicletas há três décadas. Nesta coluna no G1, compartilha dicas sobre pilotagem, segurança e as tendências do universo das duas roda



FONTEhttp://g1.globo.com/carros/dicas-de-motos/noticia/2014/01/chuva-transito-garupa-veja-10-dicas-para-usar-moto-com-seguranca.html
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Andre Rieu - Blíž k tebe, Bože môj, len k Tebe blíž.

Andre Rieu - Nabucco.mp4

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Andre Rieu Celebrates Abba

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ROBERTO CARLOS ALÔ

BELCHIOR SAIA DO MEU CAMINHO

Belchior - Paralelas

Belchior - Divina Comédia Humana

Belchior-Apenas um Rapaz Latino Americano

SOY LATINO AMERICANO - ZÉ RODRIX

RELUZ Marcos Sabino

14 Bis - Linda Juventude

SOL DE PRIMAVERA-BETO GUEDES

O Sal da Terra - Beto Guedes (legendado e HD)

SEPARANDO ALHOS DE BUGALHOS MEU VOTINHO É ÚNICO MAS DE UMA COISA EU SEI ELES NÃO LEVAM DE MANEIRA NENHUMA

Ninguém diz que o PSDB é 

o partido mais corrupto do Brasil

 dos 317 políticos brasileiros que foram impedidos de se candidatar pela lei 
Ficha Limpa traz uma descoberta interessante: o PSDB é o partido político mais 
sujo do Brasil. Veja o ranking
Os TREs (Tribunais Regionais Eleitorais) barraram até agora a candidatura a 
prefeito de 317 políticos com base na Lei da Ficha Limpa, de acordo com
 levantamento feito nos 26 Estados do país.
O número deve aumentar, já que em 16 tribunais ainda há casos a serem 
julgados. Entre esses fichas-sujas, 53 estão no Estado de SP.
Na divisão por partido, o PSDB é o que possui a maior “bancada” de barrados, 
com 56 candidatos –o equivalente a 3,5% dos tucanos que disputam uma 
prefeitura. O PMDB vem logo atrás (49). O PT aparece na oitava posição,
 com 18 –1% do total de seus postulantes a prefeito.
psdb ranking corrupção ficha suja
Ranking dos partidos mais sujos do Brasil. PSDB lidera, seguido do PMDB. O
 PT, maior partido do Congresso Nacional, aparece apenas em oitavo. Foto: Folha Online
Todos os candidatos barrados pelos tribunais regionais podem recorrer ao
 TSE (Tribunal Superior Eleitoral). A presidente do tribunal, Cármen Lúcia, 
já disse que não será possível julgar todos os casos antes das eleições, mas
 sim até o final do ano, antes da diplomação dos eleitos.
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Os nomes barrados pelos TREs irão aparecer nas urnas eletrônicas, mas
 todos os seus votos serão considerados sub judice até uma eventual decisão no TSE.
Exemplo: se o ficha-suja tiver mais votos, mas seu recurso for rejeitado, 
assume o segundo colocado na eleição.
Entre os barrados, destacam-se o ex-presidente da Câmara dos Deputados 
Severino Cavalcanti (PP-PE) e a ex-governadora Rosinha Garotinho (PR-RJ).
Severino tenta se reeleger prefeito de João Alfredo (PE) e foi enquadrado na 
lei por ter renunciado ao mandato de deputado federal, em 2005, sob a 
acusação de ter recebido propina de um concessionário da Câmara.
Já Rosinha Garotinho, atual prefeita de Campos (RJ), teve o registro negado
 sob a acusação de abuso de poder econômico e uso indevido de meios de 
comunicação durante as eleições de 2008.
A maioria dos barrados foi enquadrada no item da Lei da Ficha Limpa que 
torna inelegível aqueles que tiveram contas públicas rejeitadas por tribunais de contas.
De iniciativa popular, a lei foi sancionada em 2010, mas só passa a valer na 
eleição deste ano. A lei ampliou o número de casos em que um candidato
 fica inelegível –cassados, condenados criminalmente por colegiado ou que
 renunciaram ao cargo para evitar a cassação.
“A lei anterior era permissiva demais”, disse Márlon Reis, juiz eleitoral e um 
dos autores da minuta da Ficha Limpa. Para André de Carvalho Ramos,
 procurador regional eleitoral de São Paulo, os próprios partidos vão evitar 
lançar fichas-sujas.
Paulo Moreira Leite: Folha e justiça informam que ‘Petralha’ é lenda
A liberdade de expressão permite que cada um fale o que quer e escreva
 como quiser mas às vezes a literatura deve ceder seus direitos a matemática.
Trazida ao mundo político durante o governo Lula, o termo “petralha” é uma 
falsificação, revela um levantamento da Folha de S. Paulo.
Ao juntar PETista com metRALHA, dos irmãos Metralha, de Disney, aquele 
que tinha simpatias pelo fascismo, o que se pretende é sugerir que o Partido
 dos Trabalhados é, como diz o procurador-geral da República, uma “organização criminosa.”
Será?
Analisando os 317 políticos brasileiros que foram impedidos de se candidatar
 pela lei Ficha Limpa, a Folha de S. Paulo fez uma descoberta fantástica.
Os petistas tem 18 candidatos que a Justiça impediu de candidatar-se
 em função daquilo que em outros tempos se chamava de folha corrida. Não é 
pouco, certamente.
Homens públicos devem ter uma reputação sem manchas e seria preferível que 
nenhum candidato – do PT ou de qualquer outro partido – tivesse uma condenação
 nas costas.
O problema é que os supostos petralhas são apenas o 8o. partido em condenações. 
Se houvesse um campeonato nacional de ficha-suja, estariam desclassificados nas
 quartas-de-final e voltariam para casa sob vaias da torcida, que iria até o aeroporto 
jogar casta de laranja no desembarque da delegação.
E se você pensa que o primeiro colocado é o PMDB, tão associado às más práticas
 da política, símbolo do atraso, da fisiologia e da corrupção – em especial depois que
se aliou a Lula, nunca antes — enganou-se. O líder é o PSDB.
Está lá, na Folha. Os tucanos tiveram 56 candidatos rejeitados pela Lei dos Ficha 
Suja. Isso dá três vezes mais do que os petistas. Para falar em termos relativos:
 a porcentagem de ficha suja tucana entre seus candidatos é de 3,5%. Dos petistas, 1%.
Em sua entrevista em Paris, logo depois da entrevista de Roberto Jefferson onde
 ele denunciou o mensalão, Lula disse que o PT apenas fazia “o que os outros
 partidos sempre fizeram.”
Lula foi muito criticado por isso, na época. Vê-se que Lula errou, mas por outro 
motivo: o PT fazia menos do que os outros partidos.
O levamento mostra, por exemplo, que até o PSD de Gilberto Kassab tem mais
 condenados do que os petistas. O PPS, que é infinitamente menor do que o
 PT, tem 9 condenados. O PMDB, tem 46.

50 anos do golpe: Ditadura militar, a raiz da impunidade no Brasil


Latuff_Ditadura_Militar03
Juremir Machado da Silva em seu blog
Torturadores impunes
Muito se fala de impunidade no Brasil. Tenho convicção de que a origem dessa 
impunidade está na ditadura imposta em 1964. Os ditadores nunca foram punidos. 
Muito menos os torturadores que fizeram o mais sujo dos serviço para o 
regime comandado por generais que jamais tiveram a chancela do voto direto. 
O Brasil é um dos poucos países com ditadura recente a poupar os seus 
ditadores e os seus torturadores de qualquer punição. Isso se deu pela Lei
da Anistia, de 1979, lei de auto-anistia pela qual a ditadura aceitou a volta
 dos exilados em troca da auto-absolvição dos crimes dela mesma.
O problema é que os resistentes à ditadura foram punidos com exílio, prisão
 tortura, cassações de mandato, mortes e, vale destacar, com processos
 julgados pelo Superior Tribunal Militar. Um lado foi julgado e condenado.
O outro, o dos ditadores e torturadores, não.
O jornalista Luiz Cláudio Cunha resumiu: “A conta da ditadura de 21 anos
 prova que ela atuou sem o povo, apesar do povo, contra o povo.
 Foram 500 mil cidadãos investigados pelos órgãos de segurança; 200 mil 
detidos por suspeita de subversão; 50 mil presos só entre março e
agosto de 1964; 11 mil acusados nos inquéritos das Auditorias Militares, 
5 mil deles condenados, 1.792 dos quais por “crimes políticos” catalogados
 na Lei de Segurança Nacional; 10 mil torturados nos porões do DOI-Codi;
 6 mil apelações ao Superior Tribunal Militar (STM), que manteve as
condenações em 2 mil casos; 10 mil brasileiros exilados; 4.862 
mandatos cassados, com suspensão dos direitos políticos, de presidentes
 a governadores, de senadores a deputados federais e estaduais, de 
prefeitos a vereadores; 1.148 funcionários públicos aposentados ou 
demitidos; 1.312 militares reformados; 1.202 sindicatos sob intervenção; 
245 estudantes expulsos das universidades pelo Decreto 477 que 
proibia associação e manifestação; 128 brasileiros e dois estrangeiros 
banidos; quatro condenados à morte (sentenças depois comutadas para 
prisão perpétua); 707 processos políticos instaurados na Justiça Militar;
 49 juízes expurgados; três ministros do Supremo afastados; o Congresso 
Nacional fechado por três vezes; sete assembleias estaduais postas em
 recesso; censura prévia à imprensa, à cultura e às artes; 400 mortos 
pela repressão; 144 deles desaparecidos até hoje”. Basta?
Como não houve punição aos criminosos do lado da ditadura, os saudosos 
dos anos sujos vão festejar os 50 anos do golpe de 1964. Esse o resultado
 da impunidade no Brasil. O homem comum se diz: se é permitido dar golpe
 de Estado, derrubar presidente, torturar, matar, armar atentados como 
o do Riocentro, sem qualquer punição, então a bandidagem está liberada.
 Basta arranjar um pretexto como salvar o país do comunismo. O Brasil 
é mesmo original: aqui, torturador não se envergonha, não é punido, vive 
tranquilamente e ainda comemora. Mais do que isso, ainda encontra defensor 
na mídia com aquele discurso fraudulento: se é para punir, tem de punir 
os dois lados. Um lado já foi punido. Só falta o outro.
A impunidade no Brasil tem origem no regime militar.