A malha hidroviária brasileira tem uma série de gargalos a enfrentar para tornar-se mais eficiente e saltar dos atuais 12 mil km de vias navegáveis para 43 mil, mas ainda assim é o modal de transporte mais barato e menos agressivo ao meio ambiente. Essa é a conclusão de todos os representantes brasileiros que apresentaram palestras nesta semana sobre navegação interior no País, durante o Seminário Internacional sobre Hidrovias, Brasil – Flandres/Bélgica. O encontro em Brasília reuniu especialistas em transporte hidroviário dos dois países e terminou com um encontro de negócios entre empresários do setor.
A malha hidroviária também está entre as prioridades previstas com recursos do PAC para os próximos quatro anos. A principal obra é a conclusão das eclusas de Tucuruí, assunto tratado em "post" anterior.
(Clique aqui, para ver um filme sobre o funcionamento das eclusas do Canal do Panamá)
O Superintendente de Navegação Interior da ANTAQ, Alex Oliva, abriu o ciclo de palestras da ao mostrar as potencialidades e perspectivas da malha hidroviária brasileira para os convidados belgas. Oliva questionou a afirmação de que o Brasil seria o país das rodovias. “Temos 1,7 milhão de quilômetros de estradas, mas apenas 10% desse total são pavimentados”. ...
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A malha hidroviária também está entre as prioridades previstas com recursos do PAC para os próximos quatro anos. A principal obra é a conclusão das eclusas de Tucuruí, assunto tratado em "post" anterior.
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Na Região Norte, que concentra o maior número de vias navegáveis, o governo prioriza os terminais. Através do Porto de Santarém, irá integrar a BR 163 ao Rio Amazonas e do Porto de Manaus, integrará o Rio Amazonas à BR 319. Os dois portos serão utilizados para escoamento da produção proveniente do Centro-Oeste, descongestionando os portos do Sudeste e Sul do Brasil, com diminuição dos custos operacionais dos transportes de cargas.
Ainda serão feitas a integração da Ferrovia Norte-Sul e Estrada de Ferro Carajás à Hidrovia do Tocantins.
As obras de derrocagem da Hidrovia do Rio São Francisco permitirão, com acessos ferroviário e rodoviário, o escoamento aos portos de Juazeiro e Aratu, na Bahia. E ainda estão previstas dragagem e derrocagem da Hidrovia Paraná-Paraguai nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
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