sexta-feira, 25 de junho de 2010

Automação segura por que os acidentes acontecem?

Uma coisa que qualquer um pode constatar são os danos físicos, psicológicos e materiais que os acidentes ocasionam em quem os sofre. Os que convivem com o acidentado também são afetados na parte psicológica, sejam parentes ou colegas de trabalho. Isto impacta na empresa e nos seus produtos de modos diferentes de acordo com o ramo de atividade, a ponto de se refletir em seu faturamento e ocasionar sérias consequências para a vida dela.Conforme essa situação ficou mais evidente, na segunda metade do século passado algumas normas começaram a ser elaboradas para tentar corrigir estas fatalidades que, às vezes, atingiam a vida dos trabalhadores.Por isso mesmo, o que muita gente desconhece é que ao se elaborar uma norma o que é considerado em primeiro lugar, é a vida do ser humano e dos animais. Nas nações mais civilizadas e também pioneiras na adoção dessas normas, o poder público zela por sua aplicação correta sob pena das sanções de lei. Nem todos os países observam o mesmo rigor, chegando alguns a ignorar qualquer norma de proteção ao trabalhador e ao usuário dos produtos e serviços das empresas.Felizmente a globalização tem contribuido positivamente para que em todo o mundo se adotem normas de proteção, pois a concorrência pelo mercado global é feroz e não se admite mais hoje em dia, que se aceite em razão de preço menor, um produto que não observa as principais normas internacionais como a IEC, a ISO e outras.No Brasil o órgão que estabelece as normas é a ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas, que vem se esforçando para estar atualizada como as principais associações do mundo. Um comitê é formado por um grupo de pessoas que representam o setor e as empresas que fazem parte da associação, para discutir as normas sobre determinado assunto. Na maioria das vezes se baseiam em normas já existentes em outros países e as adaptam para a nossa realidade.Como a norma é estabelecida e não há nenhuma sanção responsável pela não aplicação e muito menos há fiscalização eficaz, cabe aos prejudicados recorrerem à Justiça caso algum acidente aconteça e o culpado não seja a vítima, fazendo assim valer os seus direitos. Aí sim, a norma pode ser usada pelo advogado da vítima para consubstanciar o processo contra a ré.O que ocorre muito é que as vítimas não sabem dos seus direitos e não vão à Justiça para reinvindicá-los, seja um trabalhador, um usuário de serviços ou o cliente de um produto. Conforme este entendimento vem evoluindo por parte das empresas, dos trabalhadores e consumidores, as normas são melhor estabelecidas para o resguardo das partes envolvidas e todos saem ganhando, pois também são cada vez mais aplicadas. A Redação de Mecatrônica Atual vem se preocupando nos últimos anos com este tema e como fazer uma abordagem adequada e técnica do problema em nosso país.

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