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Documentos da diplomacia americana, recém-vazados pelo WikiLeaks e divulgados neste domingo pelo New York Times, sugerem que governos pressionaram a agência antidrogas americana (DEA, na sigla em inglês) para grampear telefones, inclusive de adversários políticos.
Entre os governos citados estão os do Panamá e o do Paraguai.
Segundo o jornal americano, a DEA acabou se convertendo em uma organização global de inteligência, com atuação mais abrangente do que o combate às drogas.
Um dos documentos cita uma suposta mensagem de BlackBerry do presidente panamenho, Ricardo Martinelli, à embaixadora americana no país pedindo “ajuda para grampear telefones”, em agosto de 2009. Mensagem que, segundo ela, não fazia “distinções entre alvos de segurança legítimos e inimigos políticos”.
O governo panamenho respondeu em comunicado que o pedido foi “mal-interpretado”. “O pedido de ajuda era para a luta contra o crime, o tráfico de drogas e o crime organizado”, diz o comunicado. “Nunca pedimos ajuda para grampear políticos |
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