quinta-feira, 29 de julho de 2010

PRODUÇÃO INTEGRADA DE FLORES CEARÁ

Iniciar a discussão para a definição das normas técnicas e das diretrizes gerais da produção integrada de flores. Esses são os principais objetivos da reunião técnica que ocorre, de 18 a 20 de maio, na sede da Embrapa Agroindústria Tropical. Participam o coordenador nacional do programa Produção Integrada, Adilson Kososki, representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Sebrae e da Agência de Defesa Agropecuária de Pernambuco.
O Nordeste Brasileiro tem ecossistemas diferenciados que possibilitam a produção de uma grande diversidade de flores e plantas ornamentais. O Ceará, por exemplo, já é o segundo estado produtor de rosas e o primeiro de flores tropicais. A floricultura brasileira movimenta, anualmente, um valor global em torno de US$ 1,3 bilhão e, segundo estimativas, agrega 5.152 produtores, numa área cultivada de 8.400 hectares.
Segundo o pesquisador da Embrapa Agroindústria Tropical e coordenador do programa de Produção Integrada de Flores, José Luiz Mosca, a produção integrada, além de ser uma proposta de agricultura sustentável sob o ponto de vista ecológico, social e econômico, é uma possibilidade de sobrevivência e garantia de concorrer com os mercados externos, pois as normas técnicas são aceitas pela sociedade e pelos distribuidores. “A colocação em prática das diretrizes para a Produção Integrada oferece possibilidade de produção sustentável em toda cadeia produtiva de flores e plantas ornamentais, respeitando o ambiente e a saúde dos trabalhadores”, explica.
Além disso, ainda segundo Mosca, os mercados mundiais passaram a exigir controles sobre todo o sistema de produção, incluindo a análise de resíduos e o estudo sobre o impacto ambiental para realizarem suas importações, ou seja, o sistema de produção deve permitir a rastreabilidade de toda a cadeia produtiva de flores.
Reunião
No dia 18, os participantes vão discutir os principais itens para a definição das normas técnicas que vão reger a produção integrada de flores. No dia seguinte, o grupo segue para o Maciço do Baturité para uma visita técnica a produtores de flores tropicais e de rosas. “É importante que todos os responsáveis pela elaboração das normas possam conhecer os produtores que já estão se inserindo na proposta do programa”, diz Mosca. No último dia do encontro, será a vez de visitar viveiristas na Região de Maranguape.

Nenhum comentário:

Postar um comentário