quarta-feira, 19 de maio de 2010

A questão Nuclear Iraniana


Folha Online – Meses depois da reunião com potências internacionais sobre seu controverso programa nuclear, Irã apresentou ao ministro de Relações Exteriores brasileiro, Celso Amorim, o que chamou de “novas ideias” para o plano de enviar ao exterior seu urânio para ser enriquecido e depois devolvido.
O chanceler iraniano Manoucher Mottaki não quis dizer qual era a nova ideia.
Em outubro, após negociação rara, o Irã recebeu proposta de um grupo de potências e da ONU (Organização das Nações Unidas) para que envie seu urânio enriquecido a 3,5% para a Rússia –onde seria então enriquecido a 20%, o suficiente para alimentar usinas para geração de energia e bem abaixo do necessário para a fabricação de armas.
O urânio enriquecido seria então transferido à França, onde seria transformado em combustível nuclear e depois devolvido ao Irã para uso em um reator científico em Teerã que produz medicamento para tratamento de câncer. Esse reator funcionava até agora com combustível atômico de fabricação argentina, recebido em 1993 e que está acabando.
Dias depois do prazo estipulado, o Irã entregou uma contraproposta ao Ocidente –que estipulava o racionamento da entrega do urânio para enriquecimento. Depois, contudo, começou uma espiral de críticas que levou ao retrocesso do diálogo.
Se há de fato novas ideias, abre-se a possibilidade de romper o impasse, afirma Rossi. “A troca de ideias reforça o desejo brasileiro de desempenhar um papel mais ativo nessa questão como em outros temas quentes da agenda internacional”.
O chanceler Amorim não falou aos jornalistas após o encontro, mas, antes dele, havia dito que a discussão sobre o programa nuclear iraniano “não é fácil”, mas o Brasil poderia dar uma contribuição por, na sua opinião, “gozar da confiança dos dois lados”.
Pelo menos a confiança do Irã foi reafirmada por seu chanceler, que chegou a dizer que havia “completo acordo” sobre temas bilaterais.
Sugestão e colaboração Konner postado por Rene texto extraido do Plano Brasil

Nenhum comentário:

Postar um comentário