sexta-feira, 28 de maio de 2010

O Brasil podera ter 10 atletas defendendo outras seleções

Brasil pode ter 10 jogadores na Copa da África do Sul em outras seleções
Fifa alerta para o número exagerado de atletas que se naturalizam, e pede que sejam tomadas providências para que isso diminua
Equipe Universidade do Futebol
Uma das aspirações de qualquer jogador de futebol é atuar pela seleção do seu país. No entanto, tem se tornado cada vez mais frequente a troca de nacionalidade para jogar por equipes de outras nações. Inclusive, os brasileiros são uns dos que mais fazem esse tipo de ação.Na Copa do Mundo da Alemanha, em 2006, cinco atletas nascidos no Brasil, jogaram por outras seleções. Esse número pode dobrar no Mundial da África do Sul, neste ano.Joseph Blatter, presidente da Fifa, alertou que não forem tomadas as devidas providências, vai chegar o dia em que um país disputará a Copa apenas com brasileiros naturalizados, como já acontece no Futsal, modalidade em que a Itália tem uma seleção formada só por jogadores nascidos no Brasil.Para tentar reduzir a quantidade de naturalizações, a entidade máxima do futebol mundial aumentou de dois para cinco anos o tempo mínimo que o jogador tem que viver em um país para que ele possa receber a cidadania e atuar pela seleção local. Outra maneira de tentar reduzir as mudanças de nacionalidade é proibir os atletas que já atuaram em seleções de base de seus países de jogarem por outras equipes nacionais.Atualmente, há cerca de 70 jogadores nascidos no Brasil nesta situação. Destes, pelo menos 10 têm chances reais de disputar a Copa do Mundo da África do Sul. Portugal é o país que conta com mais brasileiros naturalizados em sua seleção. Deco, hoje com 32 anos e ainda titular de Portugal, tem agora a companhia do zagueiro Pepe e do atacante Liédson. Essa relação poderá ter ainda uma quarto nome: o do lateral-esquerdo Evaldo, há sete anos no Sporting Braga. “Seria uma oportunidade única. Vou ficar muito contente se acontecer”, disse o atleta que foi para Portugal com apens 19 anos de idade. Outro brasileiro naturalizado que será presença garantida no Mundial da África do Sul é o volante paulista Marcos Senna. O ex-jogador do Corinthians disputou a Copa de 2006 pela seleção espanhola e vai repetir a dose em 2010. A Itália também poderá usar dois brasileiros naturalizados: o atacante paulista Amauri, do Juventus, já obteve cidadania italiana e aguarda sua primeira convocação. Já o zagueiro Fabiano Santacroce, de apenas 22 anos, jogador do Napoli, é baiano de Camaçari, filho de italiano com brasileira, criado na Itália, é cidadão italiano, e já foi convocado pelo técnico Marcelo Lippi para amistosos. A Alemanha é outra que poderá recorrer ao futebol brasileiro. Os alemães já tiveram o brasileiro naturalizado Paulo Rink na seleção, e devem ter no grupo que o técnico Joachin Law levará ao Mundial, o atacante Cacau, de 28 anos, jogador do Sttutgart. Ele chegou à Alemanha com 18 anos e, em maio de 2009, já cidadão alemão, foi convocado pela primeira vez. Hoje, ele já soma quatro partidas pela Alemanha e está pré-convocado para a Copa. A equipe do Japão é outra que costuma levar brasileiros naturalizados para as Copas que disputa e, em 2010, deve manter a tradição. O zagueiro Marco Túlio é nome certo na África do Sul. Filho de um nipo-brasileiro, mora no Japão há 13 anos. Antes dele, já disputaram um Mundial com a camisa japonesa Wagner Santos (1998) e Alex Santos (2002 e 2006).Benny Feilhaber é carioca e foi para os EUA com os pais quando tinha seis anos de idade. Hoje, aos 25, é convocado com frequência para a seleção americana. Ele enfrentou a seleção brasileira na final da Copa das Confederações de 2009, disputada na África do Sul. Por fim, outro brasileiro que deve figurar na Copa do Mundo deste ano com a camisa de outro país é o volante Leandro Augusto, ex-jogador do Botafogo, e que está cotado para atuar com a camisa da seleção mexicana.texto extraido da universidade aberta do futebol brasileiro postado por Rene

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