quinta-feira, 28 de abril de 2016

UM POUQUINHO DE UM PAIS CHAMADO BRAZIL VERGONHA NACIONAL E INTERNACIONAL FORA GOLPISTAS

O vice-presidente Michel Temer (PMDB) pode assumir o
 comando do país, caso o impeachment da presidente 
Dilma Rousseff (PT) seja confirmado no Senado. Aliados
 dizem que ele é uma opção de mudança para o 
país e fortalecimento do combate à corrupção. Contudo
, o nome peemedebista aparece na investigação da
 Operação Lava Jato, que apura esquema de corrupção
 envolvendo a Petrobras.

Ele foi citado por dois delatores. O empresário Julio
 Camargo, que confessou ter pago propina a
 integrantes do PMDB, disse que soube que Temer 
era um dos beneficiados do suborno, o que é
 negado pelo vice-presidente. Policiais federais
 também acharam uma mensagem no celular de um 
dos sócios da OAS, Léo Pinheiro, que cita um
 pagamento de R$ 5 milhões ao peemedebista. 
Temer alega que o valor foi repassado por meio de doação legal.

Já o senador Delcídio do Amaral diz que Temer
 indicou o diretor da BR Distribuidora, João Augusto 
Henriques, que ocupou o cargo entre 1997 e
 2000 no governo de Fernando Henrique Cardoso. 
Henriques é apontado como responsável por 
realizar negócios ilícitos com etanol. Ele está 
preso sob a acusação de intermediar propina em
 contratos da Petrobras.

O vice também teria indicado outros diretores 
envolvidos no esquema, como Jorge Zelada que ocupou
 a diretoria internacional da estatal em 2008. Ele foi 
condenado a 12 anos de prisão sob a acusação de
 desviar US$ 31 milhões da Petrobras para o PMDB e para ele.

Planilhas na Camargo Corrêa também foram apreendidas
 pela Lava Jato em 2014, citando dois pagamentos de 
US$ 40 mil a Temer. O vice é citado 21 vezes 
em outros documentos apreendidos em outra ação
 da Polícia Federal na Camargo Corrêa. De acordo 
com os dados, o vice de Dilma teria recebido
 US$ 345 mil entre 1996 e 1998, quando era deputado federal.

Contudo, essa ação foi anulada pelo Superior Tribunal 
de Justiça (STJ), que argumentou que a operação foi 
iniciada apenas com base em denúncia anônima, o que
 é considerado ilegal.

O vice-presidente ainda foi acusado duas vezes de 
desvios de recursos do Porto de Santos. Essa 
investigação também foi arquivada, de acordo com o 
jornal "Folha de S. Paulo".

Temer negou envolvimento em qualquer esquema 
apurado na Lava Jato e também nas outras
 operações. Ele alegou que as indicações de João 
Augusto Henriques e Jorge Zelada foram do PMDB de
 Minas Gerais.

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