sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Lixão deteriora rapidamente a APA Ilha Comprida, segundo estudos a respeito da formação geológica de Ilha Comprida publicados na Revista UnG/Geociênci

Lixão deteriora rapidamente a APA Ilha Comprida, segundo estudos a respeito da formação geológica de Ilha Comprida publicados na Revista UnG/Geociências
“A história da evolução geológica e, conseqüentemente geomorfológica, faz com que a Ilha Comprida apresente extrema fragilidade ambiental, mormente na sua extremidade setentrional, como já havia sido constatada pelo menos desde 21 anos antes da criação da APA (GEOBRÁS, 1966), que foi criada através de decreto do Governo Estadual no 26.881 de 1987.

A Ilha Comprida é completamente dependente do continente para suprimento de água potável, que hoje é fornecida pela SABESP (Saneamento Básico do Estado de São Paulo) através da ETA (Estação de Tratamento de água de Iguape).

Tanto o número crescente de turista, além dos residentes no município e principalmente o loteamento clandestino de praticamente toda a Ilha Comprida, comprometendo a qualidade ambiental desta APA, pois praticamente inexiste preocupação das autoridades municipais com as questões ligadas aos saneamento básicos.

Para minimizar os impactos ambientais na APA da Ilha Comprida, que tendem a agigantar-se exponencialmente em função da explosão demográfica, seriam recomendáveis as seguintes medidas de mitigação:
• C onscientização dos munícipes e dos turistas sobre as questões ambientais;
• Regulamentação completa dos loteamentos e demarcações claras dos limites da ZVS (Zona de Vida Silvestre) e ARIE (Área de Relevante Interesse Ecológico) da APA da Ilha Comprida;
• A mpliação da rede de esgotos e da capacidade de tratamento para à toda a população do município de Ilha Comprida;
• C oleta e disposição do lixo doméstico em local mais apropriado, se possível no continente, com mínima preparação do aterro como, por exemplo, a
impermeabilização;
• Coleta seletiva dos lixos doméstico e comercial plásticos, vidros, metais, e papel, como possível implantação da reciclagem;
• Organização de cooperativa de pessoas que vivam de materiais fornecidos pelo lixão, para possibilitar vida mais digna; e
• Organização e credenciamento oficial de entidades ecoturísticas, que cuidem da conservação e proteção de manguezais, dunas e sambaquis.
http://diariodeiguape.com/2009/08/05/cetesb-interdita-lixao-em-ilha-comprida/

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