Autismo e poluição
Novo estudo aponta poluição do ar
como fator de risco para o autismo
Nova pesquisa acrescenta evidências que
mostram uma ligação entre o início da vida,
a exposição à poluição e o desenvolvimento
da doença
expostas à fumaça do escapamento de carros e outros poluentes atmosféricos
durante seus primeiros dias de vida têm uma probabilidade de desenvolver o
autismo de duas a três vezes maior que outras crianças. Essa nova pesquisa dá
mais credibilidade à teoria que liga exposição à poluição no início da vida a
perturbações relacionadas ao autismo.
No estudo, publicado nos Arquivos Gerais de Psiquiatria, os pesquisadores
analisaram cerca de 500 crianças, metade das quais têm autismo. As mães das
crianças deram o endereço de onde moraram durante a gravidez e durante o
primeiro ano de vida dos filhos. Os pesquisadores tomaram essa informação em
conjunto com dados sobre o volume de tráfego, emissão dos veículos, padrões
de vento e estimativas regionais de poluentes, como óxido de nitrogênio e ozônio,
para estimar a provável exposição de cada criança à poluição.
Segundo o estudo, crianças mais expostas à poluição eram mais propensas a
serem diagnosticadas com autismo do que crianças que viviam em cidades com
baixos índices de poluição durante a primeira infância.
Os pesquisadores realçam, entretanto, que as pesquisas não provam que a poluição
é a causa do autismo. “Não estamos dizendo que a poluição do ar causa o autismo.
Estamos dizendo que pode ser um fator de risco”, declarou Heather Volk, principal
autora do estudo e professora assistente de medicina preventiva na Universidade
do Sul da Califórnia. “Autismo é um distúrbio complexo e é provável que existam
muitos fatores que contribuem para a disfunção”, concluiu.
fonte OPINIÃO&NOTICIA
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