domingo, 9 de dezembro de 2012

Autismo e poluição

Novo estudo aponta poluição do ar

 como fator de risco para o autismo

Nova pesquisa acrescenta evidências que

mostram uma ligação entre o início da vida,

 a exposição à poluição e o desenvolvimento

da doença

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Crianças expostas a poluentes
De acordo com um novo estudo realizado na Califórnia, Estados Unidos, crianças
expostas à fumaça do escapamento de carros e outros poluentes atmosféricos
 durante seus primeiros dias de vida têm uma probabilidade de desenvolver o
 autismo de duas a três vezes maior que outras crianças. Essa nova pesquisa dá
 mais credibilidade à teoria que liga exposição à poluição no início da vida a
 perturbações relacionadas ao autismo.
No estudo, publicado nos Arquivos Gerais de Psiquiatria, os pesquisadores
analisaram cerca de 500 crianças, metade das quais têm autismo. As mães das
 crianças deram o endereço de onde moraram durante a gravidez e durante o
primeiro ano de vida dos filhos. Os pesquisadores tomaram essa informação em
conjunto com dados sobre o volume de tráfego, emissão dos veículos, padrões
de vento e estimativas regionais de poluentes, como óxido de nitrogênio e ozônio,
 para estimar a provável exposição de cada criança à poluição.
Segundo o estudo, crianças mais expostas à poluição eram mais propensas a
serem diagnosticadas com autismo do que crianças que viviam em cidades com
baixos índices de poluição durante a primeira infância.
Os pesquisadores realçam, entretanto, que as pesquisas não provam que a poluição
é a causa do autismo. “Não estamos dizendo que a poluição do ar causa o autismo.
 Estamos dizendo que pode ser um fator de risco”, declarou Heather Volk, principal
autora do estudo e professora assistente de medicina preventiva na Universidade
do Sul da Califórnia. “Autismo é um distúrbio complexo e é provável que existam
 muitos fatores que contribuem para a disfunção”, concluiu.

fonte OPINIÃO&NOTICIA

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