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sexta-feira, 31 de agosto de 2012
REFLETINDO: bRASIL
NÚMEROS DE VEREADORES
NAS CÂMARAS MUNICIPAIS
CRESCEU E MAIS AINDA OS
ABUSIVOS SALÁRIOS
FARDO DEMASIADO PARA NOSSO
POVO QUE REALMENTE TRABALHA
ONDE SE PAGA POUCO MAIS
DE SEISCENTOS REAIS DE SALÁRIO
MÍNIMO
ENQUANTO ISTO OS PSEUDOS
REPRESENTANTES DO POVO
CHAMADOS DE VEREADORES
EM SUA MAIORIA OMISSOS HÁ
EM SUA MAIORIA OMISSOS HÁ
UMAS POUCAS HORAS TRABALHADA
E QUE TRABALHÃO COM SEUS SUPER
SALÁRIOS
AS VEZES
E QUE TRABALHÃO COM SEUS SUPER
SALÁRIOS
AS VEZES
APENAS EM DUAS REUNIÕES MENSAIS
LAMENTÁVEL
SABER QUE O BRASIL É UM DOS POUCOS
PAISES QUE SE PAGA SALÁRIOS
A VEREADORES
A VEREADORES
BARBOSA FERRAZ – Vereadores
Aumentam Salários E Presidente
Da Câmara Irá Receber Quase
Cinco Mil Reais.
Os vereadores da câmara municipal de Barbosa Ferraz aprovaram nesta
semana um aumento de salário para os cargos de vereador, prefeito,
vice-prefeito e secretários municipais.
Vereadores: R$ 3.490,00
Presidente da Câmara: R$ 4.74 0,00
Prefeito: R$ 14 Mil reais
Vice-prefeito: R$ 4.700,00
Secretários Municipais: R$ 3.200,00
Se forem consideradas as diárias que todos têm direito, os salários
podem chegar a valores muito superiores a estes.
O município pode ter dificuldade no próximo ano, devido ao corte no
repasse do FPM do município de Barbosa Ferraz.
Já na cidade de Engenheiro Beltrão os vereadores fizeram o contrário
do que os vereadores de Barbosa Ferraz e reduziram em R$ 500,00 os
salários dos vereadores e o do prefeito ficou em R$ 9 Mil reais, cinco
Os valores acima foram publicados e divulgados no jornal Tribuna de Campo
Mourão e os novos salários serão pagos a partir do próximo ano.
Estudo revela que a maioria das
prefeituras gasta mal o dinheiro
do contribuinte
A avaliação usou os números fornecidos pelas prefeituras
para a Secretaria do Tesouro Nacional.
A forma como as prefeituras brasileiras gastam o dinheiro dos contribuintes
começou a ser acompanhada por um Índice da Federação das Indústrias
do Rio de Janeiro.
A primeira pesquisa mostrou que a maioria dos municípios tem dificuldade
pra fechar as contas.
Cabe aos municípios melhorar a vida dos brasileiros. Educação, saúde, ruas
asfaltadas.
E para isso, as mais de cinco mil cidades do país juntas administram
R$ 300 bilhões. Orçamento maior do possuem países como Argentina e
Chile juntos.
A avaliação usou os números fornecidos pelas prefeituras para a Secretaria
do Tesouro Nacional.
As notas são o resultado de quanto cada município arrecada, como gasta
, a capacidade de pagar as dívidas e de investir em melhorias.
A maioria das cidades (64%) recebeu as piores notas, ou seja, tem situação
fiscal difícil ou crítica.
Apenas 2% (95 cidades) ganharam a nota mais alta, porque mostraram
excelência na gestão dos recursos.
Um grande orçamento e milhões de habitantes não são garantias de saúde
financeira. Municípios pequenos tiveram resultados melhores do que algumas
das maiores cidades do país. Somente três capitais ganharam a nota mais alta.
Nas regiões Sul e Sudeste ficam 81 dos 100 municípios com as melhores notas.
Já no Nordeste estão 85 dos 100 últimos colocados.
E o principal motivo para esta diferença é o gasto com a folha de pagamentos.
Ao todo, 277 das 384 prefeituras que não respeitam a lei de responsabilidade
fiscal. A região Nordeste tem a maior concentração de prefeituras que não
respeitam a lei de responsabilidade fiscal. Ela estipula um teto de 60% do
orçamento para gastos com pessoal.
Ao todo, 98% das prefeituras dependem de repasses dos governos dos estados
e de recursos federais para pagar funcionários.
"Esse dado é grave.O estudo mostra necessidade de a sociedade acompanhar
esses gastos com maior lupa, assim como os governantes levarem em
consideração despesas e receitas dos municípios pra que a gente tenha
uma gestão publica mais eficiente", diz Guilherme Mercês, gerente de
estudos econômicos da Firjan.
CABIDE DE EMPREGOS NAS AREAS FEDERAIS ESTADUAIS E MUNICIPAIS UM PAIS DOENTE DE INVESTIMENTOS QUE NUNCA SOBRAM PELO MAU USO E DOS PARASITAS
As promotorias de Defesa do Patrimônio Público e Social têm 354 ações
judiciais em curso que, somadas, totalizam o valor de R$ 6.657.006.280,80.
2; O levantamento foi feito pelo Núcleo de Análise e Distribuição de Feitos
da Prodep entre as ações apresentadas nos últimos dez anos.
A maioria das ações que aguarda decisão é contra o GDF e seus órgãos
de administração direta e indireta, como secretarias, autarquias e
empresas públicas. Especializadas em questões ligadas à administração
pública, as seis promotorias tentam evitar que recursos e bens públicos
sejam usados indevidamente pelos gestores.
Há processos à espera de sentença que foram iniciados ainda em 2002
. Mas a maioria dos procedimentos foi apresentada de 2008 para cá.
Canteiros
Embargadas pelo Ministério Público, as obras do VLT (Veículo Leve
sobre Trilhos) respondem por quase metade do valor das ações que
esperam por julgamento (R$ 3 bilhões). Por suspeita de conluio entre as
empresas concorrentes, o MP conseguiu parar temporariamente os
contratos para a implantação do novo sistema de transporte.
Em decisão de dezembro do ano passado, os desembargadores
confirmaram as suspeitas dos promotores e anularam os dois contratos.
A questão agora está no (STJ) Superior Tribunal de Justiça.
Os canteiros do VLT estão parados há dois anos. O GDF tenta fazer um
novo edital para retomar as obras, mas a proposta tem sido barrada
seguidas vezes pelo Ministério Público.
Orquestra
Outra ação das promotorias ainda não julgada pede a devolução de
R$ 6 milhões em recursos públicos usados pela Associação Amigos
Pró-Orquestra Sinfônica de maneira supostamente indevida.
Para evitar questionamentos judiciais, os promotores sugerem que os
gestores respeitem os pareceres de seus órgãos de auditoria internos
e fortaleça a Secretaria de Transparência e Controle.
Cabides de emprego
Pelo menos 22 ações civis públicas foram iniciadas para tentar diminuir
irregularidades no serviço público.
A Constituição diz que a forma de ingresso no corpo de funcionários do
Estado para cargo em comissão será sempre para o desempenho de
“atribuições de direção, chefia e assessoramento”.
No DF, esse princípio era desrespeitado. As repartições contavam com
grande número de servidores comissionados sem nenhum vínculo e
, geralmente, sem relação de confiança com o chefe direto.
quinta-feira, 30 de agosto de 2012
SALÁRIOS DE DEPUTADOS UMA DISCREPÂNCIA VERGONHOSA PARA COM OS DEMAIS ASSALARIADOS BRASILEIROS
Uma questão me intriga. Independentemente de alguém achar que é fora de propósito pedir um aumento de salário quando o mundo está em crise — e esta acaba respingando por aqui –, por que motivos esses aumentos têm que ser dados em prestações? Pergunto isso porque nunca vi os reajustes de salários de deputados e senadores serem dados em parcelas. É tudo à vista e sem desconto.
Para eles sempre há um jeito de tirar dinheiro de algum lugar, mas quando o aumento é para funcionários públicos a coisa fica complicada, o aumento tem que ser num percentual moderado e parcelado para não bagunçar o planejamento do governo. O aumento deles e das verbas de gabinete nunca são problemas.
Mas talvez não seja correto não atender a um pedido de homens sérios, que sempre fizeram seu dever de casa, buscando melhorar a vida de seus eleitores e cumprindo todas as promessas feitas na época da campanha e que sempre reclamam (nem todos) que ganham pouco, trabalham muito e são pobres coitados explorados pela sociedade. Um exemplo disso é o deputado Abelardo Camarinha, que afirmou que é impossível se viver (ou seria sobreviver?) com um salário de R$ 12 mil. Camarinha até lançou um desafio para ver se alguém conseguiria.
Ah, você esqueceu que ele falou isso? Pois eu não.
Caras, bocas e números. Mais nada!
Ontem me furtei do meu tempo precioso em que iria ler um bom livro para poder ver para crer. E não gostei nada do que vi.
Assisti ontem o horário eleitoral gratuito e foi um desfile de caras, bocas e números.
Os candidatos a vereador que conseguiram aparecer no curto espaço de tempo que tinham não disseram (quase) nada. Uns só diziam seu nome e o número. E outros conseguiram ainda cuspir algumas promessas — sempre as mesmas — e eu me achei à deriva buscando um porto seguro.
Nunca vi tantos candidatos que não me disseram absolutamente nada. Alguns poderiam até tentar conquistar o eleitor por ter uma cara boa (não disse bonita), que pudesse passar algo bom. Mas não vi isso.
Por isso vou concordar em parte (pouca parte, diga-se de passagem) com o que disse Lindenberg Farias. “Procure conhecer quem é o seu candidato de verdade”. E eu ainda completaria: não tente se iludir. Isso não é brincadeira. Não é novela. É a nossa vida sendo decidida, pois serão justamente os vereadores que poderão criar projetos para termos uma vida melhor e com qualidade. Mas para isso acontecer você tem que querer.
Se liga quando for votar.
Enquanto isso…
Enquanto o julgamento do mensalão não chega ao momento José Dirceu, este parece estar tranquilo (até demais), pois não tem deixado de se encontrar com Lula, sempre com um sorriso estampado no rosto e relaxado a ponto de ter sido flagrado pelo escritor Fernando Morais em uma visita sua deitado numa poltrona assistindo ao filme Tintim.
Para quem está sendo acusado de tanta coisa, Dirceu parece que não está nem aí… Como na música.
Censo quase comum!
Pelo menos até o presente momento seis dos 11 ministros já se convenceram de que o dinheiro do esquema do mensalão, que nunca existiu para uma parcela de lunáticos que só enxergam o que querem, não era privado. Se não era privado era então… Público. Bingo!
Mas se precisar, eu até me ofereço para desenhar para essas pessoas. E mesmo assim não sei se elas irão entender, pois até agora essas pessoas que batem pé firme dizendo que nada disso aconteceu dificilmente irão entender algo mesmo que desenhado.
Rezemos para que pelo menos os ministros continuem com a mente clara e os olhos aguçados para julgar os fatos que estão aí para quem quiser ver.
Lewandowski não é o dono da verdade!
Depois que o voto de Lewandowsky absolveu o deputado João Paulo Cunha, que poderá receber a pena de pelo menos 9 anos de prisão, o que o levará a renunciar sua candidatura em Osasco (sorte deles), o advogado Alberto Toron, que defende João, disse que com esse voto fica provado que “não houve corrupção”. Como assim? Será que a palavra de Lewandowsky é tão pesada assim que se torna quase uma verdade absoluta? De onde esse advogado tirou isso? Da mesma cartola de onde os mensaleiros pretendem tirar o pozinho de pirlipimpim que irá mudar o rumo da história?
Ledo engano.
Mas o próprio Lewandowsky parece ter assumido o papel do contra. Se o relator, Joaquim Barbosa, diz “A”, ele diz “B”, se diz azul, ele diz amarelo. O que me causa estranheza é como uma verdade, como os fatos podem se tornar tão diferentes para duas pessoas que têm a expertise, o esclarecimento, o estudo e (será) o bom senso. O julgamento acabou se tornando um duelo interno entre Lewandowsky e Joaquim Barbosa, o que não deveria nem acontecer da forma que está se desenhando.
Enfim, eles que são togados que se entendam. Ou não. Mas que isso não seja motivo para bagunçar esse julgamento que marcará a história deste país de forma tão feia pelo próprio teor do que se está julgando.
Não merecíamos isso.
Peluso fez seu papel!
Peluso, que se despede depois de nove anos de trabalhos na Corte, cumpriu seu papel e proferiu sua sentença, condenando, entre outros, o petista João Paulo Cunha e pedindo seis anos de prisão ao condenado.
Peluso mostrou seriedade, serenidade e decência ao olhar os fatos como eles foram apresentados. Sem tirar nem pôr.
Pena que não poderemos mais ter o voto de Peluso para os demais réus. Pena mesmo. Azar o nosso e sorte deles. Com certeza.
Parabéns, ministro. E obrigado.
E também enquanto isso…
Como eu já disse, é bom ficarmos de olho no mensalão e de olho nas eleições. O TRE barrou a candidatura de Rosinha Garotinho. O PMDB-BA vai pedir a cassação da deputada estadual Cláudia Oliveira, que é candidata à prefeitura de Porto Seguro e foi flagrada num vídeo onde dizia que iria embolsar uma graninha de uma obra. Ela nega e diz que foi algo forjado por seus adversários. Tão fácil pôr a culpa nos outros. Já o Ministério Público Eleitoral instaurou procedimento administrativo para investigar irregularidades na campanha do candidato a vereador Wagner Bororó.
O tempo vai passando e mais podres vão aparecendo. Não me espantaria se, no final da festa, tivéssemos apenas meia dúzia de candidatos aptos a receberem o seu voto.
Enfim…
Salvem baleias. Não joguem lixo no chão. Não fumem em ambiente fechado
fonte OPINIÃO &NOTICIA
fonte OPINIÃO &NOTICIA
Ato médico aprovado,
a vergonha para os
médicos éticos
Aprovado na última quarta-feira pela Comissão de Constituição e Justiça do
Congresso do Senado Federal, o texto do relator Antônio Carlos Valadares
estabelece uma hierarquia entre a medicina e as outras profissões da área
da saúde, condicionando à autorização do médico o acesso aos serviços de saúde.
Congresso do Senado Federal, o texto do relator Antônio Carlos Valadares
estabelece uma hierarquia entre a medicina e as outras profissões da área
da saúde, condicionando à autorização do médico o acesso aos serviços de saúde.
Biomédicos, farmacêuticos, enfermeiros, psicólogos, acupunturistas, nutricionistas, fisioterapeutas, odontólogos, fonoaudiólogos, optometristas, terapeutas ocupacionais,
biólogos e outros profissionais da saúde não podem mais exercer cargos de chefia e
direção em núcleos multidisciplinares de saúde, mas apenas de direção
administrativa de serviços. A própria filosofia e prática multidisciplinar, que já
vem engatinhando
no SUS, em tentativas sempre derrubadas pelas políticas médicas corporativistas
, entra num
retrocesso sem parâmetros na história.
biólogos e outros profissionais da saúde não podem mais exercer cargos de chefia e
direção em núcleos multidisciplinares de saúde, mas apenas de direção
administrativa de serviços. A própria filosofia e prática multidisciplinar, que já
vem engatinhando
no SUS, em tentativas sempre derrubadas pelas políticas médicas corporativistas
, entra num
retrocesso sem parâmetros na história.
O Conselho Federal de Medicina, que articula desde 2002 a aprovação do Ato Médico,
acredita que a necessidade de regulamentação da profissão é fundamental já que há
dois mil anos, quando foi fundada, não existiam outros profissionais de saúde e, assim,
todos os diagnósticos e prevenções estavam sob controle dos médicos. Os primeiros
textos do Ato Médico reivindicavam que a aplicação de simples injeções fosse
exclusividade dos médicos, por exemplo. A regulamentação da profissão é um
direito dos médicos, mas as reivindicações estapafúrdias deixam claro que é apenas
uma briga de mercado, uma tentativa de bloqueio corporativista contra o crescimento
das outras profissões e não a favor da medicina.
acredita que a necessidade de regulamentação da profissão é fundamental já que há
dois mil anos, quando foi fundada, não existiam outros profissionais de saúde e, assim,
todos os diagnósticos e prevenções estavam sob controle dos médicos. Os primeiros
textos do Ato Médico reivindicavam que a aplicação de simples injeções fosse
exclusividade dos médicos, por exemplo. A regulamentação da profissão é um
direito dos médicos, mas as reivindicações estapafúrdias deixam claro que é apenas
uma briga de mercado, uma tentativa de bloqueio corporativista contra o crescimento
das outras profissões e não a favor da medicina.
O cerco aos profissionais de saúde não-médicos foi longe, e mesmo depois de tantos
remendos, ainda apresenta problemas. No artigo 4º da PL aprovada, o diagnóstico
nosológico se transforma em exclusividade dos médicos e atrapalha diretamente o
exercício de outros profissionais de saúde, como os psicólogos, que agora não podem
mais diagnosticar sinais e sintomas das doenças.
remendos, ainda apresenta problemas. No artigo 4º da PL aprovada, o diagnóstico
nosológico se transforma em exclusividade dos médicos e atrapalha diretamente o
exercício de outros profissionais de saúde, como os psicólogos, que agora não podem
mais diagnosticar sinais e sintomas das doenças.
Fisioterapeutas que atendem pacientes com problemas respiratórios ficarão literalmente segurando o balcão na mão até a chegada do médico: a “definição da estratégia
ventilatória inicial” passa a ser uma exclusividade médica.
ventilatória inicial” passa a ser uma exclusividade médica.
As enfermeiras brasileiras continuam de bandeja na mão diante da aprovação do Ato
Médico, que propõe um modelo falido de atendimento à saúde, centrado no
atendimento clínico, medicamentoso, intervencionista e hospitalocêntrico, ou seja,
tudo aquilo que enriquece médicos e corporações privadas de saúde. A prestação
de serviços desse modus operandi aos cidadãos é o que temos visto diariamente
estampando capas de jornais. Os médicos estão sobrecarregados, há sobra de
clientes pobres, a briga é por clientes de alto padrão e os argumentos caem como
luva para uma sociedade que foi aculturada à mitomania médica.
Médico, que propõe um modelo falido de atendimento à saúde, centrado no
atendimento clínico, medicamentoso, intervencionista e hospitalocêntrico, ou seja,
tudo aquilo que enriquece médicos e corporações privadas de saúde. A prestação
de serviços desse modus operandi aos cidadãos é o que temos visto diariamente
estampando capas de jornais. Os médicos estão sobrecarregados, há sobra de
clientes pobres, a briga é por clientes de alto padrão e os argumentos caem como
luva para uma sociedade que foi aculturada à mitomania médica.
Aprovado o Ato Médico e posto em prática, vamos ter falta de médicos no SUS e
excesso de médicos em clínicas privadas de fonoaudiologia, fisioterapia, casas de parto, brincando de chefes sabe-se lá com que ideias de poder. A desvalorização dos outros profissionais de saúde, que vieram crescendo na área privada mais rapidamente
do que na pública, vai supervalorizar a figura do médico no atendimento público.
Um grande golpe em que a classe médica será a única beneficiada.
excesso de médicos em clínicas privadas de fonoaudiologia, fisioterapia, casas de parto, brincando de chefes sabe-se lá com que ideias de poder. A desvalorização dos outros profissionais de saúde, que vieram crescendo na área privada mais rapidamente
do que na pública, vai supervalorizar a figura do médico no atendimento público.
Um grande golpe em que a classe médica será a única beneficiada.
A competência médica não está em cheque, nunca esteve, os médicos sempre
tiveram e sempre terão o seu lugar na sociedade; o choque é entre a visão
corporativista, fechada, que não dialoga com a saúde de maneira multidisciplinar
e as novas formações, muitas delas nem tão novas, que não vêem a saúd
apenas como ausência de doença, mas sob conceitos mais amplos. O que faz
falta atualmente nos hospitais públicos é a presença maior de outros profissionais
de saúde, eles serviriam para, no mínimo, desafogar as filas, mas obviamente não
é invertendo a lógica que se encontrará a solução do caminho do meio.
tiveram e sempre terão o seu lugar na sociedade; o choque é entre a visão
corporativista, fechada, que não dialoga com a saúde de maneira multidisciplinar
e as novas formações, muitas delas nem tão novas, que não vêem a saúd
apenas como ausência de doença, mas sob conceitos mais amplos. O que faz
falta atualmente nos hospitais públicos é a presença maior de outros profissionais
de saúde, eles serviriam para, no mínimo, desafogar as filas, mas obviamente não
é invertendo a lógica que se encontrará a solução do caminho do meio.
Os psicólogos e nutricionistas, por exemplo, não estão reivindicando receitar
medicamentos, mas defendendo o direito de muitos cidadãos de curarem seus
transtornos emocionais sem entupir-se de medicamentos e aumentar as filas das
cirurgias desnecessárias. As categorias atingidas não estão reivindicando poder
sobre a saúde das pessoas e muito menos sobre suas doenças, seus pesares,
mas é exatamente isso que o Ato Médico significa: um maior poder dos médicos,
como se já não fosse grande o bastante, sobre nossa saúde e principalmente
nossas doenças, quando nos tornamos extremamente vulneráveis.
medicamentos, mas defendendo o direito de muitos cidadãos de curarem seus
transtornos emocionais sem entupir-se de medicamentos e aumentar as filas das
cirurgias desnecessárias. As categorias atingidas não estão reivindicando poder
sobre a saúde das pessoas e muito menos sobre suas doenças, seus pesares,
mas é exatamente isso que o Ato Médico significa: um maior poder dos médicos,
como se já não fosse grande o bastante, sobre nossa saúde e principalmente
nossas doenças, quando nos tornamos extremamente vulneráveis.
Tenho conversado com vários amigos médicos e nenhum deles é a favor do Ato
Médico, todos eles trabalham em conjunto com outros profissionais de saúde,
encaminham pacientes para psicólogos, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas
e nenhum deles acha graça da síndrome da sexta-feira à noite, quando os
médicos plantonistas recebem nos hospitais pessoas que não têm doença
alguma, apenas carência, dor de solidão.
Médico, todos eles trabalham em conjunto com outros profissionais de saúde,
encaminham pacientes para psicólogos, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas
e nenhum deles acha graça da síndrome da sexta-feira à noite, quando os
médicos plantonistas recebem nos hospitais pessoas que não têm doença
alguma, apenas carência, dor de solidão.
Meus amigos médicos éticos pensam que é preciso melhorar o acesso a outras
categorias, ampliar vagas nos hospitais e maternidades para outras categorias
e não o contrário. Eles sabem que muitos de seus colegas se chateiam com as
carências da sexta-feira à noite e são capazes de receitar remédios para dormir, irresponsavelmente, apenas para não encaminhar a um outro profissional
melhor habilitado. De qualquer maneira não há nos hospitais plantonistas
de outras áreas e, com a aprovação do Ato Médico, a tendência do quadro
não é melhorar.
categorias, ampliar vagas nos hospitais e maternidades para outras categorias
e não o contrário. Eles sabem que muitos de seus colegas se chateiam com as
carências da sexta-feira à noite e são capazes de receitar remédios para dormir, irresponsavelmente, apenas para não encaminhar a um outro profissional
melhor habilitado. De qualquer maneira não há nos hospitais plantonistas
de outras áreas e, com a aprovação do Ato Médico, a tendência do quadro
não é melhorar.
O momento não é bom para centralizar a saúde ainda mais nas mãos dos
médicos. Como temos visto aqui nessa coluna, as parteiras e enfermeiras
obstetras têm feito muita falta dentro dos hospitais para diminuir o
vergonhoso número de cesarianas no país. O Ato Médico vai contra o
desenvolvimento de uma medicina humanizada, que é necessariamente
rica em multidisciplinaridade. Por vaidade da corporação e reserva de
mercado as mulheres não podem contar com uma assistência digna no
trabalho de parto, sendo rotineiramente encaminhadas, com as desculpas
mais estapafúrdias e sem base científica, diretamente para a cirurgia de
extração de bebês, mais rápida e mais rentável e também mais arriscada
para a saúde da dupla mãe-bebê.
médicos. Como temos visto aqui nessa coluna, as parteiras e enfermeiras
obstetras têm feito muita falta dentro dos hospitais para diminuir o
vergonhoso número de cesarianas no país. O Ato Médico vai contra o
desenvolvimento de uma medicina humanizada, que é necessariamente
rica em multidisciplinaridade. Por vaidade da corporação e reserva de
mercado as mulheres não podem contar com uma assistência digna no
trabalho de parto, sendo rotineiramente encaminhadas, com as desculpas
mais estapafúrdias e sem base científica, diretamente para a cirurgia de
extração de bebês, mais rápida e mais rentável e também mais arriscada
para a saúde da dupla mãe-bebê.
Por estudarem demais as tecnologias, os procedimentos, as químicas dos
remédios e menos a fisiologia do corpo humano e sua estreita relação com
hormônios e sintomas comportamentais, os pediatras são os maiores
incentivadores de desmames precoces. A maior parte dos bebês nascidos
no Brasil já sai do hospital com uma receita de leite artificial. Não é costume
desse profissionais, médicos pediatras, encaminhar as parturientes para os
bancos de leite, locais em que elas teriam acesso a informações de qualidade,
técnicas de pega, atendimento ou encaminhamento à atenção física e
psicológica adequada por outros profissionais de saúde.
remédios e menos a fisiologia do corpo humano e sua estreita relação com
hormônios e sintomas comportamentais, os pediatras são os maiores
incentivadores de desmames precoces. A maior parte dos bebês nascidos
no Brasil já sai do hospital com uma receita de leite artificial. Não é costume
desse profissionais, médicos pediatras, encaminhar as parturientes para os
bancos de leite, locais em que elas teriam acesso a informações de qualidade,
técnicas de pega, atendimento ou encaminhamento à atenção física e
psicológica adequada por outros profissionais de saúde.
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