A francesa Dassault deve participar do desenvolvimento do novo avião militar da Embraer, o KC-390, que vai ser usado para transporte de tropas e cargas e reabastecimento de outras aeronaves em voo.
De acordo com um executivo da Embraer, que pediu para não ser identificado, a parceria com a Dassault no projeto está incluída no pacote de transferência de tecnologia oferecido ao governo brasileiro como contrapartida à compra de 36 caças Rafale F3.
Anunciado anteontem, o acordo com o governo francês prevê, além dos aviões de combate, a compra pelo Brasil de 50 helicópteros e cinco submarinos –sendo um com propulsão nuclear. O negócio é avaliado em cerca de R$ 32 bilhões, a serem pagos em 20 anos.
Em comunicado divulgado anteontem, o presidente francês Nicolas Sarkozy já havia anunciado a disposição de seu país em comprar dez unidades do KC-390. A medida é apontada como um dos fatores que contribuíram para a decisão do Brasil de optar pelo Rafale –a concorrência ainda estava em andamento e incluía jatos da Boeing e da Saab.
Os estudos da Embraer para o desenvolvimento da aeronave de transporte militar começaram em 2007. Mas o projeto só ganhou força em abril deste ano, após a assinatura de um acordo com a Força Aérea Brasileira que rendeu à empresa aporte de R$ 1,3 bilhão.
A previsão é que o KC-390 comece a voar em 2015 e substitua os Hércules C-130 usados atualmente pela FAB (Força Aérea Brasileira).
Entre os interesses da Embraer na parceria com a Dassault estão a transferência de tecnologia do sistema eletrônico de comando de aeronaves, conhecido como fly-by-wire, e o desenvolvimento de materiais compostos usados na estrutura de aviões.
Professor de sistemas elétricos e eletrônicos embarcados do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), Geraldo Adabo diz que, no fly-by-wire, os cabos mecânicos são substituídos por um sistema eletrônico. Hoje a Embraer domina apenas parcialmente essa tecnologia.
“É uma tecnologia muito cara e complexa, que exige muitos testes. Basicamente, a troca dos cabos mecânicos pelos fios deixa a aeronave mais leve, o que resulta em economia de combustível, além de simplificar a manutenção do avião”, afirma.
Aumentar a eficiência da aeronave por meio de redução de consumo de combustível também é o objetivo do uso de materiais compostos pela industria aeronáutica, diz o professor associado da faculdade de engenharia mecânica da Unicamp, Paulo Sollero.
“São materiais muito leves e rígidos, que aguentam grandes esforços, por isso são ideais para a aviação”, diz ele.
Os estudos da Embraer para o desenvolvimento da aeronave de transporte militar começaram em 2007. Mas o projeto só ganhou força em abril deste ano, após a assinatura de um acordo com a Força Aérea Brasileira que rendeu à empresa aporte de R$ 1,3 bilhão.
A previsão é que o KC-390 comece a voar em 2015 e substitua os Hércules C-130 usados atualmente pela FAB (Força Aérea Brasileira).
Entre os interesses da Embraer na parceria com a Dassault estão a transferência de tecnologia do sistema eletrônico de comando de aeronaves, conhecido como fly-by-wire, e o desenvolvimento de materiais compostos usados na estrutura de aviões.
Professor de sistemas elétricos e eletrônicos embarcados do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), Geraldo Adabo diz que, no fly-by-wire, os cabos mecânicos são substituídos por um sistema eletrônico. Hoje a Embraer domina apenas parcialmente essa tecnologia.
“É uma tecnologia muito cara e complexa, que exige muitos testes. Basicamente, a troca dos cabos mecânicos pelos fios deixa a aeronave mais leve, o que resulta em economia de combustível, além de simplificar a manutenção do avião”, afirma.
Aumentar a eficiência da aeronave por meio de redução de consumo de combustível também é o objetivo do uso de materiais compostos pela industria aeronáutica, diz o professor associado da faculdade de engenharia mecânica da Unicamp, Paulo Sollero.
“São materiais muito leves e rígidos, que aguentam grandes esforços, por isso são ideais para a aviação”, diz ele.
ACHEI LINDO como queria voar num deste.. e como disse na reportagem leve e aguenta muito
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