Empresa De Senador Deve
A Previdência
E Ele Vai Conduzir Reforma Previdenciária
- 27/03/2017
Empresa ligada ao presidente do Senado,
Eunício Oliveira
(PMDB-CE), a Confederal Vigilância e
Transporte de Valores
tem ao menos R$ 8,478 milhões em
dívidas previdenciárias
com a União, segundo levantamento
feito pela reportagem
no site da Procuradoria-Geral da Fazenda
Nacional. O total
é referente a três débitos com a União.
Como presidente do Senado, caberá ao
peemedebista
conduzir a votação das reformas
trabalhista e da
Previdência na Casa.
A Maior Dívida PrevidenciárDa Confederal É De R$ 5,943 Milhões Referente À Unidade Em Brasília (DF).
Os Outros Dois Débitos São De
R$ 1,479 Milhão, No Rio, E De
R$ 1,054 Milhão, Em Aparecida
De Goiânia (GO)
– Todos Estão Inscritos Na Dívida
Ativa Da União. O Ministério Da
Fazenda Não Divulga Detalhes,
Sob O Argumento De Que É De
“Acesso Exclusivo Do Devedor”.
Segundo a Fazenda, a Dívida Ativa é composta
por todos
os débitos com a União, de natureza tributária
ou não, que
não foram quitados por empresas ou pessoas
físicas após o
fim do prazo fixado para pagamento. De
acordo com o
órgão, a lista não traz débitos que estão sendo
parcelados
pelo devedor, suspensos por decisão judicial
ou alvo de ação
para discutir a natureza da obrigação ou valor.
Operação
Administrada pelo sobrinho de Eunício, Ricar
do Lopes
Augusto, a Confederal foi um dos alvos da
Operação Satélites,
deflagrada na terça-feira passada pela Polícia
Federal como
primeiro desdobramento da Lava Jato com
base nas delações
da Odebrecht.
Ricardo Lopes Augusto foi citado na delação do
ex-diretor da
empreiteira Cláudio Melo Filho. Melo disse
à Procuradoria-Geral
da República ter pago Eunício duas parcelas de
R$ 1 milhão
cada, entre 2013 e 2014. O valor seria
contrapartida à aprovação
de uma medida provisória. Segundo
o colaborador, o peemedebista
enviou o sobrinho como “preposto”.
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