A SAGA DOS INTOCÁVEIS
DO PSDB
Serra pode ser ministro?
Embora tenha tido seu casoofuscado pela prisão
de Sergio Cabral, o chanceler
José Serra continua sendo
um problema para o governo
Michel Temer; sua
presença à frente do Itamaraty
representa um
constrangimento crescente para
o Planalto;
se antes o tucano era acusado
pela Odebrecht
de receber R$ 23 milhões numa
conta secreta na
Suíça, soube-se essa semana que
numa obra de
sua administração, a ampliação
das avenidas
marginais de São Paulo, foram
repassados
nada menos que R$ 89,5 milhões
para dois
operadores financeiros presos
pela Lava Jato;
a questão é: até quando Temer
irá segurar Serra em sua equipe?
Se os R$ 23 milhões não foram suficientes para convencer Temer da
incompatibilidade de se manter Serra no
governo, um novo motivo surgiu nessa
quarta-feira. A nova revelação diz respeito
à movimentação financeira de dois
operadores financeiros presos pela Operação
Lava Jato: Adir Assad e Rogério Tacla Duran.
De acordo com reportagem publicada nesta
quarta-feira, ambos movimentaram nada
menos que R$ 89,5
milhões decorrentes de um contrato da
ampliação
das avenidas marginais em São Paulo,
uma obra realizada quando Serra foi
governador de São
Paulo e se preparava para disputar a
presidência da
República (leia aqui). O consórcio
responsável era
liderado pela Delta Engenharia, de
Fernando
Cavendish, que era um dos principais
contratantes
da dupla Assad e Duran.
De acordo com as investigações, esses
dois operadores
eram especializados e simular serviços
para as empreiteiras
e gerar dinheiro em caixa para pagamentos
de propinas.
Ou seja: tudo indica que Serra, mesmo
blindado por
grande parte da imprensa, acabará se
tornando
insustentável no cargo, mais cedo
ou mais tarde.
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