DEPOIS DE
SERRA,
ALCKMIN, O
“SANTO”,
CAI NA
DELAÇÃO DA
ODEBRECHT
29 DE OUTUBRO DE 2016 ÀS 09:23 // RECEBA O 247 NO TELEGRAM
247 - Não está fácil a vida dos tucanos. Um dia depois de vir à tona a denúncia de que José Serra recebeu da Odebrecht R$ 23 milhões em propina por meio de uma conta na Suíça, o fogo é disparado contra outro cacique do PSDB que visa a presidência da República.
Reportagem da revista Veja neste fim de semana aponta que o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), também é citado na delação da maior empreiteira do País e confirma que Alckmin é o "Santo" das planilhas da construtora.
A ele, foram pagos R$ 500 mil em duas parcelas, a pedido de um diretor de contrato
da Odebrecht que era responsável pelas obras na
Linha 4 do Metrô, de acordo com planilha obtida
pela Polícia Federal na 35ª fase da Operação Lava Jato.
O documento aponta repasse de propina da
Odebrecht a governos de vários partidos e
todas as esferas em diversas obras no Brasil,
entre elas o aeroporto Santo Dumont, no Rio
de Janeiro, que é governado pelo PMDB, e o
Rodoanel e o Metrô em São Paulo.
No início de outubro, a revista Carta Capital já havia sugerido
que "Santo" fosse o governador. Na ocasião, a
revista cobrou a Lava Jato pelo fato de que,
desde março, quando o codinome apareceu
pela primeira vez, como beneficiário na obra
da duplicação da Rodovia Mogi-Dutra, "já
foram deflagradas dez fases da Lava Jato e a
Polícia Federal ainda não conseguiu identificar
qualquer um dos codinomes mencionados".
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