‘24H APÓS
DENÚNCIA
DE SERRA,
CALA-BOCA
GERAL NAS
REDAÇÕES’
Observação é do jornalista George Marques;
"O Globo, Estadão, G1, entre outros veículos
e articulistas da Casa Grande sequer tocaram
no assunto. Houve um cala-boca geral nas
redações. Esse tipo de conveniência faz parte
do jornalismo de omissão, de compadrio, do
jornalismo rasteiro e imoral", critica ele nas
redes sociais; "Oras, alguém duvida que, se
no lugar do tucano José Serra fosse o
ex-presidente Lula ou alguém do PT a
denúncia teria amplo destaque?", provoca
Por George Marques, em seu Facebook - Passado
mais de 24 horas após matéria da Folha de que o
ministro José Serra (PSDB-SP) teria recebido cerca
de R$ 23 milhões em propina, fruto de corrupção e
caixa dois da Odebrecht, O Globo, Estadão, G1,
entre outros veículos e articulistas da Casa Grande
sequer tocaram no assunto. Houve um cala-boca
geral nas redações. Esse tipo de conveniência faz
parte do jornalismo de omissão, de compadrio, do
jornalismo rasteiro e imoral.
Oras, alguém duvida que, se no lugar do tucano José
Serra fosse o ex-presidente Lula ou alguém do PT a
denúncia teria amplo destaque em todos os portais
acima, com direito a helicóptero sobrevoando o
diretório do partido, plantão de meia em meia nos
jornais locais? Fica cada dia mais nítido de que lado
da história estão esses veículos de imprensa. Capturado
pelo poder econômico, o jornalismo no Brasil passa por
um momento de descrédito, subserviência e de
proteção conveniente. Haverá salvação?
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