sábado, 30 de julho de 2016

UM POUQUINHO DE UM PAIS CHAMADO BRAZIL VERGONHA NACIONAL VERGONHA MUNDIAL

Junta Corporativa – A Associação dos Magistrados 
Brasileiros (AMB) enviou uma nota à imprensa na
 quinta (28) repudiando a notícia de que o ex-presidente 
Lula recorreu ao Comitê de Direitos Humanos da
 Organização das Nações Unidas (ONU) contra os 
e os procuradores da República que atuam na
 Operação Lava Jato.
Piada de péssimo gosto – Para os juízes brasileiros
, a Corte Internacional não deve ser utilizada “para
 constranger o andamento de quaisquer investigações 
em curso no país e, principalmente, aquelas que têm
 como prioridade o combate à corrupção”, publicou o
 Estadão. A AMB se disse “perplexa” com as 
Piada – Ainda de acordo com a AMB, o “Brasil 
 externo para acompanhar o trabalho desempenhado 
pela magistratura. É inadmissível a utilização de
 quaisquer outros meios, que não os legais e 
constitucionalmente estabelecidos, para tentar
 inibir o trabalho de agentes públicos no desempenho
 de suas funções” Além disso, Moro “tem sido alvo 
recorrente de grande pressão”.
Mais piada – “O país e toda a sociedade precisam
 estar atentos aos ataques contra o Poder Judiciário,
 para que tal absurdo [o projeto de lei do Senado
 sobre abuso de autoridade] não avance no Congresso
 Nacional, com o único objetivo de favorecer
 investigados e envolvidos em grandes casos de
 corrupção”, defendeu a nota da AMB.
 Vamos lá, Excelências… Confessem, o medo de 
Para informação de suas Excelências, o prepotente juiz 
Sérgio Moro chegou a criticar membros do STF como
 se não fosse obrigado a respeitar as decisões da
 instância superior. Além do mais, queridinhos, a
 exagerada exposição midiática de Moro, premiado pela
 Globo com o prêmio “Faz a Diferença” fere padrões 
estabelecidos pela Lei Orgânica da Magistratura
 (art. 36, III, da Lei Complementar 35/1979). Vejam
 esse artiguinho básico:
“Art. 36 – É vedado ao magistrado:
I – exercer o comércio ou participar de sociedade 
comercial, inclusive de economia mista, exceto como 
acionista ou quotista;
II – exercer cargo de direção ou técnico de sociedade 
civil, associação ou fundação, de qualquer natureza
 ou finalidade, salvo de associação de classe, e 
sem remuneração;
III – manifestar, por qualquer meio de comunicação, 
opinião sobre processo pendente de julgamento, seu 
ou de outrem, ou juízo depreciativo sobre despachos,
 votos ou sentenças, de órgãos judiciais, ressalvada 
a crítica nos autos e em obras técnicas ou no exercício
 do magistério.”
Entenderam ou é preciso desenhar? 
Excelências, graças ao corporativismo de suas 
associações, Sergio Moro ainda não foi preso. Como
 bem diz a Dilma, “vai grampear o presidente dos 
Estados Unidos para ver o que acontece”. Tomem 
vergonha na cara e parem de pagar mico. Deixem a
 política para os políticos e concentrem-se no trabalho
 de vocês, afinal o povo lhes paga muito bem, mas
 não é para ficar de chororô na Praça dos Três 
Puteiros, não viu!?
Desenhando…
Excelências, que tal a opinião de Eugênio Aragão, 
subprocurador da República e ex-ministro da Justiça
 da presidente afastada Dilma Roussseff, sobre as 
gravações ilegais autorizadas pelo juizinho mequetrefe,
 Sergio Fernando Moro?
Aragão, no debate promovido pela professora da 
UFRJ, Margarida Lacombe Camargo, cujo tema 
abordado foi : “O Ministério Público na crise de 
2016”. Leiam, excelências:
“Ataque aos métodos – Antes que alguns mais 
afoitos corram a apontá-lo como candidato a coveiro 
da Lava Jato e do combate à corrupção, deixa-se claro
 que ele não se posicionou contra o combate à 
corrupção, mas foi bastante crítico à maneira como 
isto está acontecendo. Classificou, por exemplo, de
 ilegais, as gravações que estão sendo feitas por 
envolvidos como forma de se beneficiar, através das
 delações premiadas; criticou os vazamentos de 
gravações, como das conversas privadas da ex-primeira
 dama Mariza Letícia da Silva”
“Isso é criminoso. Isso é para destruir reputações. 
Cadê o procurador-geral da República? Cadê o
 Supremo Tribunal Federal? Cadê os órgãos
 jurisdicionais se opondo a este abuso? Não, todo
 mundo fica paradinho. Do Moro não se pode falar 
mal. Se você falar mal da Lava Jato será um sacrilégio.
 E aí, pronto, você está sujeito a levar uma chapuletada“
(Eugênio Aragão).
Questionando as delações – Suas críticas, porém,
 começam com as delações premiadas. Lembra que
 elas são feitas debaixo de torturas psicológicas e,
 por serem obtidas sob tortura pela lei não têm
 validade judicial. Reclama que a Lava Jato não se 
preocupa com isto.
“É curioso, porque a medida que você 
coloca as

pessoas suspeitas em custódia e deixa elas
 mofarem

lá dentro para abrir a boca, elas acabam
 entregando

até a mãe. Principalmente se essa pressão é
acompanhada também pela destruição da
 reputação
da pessoa pela imprensa e pressões em cima da
família, então não tem ninguém que resista.
 As pessoas
começaram a “cantar”, como se dizia na
 linguagem da
ditadura militar, começaram a “cantar”
 como se estivesse
em um pau de arara“. (Eugênio Aragão)
Na sua análise, ele vai além e questiona:
“Até que ponto você pode usar o confinamento 
de uma
pessoa em uma cadeia, para ele falar? Uma
 coisa é a

pessoa falar por, naturalmente, ter receio da consequência
dos seus atos, porque a Justiça já sabe de quase
tudo e ele não vai escapar de uma sanção e ele
gostaria de diminuir a sua sanção. Outra coisa é
quando o sujeito não disse nada, ele sabe que
 a Justiça
não sabe de nada e a Justiça o confina, sine
 die, dentro
de uma cela, para ele “cantar”. Se faz isso
 com os
poderosos, imagina o que faz com o pequeninho. 
O
poderoso fica na cadeia dois a três meses, o 
pequeninho
vai direto para o pau de arara“. 
Eugênio

Aragão expôs seu entendimento de que estas
 gravações

devem ser desconsideradas como provas, 
pois não foram

feitas com o objetivo de defesa de quem as
 gravou, mas

em um trabalho encomendado pelo
 Ministério Público.

Por isso, são provas ilícitas. Ele diz
 Machado serviu
como uma “longa-manus” do Ministério
 Público, e nesse
caso, seria necessário autorização judicial:


“Se você é uma longa-manus do Ministério 
Público, só

pode fazer o que a lei autoriza a fazer e a
 autorização
está condicionada a uma autorização judicial
.para escuta.
Se não tiver autorização judicial para escuta,
 babau,

não vale isso. Mas hoje ninguém mais está 
preocupado
com isso. basta a escuta em si, e não o
 processo em

que a escuta foi obtida“. (Eugênio Aragão)

Chega ou querem mais?

Então vai mais um pouquinho:

Lula, o perseguido. Veja lista

de arbitrariedades sofridas pelo
 ex-presidente

“Na ausência de provas, evidências ou
 testemunhos

confiáveis, os algozes de Lula submetem
 o ex-presidente

a uma série de constrangimentos e arbitrariedades,

que violam não apenas suas garantias, mas os

princípios do estado democrático de direito,
 ameaçando toda a sociedade.”

Ao longo destes dois anos, foram violados os

seguintes direitos do ex-presidente Lula:

Abaixo apenas alguns abusos para ilustrar, aqui

você acessa a íntegra.

– o direito a tratamento imparcial e à presunção da inocência;

– o direito ao juiz natural e ao promotor natural;

– o direito à ciência de inquéritos e do acesso pleno


aos autos, o que chegou a ser reconhecido pelo Conselho

Nacional do Ministério Público;

– o direito ao sigilo das comunicações com os advogados;

o que chegou a ser reconhecido pelo Ministro Teori Zavaski,

do Supremo Tribunal Federal;

– o direito ao sigilo das comunicações telefônicas; também

reconhecido pelo Ministro Teori, do STF;

– o direito à preservação do sigilo de dados pessoais,

fiscais e bancários confiados a agentes do estado e à Justiça;

– o direito de não ser indefinidamente investigado além

dos prazos legais ou razoáveis para a apresentação de

denúncia ou arquivamento de feitos;

– o direito à privacidade e à preservação da imagem,

previstos no Artigo 5o da Constituição do Brasil.

Suas Excelências, procurem o que fazer e deixem


Lula em paz! Vão catar coquinho!
http://www.obrasil.online/politica/
amb-juizes-brasileiros-pagam
-mico-mundial-ao-repudiarem
-peticao-de-lula-a-onu/

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