Manifestantes pró e
contra impeachment de Dilma
voltam às ruas
A praça da República, em Paris, tem sido palco de manifestações contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff.RFI/Adriana Moysés
Manifestações de rua a favor e contra o impeachment da
presidente Dilma Rousseff acontecem neste domingo (31)
em dezenas de cidades no Brasil e no exterior.
com uma
pauta em cinco itens, o movimento Vem pra Rua vai defender o
impeachment definitivo de Dilma; apoio à Operação Lava Jato; a
aprovação do projeto das 10 medidas Contra a Corrupção, proposto
pelo Ministério Público Federal; a prisão de políticos corruptos; a
renovação política e o fim do foro privilegiado. Estão previstas passeatas
em 200 cidades.
Em São Paulo, a concentração do Vem pra Rua está marcada para as
14h, na avenida Paulista. No Rio de Janeiro, o protesto começa
às 10h na praia de Copacabana.
Os grupos Movimento Brasil Livre e Nas Ruas adiaram seus protestos
para agosto, em uma data mais próxima à votação do impeachment.
Manifestações "Fora Temer" estão previstas na Europa e nos EUA
Manifestações "Fora Temer" também foram convocadas em pelo
menos oito estados brasileiros e 20 cidades europeias e americanas.
Na Europa, Paris, Londres, Berlim, Amsterdã, Madri e Lisboa terão,
entre outras, atos contra o governo interino e o processo de
impeachment, considerado ilegítimo.
Na capital francesa, a manifestação "Fora Temer" começa às 16h na
praça da República. Em São Paulo, o ato acontece às 14h no Largo
da Batata, enquanto no Rio de Janeiro a concentração foi marcada
para as 15h no Largo da Candelária.
STF divulga calendário de votação no Senado
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo
Lewandowski, informou neste sábado (30) que o início do julgamento
de impeachment de Dilma deve ser no dia 29 de agosto. A expectativa
é de que o julgamento se prolongue por uma semana. A presidente
afastada já apresentou sua defesa ao Senado na semana passada e
negou ter cometido crime de responsabilidade.
A denúncia do impeachment acusa Dilma de duas irregularidades. A
de ter editado decretos que ampliaram a previsão de gastos do
Orçamento sem autorização do Congresso, em um momento em
que o governo tinha dificuldade de atingir a meta fiscal. Ela também
é acusada de ter cometido crime de responsabilidade com as
chamadas "pedaladas fiscais" no Plano Safra, programa federal de
financiamento agrícola executado pelo Banco do Brasil.
http://br.rfi.fr/brasil/20160731-manifestantes-pro-e
-contra-impeachment-de-dilma-voltam-ruas-no-brasil-e-exterior
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