domingo, 30 de agosto de 2015

UM POUQUINHO DO BRAZIL



© Fornecido por Notícias ao MinutoA ministra Maria Thereza de Assis Moura, relatora do processo 
que examina a prestação de contas da campanha do
 senador Aécio Neves (PSDB-MG) à Presidência da República
 no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), solicitou ao tucano 
informações sobre 15 supostas irregularidades detectadas nos
 documentos entregues à corte.
Entre elas estão doações feitas pelas empreiteiras Odebrecht 
e Construbase que somam R$ 3,75 milhões. A assessoria de
 imprensa do PSDB afirma que todos os questionamentos
 foram respondidos e as doações, contabilizadas. Segundo os
 tucanos, as irregularidades apontadas pelo TSE são falhas contábeis.
De acordo com a assessoria técnica do tribunal, Aécio repassou
 para o PSDB uma doação de R$ 2 milhões da Odebrecht, mas 
não registrou a transferência na prestação de contas. A empresa 
é investigada na Operação Lava Jato e doou R$ 8 milhões à 
campanha do tucano e R$ 16,7 milhões ao comitê da presidente
 Dilma Rousseff.
"O comitê financeiro nacional para presidente da República do
 PSDB registrou em sua prestação de contas o recebimento de
 doação de R$ 2 milhões, efetuada pelo candidato, no entanto,
 não há o registro da transferência na prestação de contas",
 afirma o relatório técnico da Justiça Eleitoral.
O TSE aponta também uma diferença entre o valor declarado 
pela campanha e o montante efetivamente doado pela 
construtora Construbase. O candidato tucano recebeu R$ 1,75
 milhão, mas declarou R$ 500 mil.
Infrações.Além disso, de acordo com o tribunal, a campanha
 tucana deixou de declarar R$ 3,9 milhões em doações estimáveis 
(na forma de serviços prestados) que só foram contabilizadas na
 prestação de contas retificadora.
Das 15 irregularidades detectadas pelo tribunal, pelo menos três
 foram consideradas infrações graves. Elas dizem respeito a
 doações recebidas antes das prestações de contas parciais e 
que só foram registradas nas prestações finais, somando mais
de R$ 6 milhões.
Tanto no caso dos R$ 3,9 milhões declarados apenas na prestação
 retificadora quanto no das três infrações graves, o tribunal quer
 saber por que a campanha de Aécio não contabilizou a entrada
 das receitas nos prazos estipulados pela legislação eleitoral. 
O senador tucano, presidente nacional do PSDB, foi derrotado
 pela presidente Dilma Rousseff no 2.º turno da disputa presidencial em 2014. Com informações do Estadão Conteúdo.
http://www.msn.com/pt-br/noticias/brasil/relatora-aponta-15-
irregularidades-em-campanha-tucana/ar-AAdKKNt?ocid=mailsignoutmd

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