POLÍTICA
Câmara barra fim das coligações proporcionais e ‘efeito Tiririca’ vai continuar
Grandes partidos fizeram acordo com menores para barrar o distritão e,
em troca do apoio, votaram pela continuidade das coligações
A Câmara dos Deputados segue votando os pontos da reforma política.
Na última quinta-feira, 28, foi aprovada a proposta para restringir o número
de partidos e o acesso deles às verbas públicas. Porém, o sistema de coligações
não foi alterado. Muitas dessas siglas têm pouca representatividade no
processo político e se tornam “legendas de aluguel”.
Com a nova regra, conhecida como “cláusula de barreira”, as legendas
terão de eleger ao menos um deputado ou senador para ter acesso ao
Fundo Partidário e ao tempo de propaganda eleitoral gratuita na TV.
No entanto, outro ponto importante da reforma não foi aprovado: a proibição
de coligações políticas para eleger de deputados e vereadores. Desse modo,
situações como a do deputado federal Tiririca (PR-SP), que foi o mais votado
em São Paulo e ajudou a levar deputados do PT e do PCdoB para a Câmara,
continuarão ocorrendo.
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), foi criticado pelos
parlamentares do PSDB por insistir em votar temas tão relevantes da reforma
com baixo quórum na Casa.
Os tucanos tentaram obstruir o pleito para, com mais gente, aprovar uma regra
que restringisse ainda mais o acesso ao fundo partidário, exigindo que as
legendas tivessem pelo menos 2% dos votos válidos, mas não conseguiram
e a regra mais flexível passou. O Deputado Federal Carlos Zarattini (PT-SP)
justificou o voto contra o fim das coligações.
“Votamos contra o fim das coligações porque fizemos acordo com os partidos
pequenos para derrotar o distritão. Tínhamos que evitar o desastre maior”.
Parlamentares tentam anular manobra de Cunha
A manobra feita por Eduardo Cunha para aprovar o financiamento de empresas
privadas a partidos não foi bem recebida por parte da Câmara. Sessenta e três
deputados autorizaram advogados da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)
a entrar com mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF).
A intenção deles é anular a sessão, pois, segundo os parlamentares, as regras
e regimentos da Casa e o acordo entre os líderes não foram respeitados pelo
presidente da Câmara ao botar novamente em votação a proposta que havia
sido derrotada na terça-feira.
FONTE OPINIÃO &NOTICIA
NOTA DO BLOG : EMBORA O BRASIL CARECE DE HÁ MUINTO DE
MUDANÇAS PROFUNDAS
E COMO SE ERA DE ESPERAR MAIS UMA VÊZ O CORPORATIVISMO
IMPEDEM QUE VERDADEIRAMENTE NOSSO BRASIL POSSA ENFIM
CAMINHAR LIVREMENTE DOS ERROS DE CONDUTA DOS POLITICOS E DA
POLITICA NACIONAL
SO RELEMBRANDO O NÚMERO EXAGERADO DE PARTIDOS E DE PARLAMENTARES
COM SUAS MORDOMIAS CHEGANDO ATÉ AS CAMARAS MUNICIPAIS
O NÚMERO EXCESSIVO DE VEREADORES E OS SUPER SALÁRIOS
QUE DESGRAÇAM A MAIORIA DE NOSSO POVO
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