segunda-feira, 8 de julho de 2013

HARD TO BELIEVE

MONITORING IN BRAZIL

The Globe curls up in the web of American 
espionage
Newspapers print the headline what the text 
makes it clear that this is

 an assumption, an apparent attempt to 
influence public opinion and
 government Brazilians

by Writing

July 7, 2013
article image

Embossing your headline of Sunday, 7, O Globo newspaper brings a
 claim can ruin any breakfast, "U.S. spied on millions of e-mails and calls
of Brazilians." The headline refers to the program PRISM U.S. spy
 triggered by former CIA technical Edward Snowden, a man in search of
 political asylum in Brazil, among other countries. The headline impressive
 and certainly sells. Causes a stir able, perhaps, to influence public opinion
 and governments with respect to the acceptance of the application for
 asylum whistleblower American trapped for several days in the transit
 area of the airport in Moscow.

The News Opinion and always defended the right to privacy and secret spy
sentenced programs that target ordinary citizens. This site has a liberal
 position and rejects the illegal monitoring of individuals by governments
 leviathans. Recently we considered the news of retention Bolivian President
 Evo Morales in Vienna on suspicion that he was carrying Snowden in his
 plane to Bolivia as a disregard for the sovereignty of the neighboring country,
 which can be interpreted as a declaration of war. On the other hand, seem
 biased information brought by the O Globo newspaper this Sunday. Perceive
 them as an attempt to lobby for angry Brazilians already in turmoil, shifting the
 focus from domestic problems bradados the streets and influence the Dilma
government to accept the asylum application of the whistleblower American
 Edward Snowden, whose head is valuable to the U.S..
It seems that the reporter for the British newspaper Guardian, Glenn 
Greenwald, (competent but too involved in the plot to exercise impartiality),
 a journalist who was one of the first to receive and publish leaked information 
by Snowden, who lives in Rio de Janeiro and who collaborated with the
 matter of the globe, influenced the tone of the matter, since it is in your
 best interest indignant population and especially the Brazilian government 
to not only accept the asylum Snowden protecting the journalist in the 
unlikely event that the U.S. government decide to go after him too,
 as it does, indirectly, with his professional colleague Julian Assange,
 founder of Wikileaks.


What does matter:

1. The headline speaks of "millions of emails and calls Brazilians" monitored 
by the U.S. but in the text we find that: "There is no way to determine the 
number of traces that occurred in Brazil, although it is reasonable to assume 
that exceeded - a lot - the home of million "(page 37). In this case, the 
assumption turned assertion in the headline, and did not come from the 
mouth of a specialist who ventured to estimate, but the actual globe.

2. Deification of Edward Snowden: man 'hunted' greatest persecution in 
the history of American intelligence is enshrined as the author of one of the 
biggest leaks in U.S. history and responsible for confirming "the end of the 
era of privacy." The text also contains an information unimportant to
 humanize him: he says that the day that the head of U.S. intelligence, 
James Clapper, recanted after repeatedly denying the existence of the U.S.
 spying program was precisely the anniversary date of 30 years
 of Snowden: "... the mea culpa was a birthday present for the 'target' 
of the largest manhunt undertaken by the NSA at the time: that day, 
Snowden completed 30 years." So what?

3. Finally, The Globe makes an unfortunate comparison between the
 American surveillance and practices of the military regime in Brazil:
 when talking about the end of the era of privacy as a certainty of today 
reaffirmed by leaks Edward Snowden says that this loss of privacy occurs
 at any time and in any place, but "Especially in countries like Brazil,
 where the 'clip' has even been state policy, the military dictatorship."



Interesting points of matter:

1. Reveals that the NSA has access to communications Brazilians (like other 
nationalities) abroad through partnerships with major telecommunications 
companies in the target countries: "As a result of its relations with non-
US companies, the U.S. operator [who collaborates with the NSA, but which
 so far has not had his name above], have access to communications networks 
locations, including Brazilian. Ie, through a corporate alliance, the NSA just
 having access to communication systems outside U.S. borders "(page 36).
 It would be interesting to find out what the Brazilian operators (Of course?
 Alive? TIM?) Who are cooperating with American spies, perhaps unintentionally.

2. Reveals that the NSA lookout "persons, foreign enterprises and institutions"
 for three decades. "But espionage at this level, and on a global scale, it was 
only a suspicion until last month."



MONITORAMENTO NO BRASIL

O Globo se enrola na teia 

da espionagem americana

Jornal estampa na manchete o que no texto deixa claro tratar-se de uma

 suposição, numa aparente tentativa de influenciar opinião pública e 

governo brasileiros

por Redação



Estampada em sua manchete deste domingo, 7, o jornal O Globo traz uma 
afirmação capaz de estragar qualquer café da manhã: “EUA espionaram
 milhões de e-mails e ligações de brasileiros”. A manchete faz referência ao 
programa PRISM de espionagem dos EUA deflagrado pelo ex-técnico da 
CIA Edward Snowden, um homem em busca de asilo político no Brasil, entre 
outros países. A manchete impressiona e certamente vende. Provoca um
 rebuliço capaz, quem sabe, de influenciar a opinião pública e a de governos 
com relação à aceitação do pedido de asilo do denunciador americano, 
acuado há vários dias na área de trânsito do aeroporto de Moscou.
Opinião e Notícia sempre defendeu o direito à privacidade e condenou 
 programas sigilosos de espionagem que miram cidadãos comuns. Este site
 tem um posicionamento liberal e repudia o monitoramento ilegal de indivíduos
 por parte de governos leviatãs. Recentemente consideramos a notícia da 
retenção do presidente boliviano Evo Morales em Viena por suspeita de
 que ele transportava Snowden em seu avião rumo à Bolívia como um
 desrespeito à soberania do país vizinho, passível de ser interpretada como 
uma declaração de guerra. Por outro lado, parecem tendenciosas as 
informações trazidas pelo jornal O Globo deste domingo. As percebemos 
como uma tentativa de fazer lobby para indignar brasileiros já em polvorosa, 
desviar o foco dos problemas domésticos bradados nas ruas e influenciar 
o governo Dilma a aceitar o pedido de asilo do denunciador americano 
Edward Snowden, cuja cabeça é valiosa para os EUA.
Parece que o repórter do jornal britânico Guardian, Glenn Greenwald,
 (competente, mas envolvido demais na trama para exercer a imparcialidade), 
um jornalista que foi um dos primeiros a receber e a publicar as informações
 vazadas por Snowden, que mora no Rio de Janeiro e que colaborou com
 a matéria do Globo, influenciou o tom da matéria, uma vez que é de seu 
interesse indignar a população e principalmente o governo brasileiro  a não 
somente acatar o pedido de asilo de Snowden como proteger o jornalista na 
improvável hipótese de o governo americano decidir ir atrás dele também, 
como faz, indiretamente, com seu colega de profissão  Julian Assange, 
fundador do Wikileaks.

O que diz a matéria:
1. A manchete fala em “milhões de emails e ligações de brasileiros” monitorados 
pelos EUA, mas no texto descobrimos que: “Não há como determinar o número
 de rastreamentos ocorridos no Brasil, embora seja razoável supor que tenha 
ultrapassado – e muito – a casa do milhão” (página 37).  Neste caso, a suposição 
virou afirmação na manchete, e não veio da boca de algum especialista que se 
arriscou na estimativa, mas do próprio Globo.
2. Endeusamento de Edward Snowden: o homem “caçado” na maior perseguição
 da história da inteligência americana é consagrado como o autor de um dos
 maiores vazamentos da história dos EUA e responsável pela confirmação
 “do fim da era da privacidade”.  O texto traz ainda uma informação sem
 importância, para humanizá-lo: diz que o dia em que o chefe de inteligência
 dos EUA, James Clapper, se retratou após negar repetidamente a existência
 do programa de espionagem dos EUA foi justamente na data do aniversário
 de 30 anos de Snowden: “…o mea culpa foi um presente de aniversário para 
o ‘alvo’ da maior caçada humana empreendida pela NSA no momento: naquele
 dia, Snowden completou 30 anos”. E daí?
3. Por fim, O Globo faz uma infeliz comparação entre a vigilância americana
 e as práticas do regime militar no Brasil: ao falar sobre o fim da era da
 privacidade como uma certeza da atualidade reafirmada pelos vazamentos 
de Edward Snowden, diz que essa perda da privacidade ocorre em qualquer
 tempo e em qualquer lugar, mas “Principalmente em países como o Brasil,
 onde o ‘grampo’ já foi até política de Estado, na ditadura militar”.

Pontos interessantes da matéria:
1. Revela que a NSA tem acesso a comunicações de brasileiros (assim como
 outras nacionalidades) no exterior através de parcerias com grandes empresas 
de telecomunicações nos países-alvo: “Como resultado das suas relações
 com empresas não-americanas,  essa operadora dos EUA [que colabora 
com a NSA, mas que até agora não teve seu nome exposto], tem acesso às 
redes de comunicações locais, incluindo as brasileiras. Ou seja, através de 
uma aliança corporativa, a NSA acaba tendo acesso aos sistemas de 
comunicação fora das fronteiras americanas” (página 36). Seria interessante 
descobrir quais as operadoras brasileiras (Claro? Vivo? TIM?) que estão 
cooperando com os espiões americanos, talvez até involuntariamente.
2. Revela que a NSA vigia “pessoas, empresas e instituições estrangeiras”
 há três décadas. “Mas espionagem nesse nível, e em escala global, era
 apenas uma suspeita até o mês passado”.

FONTE  OPINIÃO &  NOTICIA

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