quarta-feira, 31 de julho de 2013

EUROPA X USA

EUROPE

How to Prevent a U.S. spy?
The Europeans want tougher 
privacy rules to prevent
 American intelligence

July 29, 2013

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Two months before the election German Chancellor Angela Merkel was

accused of wrongdoing amid allegations that would have acted

  in collusion with American spies. Now she wants rules

data privacy "very strict."

Merkel tried to avoid a malaise in the U.S.. She struggled

  for negotiations transatlantic trade liberalization

started punctually despite some attempts

  enthusiastic of France to block them due to scandal

  espionage. She focused on upgrading the antiquated

  EU privacy rules, which will not take effect

in the coming years, long after the furor around Snowden cool.

Yet it is possible that the legislation has an impact far

deep, not because it will prevent eavesdropping, but because you

  shape the future of cloud computing and the Internet economy.

Its purpose is to reduce costs for businesses, promote

European digital single market and give citizens more control over

your personal information. An important proposal is the "right to

  be forgotten. "The intention of this measure is to facilitate users

erase personal information, for example, photos

embarrassing. But Internet companies do not want to go

  after information that were copied to other websites.

Now the focus will change to the rules that companies must follow

before handing over personal data to foreign law enforcement agencies

or intelligence. Given that much of the global internet traffic

is routed through the U.S. and most of the online data are

stored there, Americans have a "home advantage".

By establishing a "global standard" data privacy, and extend

it beyond the European territory, the EU hopes to strengthen its position

in transatlantic trade negotiations.

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EUROPA

Como impedir a espionagem

 dos EUA?

Os europeus querem regras de privacidade mais duras para impedir 

a espionagem americana



Dois meses antes da eleição alemã, a chanceler Angela Merkel foi 
acusada de prevaricação, em meio a alegações de que teria agido
 em conluio com espiões americanos. Agora ela quer regras de 
privacidade de dados “muito rígidas”.
Merkel tentou evitar um mal-estar com os EUA. Ela se esforçou
 para que as negociações de abertura comercial transatlânticas 
começassem pontualmente apesar das tentativas pouco
 entusiasmadas da França de bloqueá-las devido ao escândalo
 de espionagem. Ela se concentrou em atualizar as antiquadas
 regras de privacidade da UE, as quais não entrarão em vigor
nos próximos anos, muito após o furor em torno de Snowden arrefecer.
Ainda assim é possível que a legislação tenha um impacto muito 
profundo, não porque irá impedir a espionagem, mas sim porque poderá
 moldar o futuro da computação em nuvem e da economia da internet. 
O seu propósito é reduzir os custos para as empresas, promover um 
mercado digital europeu único e dar aos cidadãos mais controle sobre 
suas informações pessoais. Uma proposta importante é o “direito a
 ser esquecido”. A intenção dessa medida é facilitar que usuários 
apaguem informações pessoais, como, por exemplo, fotos 
constrangedoras. Mas as empresas de internet não querem ter que ir
 atrás de informações que foram copiadas para outros sites.
Agora o foco mudará para as regras que as empresas têm que seguir 
antes de entregar dados pessoais para agências estrangeiras policiais 
ou de inteligência. Dado que boa parte do tráfego mundial de internet 
é roteado através dos EUA, e que a maior parte dos dados on-line são 
armazenados lá, os americanos contam com uma “vantagem doméstica”.
Ao estabelecer um “padrão global” de privacidade de dados, e ao estendê-
lo para além do território europeu, a UE espera fortalecer a sua posição 
em negociações comerciais transatlânticas.

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