RAGÉDIA EM SANTA MARIA
Apesar de violar leis
anti-incêndio, boate recebeu
alvará de funcionamento
Prefeito culpa falta de denúncias pela tragédia e diz que a situação da
boate Kiss estava 'totalmente regular'
Dois dias após a tragédia que matou 232 pessoas na boate Kiss, em Santa Maria,
no Rio Grande do Sul, pouco se fala sobre o papel da prefeitura na fiscalização
de casas noturnas.
Apesar de violar a lei municipal de prevenção contra incêndios, a boate
recebeu o alvará de funcionamento da prefeitura, válido até novembro
de 2012, e o auto de funcionamento do Corpo de Bombeiros.
A boate utilizava espuma como material de isolamento acústico, contrariando
a lei municipal que estabelece que é “vedado o emprego de material de fácil
combustão e/ou que desprenda gases tóxicos em caso de incêndio em
divisórias, revestimento e acabamentos”. A boate também descumpria
as regras da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) que obrigam
casas noturnas a ter alarmes de incêndio, extintores e uma saída de emergência sinalizada.
Mesmo com tantas irregularidades constatadas, Cézar Schirmer, prefeito
de Santa Maria, alegou que a situação da boate estava “totalmente regular”.
Schirmer justificou a omissão da prefeitura com a falta de denúncias.
“A prefeitura omitiu alguma ação, deixou de agir porque houve uma
denúncia? Não. Se houvesse denúncia, teríamos agido”, disse o prefeito.
Já o superintendente de fiscalização da prefeitura, Beloyannes de Pietro,
reconheceu que a fiscalização de estabelecimentos comerciais na cidade é
insuficiente. Segundo Pietro o número de fiscais não é suficiente para
vistoriar todos os estabelecimentos do município. A administração pública
conta com 12 agentes para fiscalizar cerca de 20 mil estabelecimentos
registrados na cidade. “Se tivéssemos mais gente seria melhor. A vistoria
mais detalhada é feita na concessão do primeiro alvará. Depois, é só ver
se a atividade continua a mesma”, disse Pietro.
Na Argentina, caso semelhante termina em impeachment de prefeito
Em 2004, um incêndio na boate República Cromañón durante um show
pirotécnico da banda Callejeros matou 194 pessoas. Após a tragédia, ocorrida
em Buenos Aires, novas medidas de segurança foram adotadas e uma série
de boates foram interditadas no país.
Além disso, o prefeito de Buenos Aires na época, Aníbal Ibarra, acabou
sofrendo impeachment em 2006, acusado de não impôr uma fiscalização
de segurança mais rígida.
fonte OPINIÃO & NOTICIA
GLADIADORES DA JUSTIÇA UNIDOS MAIS UMA COLOCAÇÃO
A PREFEITURA DE SANTA MARIA DIZ NÃO TER CONDIÇÕES DE
FISCALIZAR TODOS OS ESTABELECIMENTOS ???? DE QUE SÃO
CAPAZES ENTÃO SÓ ALTOS SALÁRIOS E GENTE
INCOMPETENTES E SEM FAZER NADA? UM CONSELHO NÃO
ABUSEM DA TOLERÂNCIA
DE NOSSO POVO
EM PAISES DE POVO CONSCIENTE SRS. POLITICOS LOCAIS E TODO PAIS
IRIAM PARA A CADEIA E ESTARIAM DEMITIDOS
INFELIZMENTE AQUI NÃO É O CASO POIS AS LEIS É UMA CALAMIDADE COMO OS
POLITICOS DO BRASIL IMUNDICE PURA
Nenhum comentário:
Postar um comentário