quarta-feira, 30 de janeiro de 2013


RAGÉDIA EM SANTA MARIA

Apesar de violar leis 

anti-incêndio, boate recebeu

 alvará de funcionamento

Prefeito culpa falta de denúncias pela tragédia e diz que a situação da

 boate Kiss estava 'totalmente regular'


Dois dias após a tragédia que matou 232 pessoas na boate Kiss, em Santa Maria, 
no Rio Grande do Sul, pouco se fala sobre o papel da prefeitura na fiscalização 
de casas noturnas.
Apesar de violar a lei municipal de prevenção contra incêndios, a boate 
recebeu o alvará de funcionamento da prefeitura, válido até novembro
 de 2012, e o auto de funcionamento do Corpo de Bombeiros.
A boate utilizava espuma como material de isolamento acústico, contrariando 
a lei municipal que estabelece que é “vedado o emprego de material de fácil
 combustão e/ou que desprenda gases tóxicos em caso de incêndio em
 divisórias, revestimento e acabamentos”. A boate também descumpria 
as regras da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) que obrigam
 casas noturnas a ter alarmes de incêndio, extintores e uma saída de emergência sinalizada.
Mesmo com tantas irregularidades constatadas, Cézar Schirmer, prefeito
 de Santa Maria, alegou que a situação da boate estava “totalmente regular”.
 Schirmer justificou a omissão da prefeitura com a falta de denúncias.
 “A prefeitura omitiu alguma ação, deixou de agir porque houve uma
 denúncia? Não. Se houvesse denúncia, teríamos agido”, disse o prefeito.
Já o superintendente de fiscalização da prefeitura, Beloyannes de Pietro, 
reconheceu que a fiscalização de estabelecimentos comerciais na cidade é
 insuficiente. Segundo Pietro o número de fiscais não é suficiente para
 vistoriar todos os estabelecimentos do município. A administração pública 
conta com 12 agentes para fiscalizar cerca de 20 mil estabelecimentos
registrados na cidade. “Se tivéssemos mais gente seria melhor. A vistoria 
mais detalhada é feita na concessão do primeiro alvará. Depois, é só ver 
se a atividade continua a mesma”, disse Pietro.
Na Argentina, caso semelhante termina em impeachment de prefeito
Em 2004, um incêndio na boate República Cromañón durante um show
 pirotécnico da banda Callejeros matou 194 pessoas. Após a tragédia, ocorrida
 em Buenos Aires, novas medidas de segurança foram adotadas e uma série
 de boates foram interditadas no país.
Além disso, o prefeito de Buenos Aires na época, Aníbal Ibarra, acabou
 sofrendo impeachment em 2006, acusado de não impôr uma fiscalização
 de segurança mais rígida.
fonte OPINIÃO & NOTICIA
GLADIADORES DA JUSTIÇA  UNIDOS   MAIS UMA COLOCAÇÃO 
A PREFEITURA DE SANTA MARIA DIZ NÃO TER CONDIÇÕES DE 
FISCALIZAR TODOS OS ESTABELECIMENTOS   ???? DE QUE SÃO 
CAPAZES ENTÃO SÓ  ALTOS SALÁRIOS  E GENTE 
INCOMPETENTES E SEM FAZER NADA?  UM CONSELHO NÃO 
ABUSEM DA TOLERÂNCIA
DE  NOSSO POVO 
EM PAISES DE POVO CONSCIENTE  SRS. POLITICOS LOCAIS E TODO PAIS
IRIAM PARA A CADEIA E ESTARIAM DEMITIDOS 
INFELIZMENTE AQUI NÃO É O CASO POIS AS LEIS É UMA CALAMIDADE COMO  OS
POLITICOS  DO BRASIL IMUNDICE PURA 


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