terça-feira, 29 de janeiro de 2013


Exército francês no Mali recebe

reforço de combatentes africanos

Nas cidades retomadas pelas tropas,

moradores começam retomar a rotina.
Extremistas islâmicos continuam

 desaparecidos nos arredores do país.


O exército francês no Mali começou a receber reforço de países africanos para
 contribuir na guerra contra os extremistas islâmicos. As tropas vão chegando
 aos poucos, como um grupo de apenas nove militares do Niger, e todos ainda
 devem ficar um bom tempo em Bamako. Ao todo, são mil soldados de seis
 países da África.
Nas cidades antes controladas pelos militantes islâmicos e que foram retomadas
 pelas tropas, os moradores começam a retomar a rotina. Aviões de transporte dos
 Estados Unidos já estão operando na ponte aérea que leva material militar para
 a França. Os americanos se somam aos britânicos, canadenses, dinamarqueses
 e alemães em um esforço logístico importante nesses primeiros dias de guerra.
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No centro do país, na cidade de Diabaly, a progressão das tropas francesas
 é lenta, como se não houvesse pressa para ir atrás dos terroristas que fugiram
da cidade. Para os moradores, foi um alívio o final de uma invasão em que
 eles se sentiram sequestrados e ficaram por dias fechados em suas casas.
Os rumores de que os terroristas se refugiaram em uma floresta próxima
 justificam a cautela dos soldados franceses. Com seus veículos destruídos
 por bombardeios aéreos, restou aos terroristas se adaptar aos costumes locais.
No Mali, a quantidade de motinhos é enorme – elas são baratas, todas vindas
 da China. Para os terroristas, fugir de Diabaly de motocicleta, em pequenos
grupos, foi uma forma de desaparecer na multidão. Como elas não são boas
 para grandes distâncias, os franceses desconfiam que eles ainda estão bem próximos.

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