terça-feira, 24 de janeiro de 2012

EU DESISTO

Não vou votar por QUESTÃO DE CONSCIÊNCIA, Minha consciência me impede de eleger um bandido para governar sobre meu povo, e, votando em QUALQUER candidato estarei elegendo um bandido.
A política brasileira (pra ficar no exemplo mais próximo) é um mar de criminalidade, ladinagem, corrupção (essa palavra tão trivial que perdeu sua força expressiva), banditismo de toda forma no qual criminosos e quadrilhas refugiam-se da Justiça (e existe isso no Brasil?) e da polícia e, de quebra, têm em mãos o controle da sociedade brasileira (essa frágil e indefesa criança trancafiada na gruta de Ali Babá). Responsáveis pelo estado de falência moral da sociedade, pela pobreza aviltante da população, pelo abandono das gerações futuras e pela entrega do Brasil aos interesses de quem os remunerar melhor, a Classe política brasileira é a coisa mais podre a viver sobre o solo deste país.
NÃO EXISTE SEQUER UM CANDIDATO QUE MEREÇA MEU VOTO !
Neste Brasil, que permite que criminosos (e não falo só de corruptos) tenham direitos políticos, permite-se passivamente que escândalos acintosos terminem em inócuos relatórios condescendentes e em votações secretas que absolvem estelionatários de toda espécie, enquanto a população mais pobre tem de trabalhar de sol a sol para sobreviver, indignamente. O povo vive com um salário insuficiente enquanto a classe política se auto concede aumentos e benefícios imorais e reclama hipocritamente de receber pouco.
Neste país do absurdo os escândalos de corrupção se diluem em anedotas de botequim e a população permanece em estado de catatonia moral, anestesiada e alienada esta criança subnutrida encanta-se com o pão e o circo da TV enquanto nas Câmaras, Assembléias e Sedes de Governo homens vis em nefastos conluios arquitetam formas de locupletarem-se às custas da coisa pública, e, mesmo quando descobertos, ocupam cinicamente a tribuna para proferir discursos indignados antes de pedir renúncia para não perder a chance de, enganando novamente o povo, voltar alegremente a ocupar seu lugar no banquete da gorda carne da verba pública. Verba da qual algumas migalhas são lançadas ao povo, com muito alarde como se fosse um grande favor à sociedade que paga com seu suado dinheiro, na forma de impostos, o modo de vida nababesco das elites políticas.
Nesta terra sem lei morre o povo pauperizado e alienado, mesmerizado pelo eloqüente discurso dos bacharéis do crime. E a sociedade, ah! A sociedade sem reclamar se resigna a ir novamente depositar seu quinhão de esperança desperdiçado em uma urna. Mas eu me recuso a continuar participando dessa ciranda louca! Chega de perder meu tempo ouvindo a massa criminosa que deseja o poder, chega de perder meu tempo indo votar. Disposto estou a pagar pelo direito de não sujar minhas mãos com este crime. Mesmo que, injustamente, me super-onerem a fiança, mais vale gastar meu dinheiro honesto que ser cúmplice deste crime social que é a eleição no Brasil.
Toda forma de governo (do jeito que está aí) é uma forma de agressão às liberdades individuais, à dignidade das pessoas. Abaixo a plutocracia brasileira. Cadeia para toda a forma de corrupção já

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