quinta-feira, 23 de junho de 2011

O CASO CARRIS NO RIO GRANDE DO SUL UMA VERGONHA

Direção e funcionárias demitidas da Carris ouvidas na Cedecondh



Demitidas da Carris procuraram a Cedecondh

 
Comissões

Direção e funcionárias demitidas da Carris ouvidas na Cedecondh

A Comissão de Defesa do Consumidor e Direitos Humanos (Cedecondh) da Câmara Municipal de Porto Alegre ouviu 

A Comissão de Defesa do Consumidor e Direitos Humanos (Cedecondh) da Câmara Municipal de Porto Alegre ouviu nesta terça-feira (29/3) as cinco funcionárias da Companhia Carris demitidas este mês, entre elas uma que tinha 23 anos de serviço na empresa. Alegaram que as demissões teriam sido provocadas por uma carta anônima, que criou uma desestabilização. Também criticaram a forma como foram dispensadas, inclusive tendo sido “escoltadas” por um funcionário até a saída da empresa. 

O diretor-presidente da Carris, João Pancinha, disse que não acompanhou as demissões, mas que estas ocorreram devido a readequação sugerida por um estudo nos últimos oitos meses, que apontou a necessidade de algumas demissões em setores que apresentavam deficiência. Disse que foram levados em consideração critérios técnicos e descartou qualquer tipo de perseguição. Pancinha informou que a empresa conta com aproximadamente 1.700 funcionários e que as demissões são normais, como em qualquer outra empresa. 

O diretor administrativo-financeiro da Carris, Luís Fernando Coimbra Albino, observou que havia sobreposição de funções e que a demissão de cinco mulheres no mês em que se comemora o Dia Internacional da Mulher foi mera coincidência, nada tendo a ver com o gênero. Também negou que tenha havido constrangimento no ato demissional. 

O vereador Toni Proença (PPS) apelou à direção da Carris para readmitir as funcionárias, mas Pancinha descartou a possibilidade, alegando que houve um estudo criterioso para determinar as demissões. A presidente da Cedecondh, vereadora Maria Celeste (PT), observou que a Lei de Responsabilidade Fiscal determina que no caso de dificuldades financeiras, e havendo a necessidade de demissões, a empresa deve, primeiramente, demitir os ocupantes de cargos em comissão (CCs) e só depois os cargos efetivos. Anunciou que o assunto tratado na comissão será encaminhado para as considerações do prefeito José Fortunati.

Também estiveram presentes o presidente da Associação dos Funcionários da Carris e os vereadores integrantes da Cedecondh, Sebastião Melo (PMDB) e Mário Fraga (PDT), além do vereador Carlos Tod

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