terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

As fronteiras da dúvida

Habitantes de divisas no Piauí, no Ceará e no Rio Grande do Norte não sabem ao certo em que Estado moram e ficam abandonados .
Nenhum político aparece na região para pedir votos. Os padres não chegam para rezar missa. Não há hospitais. Jumentos são o único meio de transporte na densa caatinga. Ninguém paga impostos. E os cidadãos dali não sabem ao certo em que Estado vivem. O mapa oficial do Brasil prova que esse lugar ainda existe. Situa-se nas baixadas da Serra Grande, um maciço de 300 quilômetros de extensão por 10 quilômetros de largura na zona de fronteira entre o Ceará e o Piauí. As terras não pertencem oficialmente a nenhuma das duas unidades da Federação. Nenhum administrador público se considera responsável por elas. Aregião até ganhou um apelido pejorativo: Estado do Piocerá. O litígio persiste há 220 anos. "A população está entregue à própria sorte", admite José Alon, vereador do PSDB em Crateús, município situado ao sul da Serra Grande. Perto dali, no vilarejo de Pitombeira, só há mulheres e crianças. Os homens migraram para Fortaleza ou Teresina, as capitais estaduais mais próximas. Não há energia elétrica. "Luz, só de Deus", resigna-se Ronilson Nunes. "Estamos passando fome", reclama Maria Bezerra dos Santos. Na vila de Oiticica, uma placa indica que a linha de fronteira cruza a casa do aposentado piauiense Francisco Lima. Ele acha que mora no Piauí - mas vota no Ceará. O título de eleitor é valioso. Apresentá-lo é indispensável para receber cestas básicas e inscrever-se nas frentes de trabalho contra a seca. A indefinição da divisa é antiga. Em 1880, os cearenses cederam aos piauienses um pedaço do litoral em troca de uma área no sertão. "Não há marcos de limite confiáveis", explica Antônio Carlos Rodrigues, diretor do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em Fortaleza. "Ninguém se preocupa em colocar marcos sobre um amontoado de pedras onde há poucos eleitores", diz Rodrigues. A Constituição estabeleceu que comissões estaduais deveriam ser criadas até 1991 para definir os limites territoriais de cada Estado. Passados quase 12 anos da promulgação da Carta, a lei com as regras para a solução do impasse ainda não saiu do papel. Existem no país 11 áreas de litígio estadual. O Ceará concentra a maior parte. Na divisa com o Rio Grande do Norte, o controle sobre as salinas alimenta a disputa entre Jaguaruana (CE) e Baraúna (RN). No distrito de Lageiro do Pacheco, o poço artesiano foi cavado pelo Ceará, mas a bomba d'água foi doada pelo Rio Grande do Norte. Na vila há uma escola construída pelo Ceará. Cem metros adiante, o Estado vizinho ergueu outra. A guerra dos televisores é acirrada. Na praça existe um aparelho colorido, doado pelo município potiguar, e um preto-e-branco, instalado por políticos cearenses.
Fonte:REVISTA ÉPOCA

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Rodovia dos Agricultores em Itirapuã já possui muitos buracos











A Rodovia dos Agricultores é uma vincinal que liga a cidade de Itirapuã-SP a zona rural e ao município de São Tomaz de Aquino-MG.A rodovia possui 25 km, sendo que 13 km da rodovia está no estado de São Paulo.A parte paulista desta rodovia foi recuperada em junho de 2008, na qual os 13 km da vincinal foi recapeada.Mas passado menos de 1 ano da conclusão da obra a pista já apresenta buracos de grande proporção, a razão não são as chuvas, pois desde outubro de 2009 a vincinal já apresentava alguns buracos que foram tapados.Isso mostra que a qualidade dos materiais usados na obra são ruins, ja que em pouco mais de 1 ano já apresenta vários buracos.Na mesma rodovia já houve a queda de uma ponte que demorou aproximadamente um ano e meio para ser reconstruída.No local houve uma manifestação pacífica na época, com o símbolico aniversário de um ano da queda da ponte.Está manifestação fez com que se iniciasse as obras de recuperação da vincinal.
Além da vincinal, as estradas rurais estão em péssimo estado de conservação causando transtornos as pessoas que residem na zona rural.Vários municipes que necessitam utilizar as estradas e esta vincinal todos os dias se queixam da má-conservação do asfalto e das estradas de terra.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Pedidos dos nossos irmãos sacoleiros de Brasília

Pedimos a ajuda da Polícia Militar, Policia Federal e Policia Cívil.
Dizem que nós brasileiros não desistimos nunca e também que existe ainda uma pequena crença nos homens de bem de nosso país .Vai aqui a indignação pelos constantes assaltos praticados por um velho e conhecido bando na região, principalmente em torno de Uberaba até a divisa de Goiás, onde motoristas e passageiros são depenados e humilhados por larápios que agem há mais de 1 ano e infelizmente não sofrem qualquer punição.Além de nossa indgnação perguntamos será que os orgãos de segurança competentes podem fazer alguma coisa?Ou será que vivemos em um estado dentro de outro estado? Nossa gente de várias regiões sofrem e padecem por acreditar na força do trabalho, apezar de todo descaso de nossas autoridades e império vão sendo formado vitimando inocentes. Enviamos nossa colaboração, por favor pedimos que enviem patrulhas em carros frios e logo botarão as mãos nestes larápios.
Postado por Rene

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Brasil não vai se curvar aos Estados Unidos, diz Amorim sobre retaliações comerciais

Segundo o ministro, compensações oferecidas por governo dos EUA devem atender às necessidades do Brasil e preservar setor têxtil do país
O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, disse nesta quinta, dia 11, que o Brasil “não vai se curvar” às pressões dos Estados Unidos para evitar retaliações a produtos norte-americanos em reação aos subsídios impostos ao algodão brasileiro.
Segundo ele, as compensações oferecidas pelo governo do presidente Barack Obama devem atender às necessidades do Brasil e preservar o setor têxtil do Brasil.
— Nós não podemos nos curvar simplesmente porque um país é mais forte. A lei internacional se aplica a pequenos e grandes países, esta é vantagem do sistema multilateral — afirmou Amorim.
O chanceler reagiu imediatamente ao ser perguntado sobre a ameaça de contrarretaliação feita pelos norte-americanos, classificando-a de ilegal.
— Isso não faz sentido. A retaliação é autorizada pela OMC [Organização Mundial do Comércio]. A contrarretaliação seria ilegal — disse.
A disputa comercial entre os Estados Unidos e o Brasil envolve diretamente cerca de US$ 830 milhões. Os norte-americanos ainda não apresentaram concretamente propostas de compensações. Porém, a lista preparada pelo governo brasileiro envolve 222 artigos que o Brasil compra dos Estados Unidos.
— Para que surja uma proposta que nos convença, deve haver vários aspectos, não adianta vir com uma compensação em um outro setor [que não seja o têxtil]. O que o Brasil está fazendo é dando todos os passos internos para aplicar as retaliações — afirmou Amorim.
A Câmara de Comércio Exterior (Camex) está preparando a lista de itens que deve ser retaliada. A orientação de Amorim e do ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, é buscar um acordo antes da implementação das medidas – o que deve ocorrer em março.
Inicialmente, a Camex pretende fixar as sanções em um total de até US$ 560 milhões. A retaliação ocorrerá por meio de reajustes na tarifa de importação de até 100 pontos percentuais. Dessa forma, um produto norte-americano que paga 12% para entrar no país passaria a pagar 112%.
A iniciativa brasileira de impor retaliações aos produtos norte-americanos tem o respaldo da OMC. O processo de negociação se estende há sete anos. No final de 2009, a OMC autorizou o Brasil a retaliar os Estados Unidos em até US$ 830 milhões. A decisão é motivada pelos subsídios concedidos pelo governo norte-americano aos produtores de algodão.
— Nós estamos nos valendo de um instrumento que a OMC estabeleceu. O ideal é não precisar retaliar. Para não retaliar, é preciso que haja uma mudança política — concluiu Amorim.
Fonte:http://www.clicrbs.com.br/canalrural/jsp/default.jspx?uf=2&id=2806771&action=noticias

Supremo decide manter a prisão do governador do DF

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Marco Aurélio Mello negou o pedido de habeas corpus em favor do governador do DF (distrito Federal), José Roberto Arruda (sem partido), preso preventivamente na tarde de quinta-feira por determinação do STJ (Superior Tribunal de Justiça). O pedido de detenção foi feito pelo Ministério Público, que considerou que o governador estava atrapalhando as investigações sobre um suposto esquema de mensalão do DEM.Arruda passou a noite na Superintendência da Polícia Federal em uma cela conhecida como "sala de Estado Maior", com cama e banheiro, reservada a autoridades. A pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a detenção do governador ocorreu longe dos jornalistas, para evitar um desgaste ainda maior da imagem do político. Os ministros da Corte Especial do STJ decretaram ainda a prisão preventiva de mais cinco pessoas, por conta da tentativa de suborno do jornalista Edson Sombra, que recebeu uma oferta de dinheiro que seria para mudar seu depoimento a favor do governador distrital.São elas: o ex-secretário de Comunicação Wellington Moraes; o ex-diretor da Companhia Energética de Brasília Haroldo Brasil de Carvalho; o suplente de deputado distrital Geraldo Naves (DEM), e o sobrinho e secretário do governador, Rodrigo Arantes.Foi decretada também a prisão de Antonio Bento, funcionário público aposentado e conselheiro do metrô do Distrito Federal. Ele foi flagrado quando entregava uma sacola com cerca de R$ 200 mil a Edson Sombra.O governador enviou um pedido de afastamento à Câmara Legislativa na noite de ontem. Em carta, ele diz que irá "enfrentar todas essas vicissitudes com serenidade, equilíbrio e a firme determinação de fazer com que a verdade prevaleça".Após o afastamento de Arruda seu vice, Paulo Octávio (DEM), também envolvido em denúncias de corrupção, assumiu o governo.
Fonte:http://www.dgabc.com.br/2010/News/5793562/supremo-decide-manter-a-prisao-do-governador-do-df.aspx

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Banco Central anunciou a substituição das cédulas do Real

O Banco Central gastará R$ 1,152 bilhão até 2012 (R$ 384 milhões por ano) para pôr em circulação a nova família de cédulas de real. A substituição, segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, tem como objetivo principal aumentar a segurança do dinheiro que circula pelo país, reduzindo as falsificações. A troca também permitirá que o real, hoje uma moeda forte, circule pelo mundo. O que, na avaliação do ministro, é reflexo da importância que o Brasil vem ganhando no contexto mundial. "A vida é assim. Se um país é forte, se a sua economia é forte, é natural que tenha uma moeda forte. Temos que nos preparar para que o real tenha curso pelo mundo, que possa ser usado fora do país", afirmou. As novas notas custarão 28% a mais do que as atuais.Essa troca será gradual.

Dica de utilidade pública

Está escrito na mensagem:Vidros quebrados: não coloque em sacos plásticos.Vai rasgar e machucar o coletor.Pegue uma garrafa PET, corte a lateral e coloque os cacos dentro.Depois encaminhe-os para a coleta seletiva.
Como ocorrem muitos acidentes com os coletores de lixo, surgiu esta idéia para evitar os acidentes com vidro.Coloque esta idéia em prática!

Choveu forte em Itirapuã hoje




Choveu forte em Itirapuã hoje.Após o intenso calor durante o dia, começou a chover forte no início da noite, houve até pequenas pedras de gelo.A chuva durou cerca de 45 minutos,mas felizmente não causou nada grave.