segunda-feira, 27 de abril de 2015

PARANÁ


Paraná: professores voltam à greve contra 

os "ajustes" do governo

Brasil - Causa Operária - Apesar das manobras da burocracia sindical
na assembleia, a greve foi decretada, diante dos golpes do governo tucano.
professores parana

Em assembleia realizada neste sábado (25/04), em Londrina, com 
cerca de participantes, os professores da rede estadual do Paraná
 decidiram retomar a greve encerrada ha quase dois meses, diante do golpe
 do governo Beto Richa (PSDB) de recolocar em votação na Assembleia 
Legislativa do Estado (ALEP) projeto de reforma da Previdência, que havia
 sido retirado durante a greve dos professores, depois que os educadores
 ocuparam a ALEP e obrigaram os deputados a saírem do local de camburão.
Mesmo com as manobras da direção do Sindicato da categoria (APP), que
 buscou reduzir a pauta e limitar o tempo da greve, propondo - desde o dia
 anterior, no conselho da direção da APP – que se fizesse greve apenas
 no período em que o Paraná previdência fosse votado, a base da 
categoria expressou na assembleia sua enorme revolta contra o governo
 inimigo da educação e da população paranaense.
A direção buscou ainda manipular a categoria, com discursos de que seria
 "preciso cortar gastos", que "a greve não terá adesão" ou ainda de que 
seria preciso " ser conscientes nesses momento e impedir a questão da
 previdência, e aos olhos da mídia não seria bom apresentar as demais
 propostas", buscando um confronto mais geral com a política do governo
 e a apresentação de uma pauta ampla com o conjunto das reivindicações 
da categoria.
Para evitar uma assembleia massiva, a burocracia, de forma totalmente
 antidemocrática, também decidiu fazer a assembleia em local fechado e
 com crachá ordenando que os votos seriam apenas dos filiados da APP 
(uma parcela da categoria uma vez que não há uma forte campanha para filiação).
Nada disso adiantou. A imensa maioria da base presente, se mostrou firme
 em aprovar a greve por tempo indeterminado.
Os ataques dos professores ainda estão por vir além das medidas que o
 governo disse que ia voltar atrás mas ainda não voltou, como o pagamento
 das férias, a reabertura das salas e a contratação dos professores efetivos,
 entre muitas outras medidas.
Os professores tomaram a acertada decisão de retomar a mobilização 
contra a direita golpista e seus planos de austeridade. A greve foi decretada
, agora o momento é de colocar em pauta, não só a luta contra a destruição 
da Previdência, como também pela demais reivindicações dos professores
 contra o "pacote de maldades" do governo tucano, como pela reabertura das 
salas fechadas, pelo reajuste salarial de 13% e pagamento integral das férias.
http://www.diarioliberdade.org/brasil/
reportagens/55583-professores-
voltam-%C3%A0-greve-contra-os-ajustes-do-governo-golpista.html

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