quarta-feira, 30 de outubro de 2013

GOOGLE



Sobre execução de música em vídeos do YouTube


Os videos online desenvolveram um novo universo de oportunidades para 
criadores de conteúdo. Eles possibilitam que artistas, músicos, cineastas, 
ativistas de direitos humanos, líderes mundiais e pessoas comuns levem seu
 trabalho para uma audiência global. No YouTube, nos esforçamos para apoiar 
esse ambiente, onde qualquer um pode se engajar, criar e dividir conteúdo. 
É por isso que vemos com surpresa e apreensão o recente movimento do ECAD
 na cobrança direta a usuários da ferramenta de inserção ("embed") do Youtube.
 Gostaríamos de esclarecer qualquer incerteza sobre algumas questões que
 aconteceram em alguns sites e blogs que inserem vínculos (embedam) a vídeos
 do YouTube, promovendo visualizações e ajudando a dividir seus pensamentos 
e opiniões por meio de vídeos:

1- Google e ECAD têm um acordo assinado, mas ele não permite nem endossa 
o ECAD a cobrar de terceiros por vídeos inseridos do YouTube. Em nossas 
negociações com o ECAD, tomamos um enorme cuidado para assegurar que
 nossos usuários poderiam inserir vídeos em seus sites sem interferência ou 
intimidação por parte do ECAD. Embora reconheçamos que o ECAD possui um
 papel importante na eventual cobrança de direitos de entidades comerciais,
 nosso acordo não permite que o ECAD busque coletar pagamentos de usuários
 do YouTube.

2- O ECAD não pode cobrar por vídeos do YouTube inseridos em sites de terceiros. 
Na prática, esses sites não hospedam nem transmitem qualquer conteúdo quando 
associam um vídeo do YouTube em seu site e, por isso, o ato de inserir vídeos 
oriundos do YouTube não pode ser tratado como “retransmissão”. Como esses 
sites não estão executando nenhuma música, o ECAD não pode, dentro da lei,
 coletar qualquer pagamento sobre eles.

3- O ECAD pode legitimamente coletar pagamentos de entidades que promovem
 execuções musicais públicas na Internet. Porém, o entendimento do ECAD 
sobre o conceito de “execução pública na Internet” levanta sérias preocupações. 
Tratar qualquer disponibilidade ou referência a conteúdos online como uma
 execução pública é uma interpretação equivocada da Lei Brasileira de Direitos 
Autorais. Mais alarmante é que essa interpretação pode inibir a criatividade e l
imitar a inovação, além de ameaçar o valioso princípio da liberdade de expressão 
na internet.

Nós esperamos que o ECAD pare com essa conduta e retire suas reclamações
 contra os usuários que inserem vídeos do YouTube em seus sites ou blogs. Desse 
modo, poderemos continuar a alimentar o ecossistema com essas centenas de
 produtores de conteúdo online. No YouTube, nós nos comprometemos a levá-los 
cada vez mais próximos a seu público graças à inovação tecnológica e a 
características sociais como compartilhamento, discussão e até inserção em 
outros sites, caso o próprio vídeo permita.

Continuaremos a oferecer a cada autor de conteúdo a opção de decidir se eles 
querem que seus vídeos tenham a opção de serem inseridos (embedados) ou 
também disponíveis para dispositivos portáteis ou telas maiores, usando o botão 
“editar informações” em cada um de seus vídeos. Essas opções também podem 
ser acessadas pelo http://www.youtube.com/my_videos.

Postado por: Marcel Leonardi, diretor de políticas públicas e relações 
Governamentais do Google Brasil

Nenhum comentário:

Postar um comentário