segunda-feira, 21 de novembro de 2016

UM POUQUINHO DE UM PAIS CHAMADO BRAZIL FORA TEMER FORA QUADRILHA FORA REDE GLOBO GOLPISTA

conta chamada “Tucano”

Antes de o leitor relembrar (ou conhecer) o 

caso escabroso que segue, é importante

 reafirmar que a podridão de antes não 

inocenta ninguém, mas serve pra provar a

hipocrisia dos que hoje posam como arautos 

da moralidade

Caso Banestado: Govermo FHC, juiz Sérgio Moro, Doleiro Alberto
 Yousseff (Imagem Pragmatismo Político)


Armando Rodrigues Coelho Neto, GGN
Aconteceu na década de 90. US$ 124 bilhões
 saíram do 
Brasil através das chamadas contas CC5. Há 
quem diga 
que, na época, nem as reservas brasileiras em moeda 
 americana chegavam a esse total. O banco usado 
para a roubalheira foi o Banestado e o ralo era 
Foz do Iguaçu/PR, cidade onde antes durante 
ou depois foi trabalhar o tal “Japonês da Federal”,
 que nada tem a ver com a história.
Também meio antes, durante ou depois
 – a essa altura pouco importa, aconteceu a  
CPI dos Precatórios, que desaguou numa tal  
entrou em cena e descobriu que pelo menos 
US$ 30 bilhões daquela cifra foram remessas ilegais.

Durante as investigações, a Procuradoria da 
 República ia junto aos órgãos oficiais, 
perguntava uma coisa, respondiam outra.
 Refazia o pedido e a resposta vinha 
incompleta. E aí, ela radicalizou: pediu a
 quebra de sigilo de todas as contas CC-5 do
 País. Sugiro ao leitor uma visita ao Google
A PF descobriu que o dinheiro passava por
 Nova Iorque (EUA), uma roubalheira que
 apesar de gigante, seria apenas a ponta de 
um iceberg. Entre os suspeitos estavam
alto empresariado em geral e membros da
 alta cúpula do governo brasileiro da era
O rombo era tamanho que os promotores 
americanos, abismados com o volume de
 dinheiro que havia transitado por aquela
 cidade, quebraram sigilo bancário em 
 e ganhou a simpatia até do enfadonho
 e burocrático Banco Central (EUA), além
 da FBI (Polícia federal americana).
O mecanismo descoberto era e é um
 traçado muito bem articulado, de forma
 que os verdadeiros nomes dos titulares não
 possam aparecer. Desse modo, num passe-repasse,
 plataformas financeiras e coisa e tal, os 
trabalhos para ocultação envolvem ou 
envolveriam até cinco camadas ocultadoras.
Com esse grau de sofisticação, investigar seria
 percorrer o complexo caminho inverso,
mergulhar nas tais camadas, até que se chegar 
aos verdadeiros titulares do dinheiro.
Estava tudo tão bom e tão bem protegido, que a
 prática consolidou-se, e como a corrupção no
 País é endógena, além de “lubrificar economias
 (a Organização de Cooperação e Desenvolvimento
 Econômico – OCDE que o diga!) as ratuínas
 foram abrindo a guarda. Com impunidade garantida,
 alguns grandes nomes relaxaram e apareceram por
 descuido.
Haja descuido! Surgiu até um óbvio – “Tucano 
” e um aleatório “Serra”. Tão óbvio que deixou
perplexo não só o delegado que coordenava o 
trabalho, mas também os procuradores.
 Mero ato falho e primário, em tempos 
de abertura de guarda, de “engavetadores 
gerais da República”. Tempos de gente
 honrada e das panelas silenciosas, da dita 
grande mídia” calada, dos arautos da 
moralidade hodierna.
Há uma entrevista no Youtube com o delegado 
federal José Castilho Neto, coordenador da
 Operação Macuco. Sem fulanizar ou
 partidarizar, ele reclama da oportunidade 
aberta e perdida, naquela época, para o
 enfrentamento da banda podre, seja da 
política, seja do empresariado. O Cônsul
 do Brasil, que trabalhava em Nova Iorque, 
teria dito para as autoridades americanas
 que a cabeça do delegado Castilho
 “estava a prêmio”. Só não disse quem 
seria o pagador, se os protegidos ou os protetores.

Castilho foi afastado. E o leitor a essa altura 
deve estar se perguntando: por que esse 
saudosismo tanto tempo depois?
Primeiramente para lembrar que a podridão
 de antes não inocenta ninguém. Mas serve
 pra provar a hipocrisia dos que hoje posam
 como arautos da moralidade. Mostra o  
cinismo dos paneleiros e demonstra com 
cristalina clareza a postura golpista da dita
 “grande imprensa”.
 escândalo do HSBC
Em segundo lugar, para não ter que retornar aos 
tempos do Brasil Colônia 
ou da mordaça da ditadura militar, eu simplesmente 
gostaria de reafirmar 
que esse caso escabroso, narrado lá em cima,
 ocorreu na era do
 impoluto Fernando Henrique Cardoso. Sabe 
qual emissora de
 televisão de maior audiência? TV Globo. Sabem 
quem era o
 doleiro? Alberto Youssef. Sabem quem era o juiz?
http://www.pragmatismopolitico.
com.br/2016/04/124-bilhoes-de-dolares
-e-uma-conta-chamada-tucano.html

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