sábado, 6 de julho de 2013

QUANDO A PACIENCIA DE UM PACATO POVO TERMINA




Renan Calheiros e Henrique Alves usaram 

jatinhos da FAB 85 vezes em 5 meses



Os dados revelam que Calheiros viajou com aviões da FAB em 27 oportunidades. Em treze delas rumo a Maceió, onde mantém residência. Já Henrique Alves voou por 58 vezes, sendo diversas para Natal. Também há registros da utilização das aeronaves para o Rio de Janeiro, Curitiba, Fortaleza e Recife.



Um levantamento feito pela Rádio CBN com base em dados da Aeronáutica
 Brasileira apontou que o presidente do Senado , Renan Calheiros, e da 
Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, usaram aviões 

da FAB  85 vezes 

em cinco meses. A maioria dos voos foram feitos em 

deslocamento para as residências dos parlamentares, que está em terceiro

 lugar de uma lista de prioridades para o uso dasaeronaves.
Os dados revelam que Calheiros viajou com aviões da FAB em 27
 oportunidades. Em treze delas rumo a Maceió, onde mantém residência. 
Já Henrique Alves voou por 58 vezes, sendo diversas para Natal. Também 
há registros da utilização das aeronaves para o Rio de Janeiro, Curitiba,
 Fortaleza e Recife.
No entanto, não é possível saber os motivos das viagens, pois nem 
sempre os compromissos oficiais são descritos na agenda da dupla. 
Ainda de acordo com o levantamento, a presidência da Câmara viajou 
até São Paulo na quinta-feira após o Carnaval, quando não há agenda oficial.
Apesar de receberem uma cota de passagens aéreas, os parlamentares
 preferem usar os aviões da FAB em função das regalias recebidas. Dentre 
elas, está o voo com horário marcado, dispensa de check-in e a liberação 
para levar acompanhantes – não é preciso informar os nomes ou cargos, 
apenas o número.
O uso dos aviões passou a ser discutido desde que veio a público a 
informação que Henrique Alves teria viajado com sete amigos e familiares
 para o Rio de Janeiro para assistir ao jogo da Seleção Brasileira na final 
da Copa das Confederações. Ele devolveu R$ 9 mil aos cofres públicos.
Calheiros também teria voado até a Bahia para o casamento da filha de
 um senador. Depois de se negar a pagar o valor R$ 32 mil, ele voltou a
 atrás. O último caso foi divulgado na sexta-feira e envolve o ministro da 
Previdência Garibaldi Alves. Assim como o presidente da Câmara, ele teria 
usado um avião da FAB para ir da cidade de Nova Morada, no Ceará, onde
 cumpria agenda oficial, para o Rio de Janeiro para acompanhar a Copa das
 Confederações.
O uso dos aviões oficiais é regulado pelo decreto 4.244, de 2002, que
 define como prioridade as viagens para emergência de segurança ou
 médica. Em segundo lugar, para viagens a serviço e, por último, para 
deslocamento até a residência

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