terça-feira, 23 de julho de 2013

noticias do mundo árabe

EMPRESAS DE TECNOLOGIA

Empreendedoras árabes: escolhas heterodoxas

O Oriente Médio vence o Ocidente em termos de fundadoras de empresas de tecnologia



Apenas 10% dos empreendedores de internet do mundo são mulheres, de
 acordo com a Startup Compass, uma consultoria. Salvo por Amman e outras
 cidades do Oriente Médio. Lá, a parcela de empreendedoras chega
 a 35% — uma estimativa que parece ser confirmada pela proporção dos 
gêneros na “Mix’n Mentor”, um simpósio recente na capital da Jordânia
 organizada pela Wamda, uma revisa on-line voltada para start-ups.
Há diversas razões, e nem todas são positivas, afirma Nina Curley, editora
 da Wamda. Embora mais da metade daqueles que se graduam em 
universidades em muitos países do Oriente Médio (51% na Jordânia) sejam 
mulheres, a força de trabalho é dominada por homens (as mulheres
 representam apenas 21% na região como um todo, e apenas 16% na
Jordânia). A internet, no entanto, é um novo espaço, mais meritocrático 
e não tão intensamente masculino. A tecnologia também permite que os
 empreendedores trabalhem em casa, o que facilita a tarefa de criar filhos.
Ainda assim, ser uma empreendedora no Oriente Médio é difícil, caso uma 
mesa redonda no evento da Wanda seja representativo. Muitas empresas 
administradas por empreendedoras lidam com o que é rotulado de questões
 femininas (casamentos, conselhos para mães e pais, receitas), mas até mesmo 
em outros tipos de firma, colegas homens concordam que as mulheres os
 superam em habilidades de gestão.
O número de mulheres empreendedoras no Oriente Médio
 tende a crescer, inclusive nos lugares menos prováveis.
Texto da revista Economist editado para o Opinião e Notícia

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