ESTADOS UNIDOS
Congresso rejeita proposta
para limitar monitoramento
Proposta restringiria o monitoramento das chamadas telefônicas a
cidadãos que estivessem sob investigação formal
Uma proposta para limitar o programa de monitoramento da Agência
Nacional de Segurança dos EUA (NSA, na sigla em inglês) foi rejeitada
pelo Congresso americano nesta quarta-feira, 24. Após uma votação
apertada, aliados de Barack Obama, que apoia o programa, venceram
por 217 a 205 votos.
O projeto, apresentado pelos republicanos Justin Amash e John
Conyers Jr., restringiria o monitoramento das chamadas telefônicas
nos EUA apenas a americanos sob investigação formal. Segundo
Conyers Jr., o projeto impediria que cidadãos inocentes
fossem investigados como criminosos.
Pouco antes do início da votação, o diretor de Inteligência Nacional
dos EUA, James R. Clapper Jr., disse que a proposta era uma
ameaça a “uma importante ferramenta de inteligência do país”.
O presidente da Comissão de Inteligência dos EUA, Mike Rogers,
também rejeitou a proposta, afirmando que ela era uma tentativa
de tirar proveito da insatisfação popular e dificultaria a luta contra
o terrorismo. “Querem acabar com um programa que após os
atentados de 11 de setembro percebemos que era necessário”, disse Rogers.
Na última terça-feira, 23, o General Keith Alexander, chefe da
NSA, passou quatro horas reunido com parlamentares no Capitólio para
debater a proposta, classificada pela Casa Branca como uma tentativa
de acabar com as ferramentas da luta contra o terror.
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