sexta-feira, 26 de julho de 2013

MONITORAMENTO AMERICANO CONTINUARÁ

ESTADOS UNIDOS

Congresso rejeita proposta 

para limitar monitoramento

Proposta restringiria o monitoramento das chamadas telefônicas a 

cidadãos que estivessem sob investigação formal

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Uma proposta para limitar o programa de monitoramento da Agência
 Nacional de Segurança dos EUA (NSA, na sigla em inglês) foi rejeitada
 pelo Congresso americano nesta quarta-feira, 24. Após uma votação
 apertada, aliados de Barack Obama, que apoia o programa, venceram
 por 217 a 205 votos.
O projeto, apresentado pelos republicanos Justin Amash e John
 Conyers Jr., restringiria o monitoramento das chamadas telefônicas 
nos EUA apenas a americanos sob investigação formal. Segundo
 Conyers Jr., o projeto impediria que cidadãos inocentes
 fossem investigados como criminosos.
Pouco antes do início da votação, o diretor de Inteligência Nacional
 dos EUA, James R. Clapper Jr., disse que a proposta era uma 
ameaça a “uma importante ferramenta de inteligência do país”. 
O presidente da Comissão de Inteligência dos EUA, Mike Rogers,
 também rejeitou a proposta, afirmando que ela era uma tentativa
 de tirar proveito da insatisfação popular e dificultaria a luta contra
 o terrorismo. “Querem acabar com um programa que após os 
atentados de 11 de setembro percebemos que era necessário”, disse Rogers.
Na última terça-feira, 23, o General Keith Alexander, chefe da 
NSA, passou quatro horas reunido com parlamentares no Capitólio para
 debater a proposta, classificada pela Casa Branca como uma tentativa 
de acabar com as ferramentas da luta contra o terror.

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