quinta-feira, 18 de julho de 2013

aviação


Avião sofre acidente no aeroporto de San Francisco, nos EUA
6 de julho de 2013, em Acidentes Aeronáuticos, Noticiário Internacional, por Fernando "Nunão" De Martini



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A aeronave é do tipo Boeing 777 e vinha da Coreia do Sul – Ao menos duas 
pessoas morreram, diz o Corpo de Bombeiros
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Um avião do tipo Boeing 777 sofreu um acidente enquanto
 pousava no Aeroporto de San Francisco, nos Estados Unidos, neste sábado (6). 
A aeronave era operada pela empresa Asiana Airlines e vinha da Coreia do Sul,
 de acordo com a rede de TV americana “CNN”.

Um vídeo publicado no YouTube mostra a fumaça causada pelo incêndio no
 avião. Imagens exibidas pela “CNN” mostram que a aeronave perdeu um pedaço 
da cauda e partes da fuselagem superior estão incendiadas e destruídas. A emissora
 afirma que o avião rodou após tocar a pista do aeroporto, enquanto pegava fogo.

O Corpo de Bombeiros de San Francisco informou às emissoras “KTVU” e 
“KCBS” (emissora local da “CBS”) que pelo menos duas pessoas morreram 
e 61 ficaram feridas. As operações de resgate continuam, disseram os 
bombeiros às emissoras.



No Hospital Geral de San Francisco, porta-vozes disseram que oito adultos 
e duas crianças tiveram ferimentos graves. O aeroporto foi fechado depois do 
acidente e todos os voos deste sábado foram cancelados, afirmou a 
Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês).

As causas do acidente ainda não estão claras. O aeroporto está a cerca de
 20 quilômetros da área urbana de San Francisco. Aviões que deveriam
 aterrisar no local estão sendo desviados para o Aeroporto Internacional de
 Oakland, informou a “KTVU”.

O voo que sofreu o acidente, de número 214, vinha de Seul e era uma viagem 
direta, ainda de acordo com emissora. O pouso deveria ocorrer às 11h30 (15h30
, no horário de Brasília), mas enquanto a aeronave estava para tocar o solo
 aconteceu o problema.

O avião levava 307 pessoas no total, sendo 291 passageiros e 16 tripulantes
, afirma a rede “CNN”. A Asiana Airlines é uma das duas maiores de aviação 
da Coreia do Sul junto com a Korean Air, ressalta a emissora.



O americano de ascendência coreana David Eun, que diz ser um dos 
passageiros do voo, afirmou em mensagens no Twitter que a maioria das 
pessoas parece ter sido retirada da aeronave sem problemas. Há feridos 
entre eles, mas não há dados sobre a gravidade dos ferimentos nem de
 quantos seriam, ainda de acordo com o passageiro.

“Bombeiros e agentes trabalhando no resgate por todos os lados. Eles estão
 retirando os feridos. (…) Tentando ajudar as pessoas a permanecer calmas”, 
disse Eun, em seu Twitter.

O avião que caiu em San Francisco é o segundo Boeing 777 a sofrer um
 acidente grave em cinco anos, afirma o jornal “New York Times”. Em janeiro 
de 2008, uma aeronave do mesmo tipo operada pela empresa British Airways 
teve um acidente no Aeroporto de Heathrow, em Londres, após um voo vindo 
de Pequim, na China.

No acidente ocorrido na Grã-Bretanha, só uma pessoa ficou seriamente ferida 
entre os 152 passageiros e a tripulação do avião, disse o “New York Times”. 
uma investigação sobre as causas do acidente, na época, indicou que gelo
 acumulado nos tubos de combustível pode ter contribuído para a queda do
 avião, ainda de acordo com o jornal.

Agressores de simuladores
15 de junho de 2013, em Orçamentos, Treinamento, por Fernando "Nunão" De Martini


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Com os cortes nas horas de voo da USAF devido às restrições orçamentárias,
 treinamento de pilotos de esquadrões ‘Aggressor’ de Nellis ficará restrito ao
 simulador e à sala de aula até 1º de outubro
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Desde o dia 1º de junho, decolagens de caças de unidades “Aggressor” na Base
 Aérea de Nellis (Nevada, EUA), como a mostrada na foto acima do dia anterior,
 ficarão raros. O Comando de Combate Aéreo da USAF (Força Aérea dos EUA)
 estabeleceu que a partir daquela data iniciou-se uma “stand down” (parada nos
 voos) como resultado dos múltiplos cortes orçamentários que finalmente terão
 efeito em operações de treinamento de voo.

Até 1º de outubro, 45.000 horas de voo foram cortadas para economizar verbas 
de operações e manutenção, e todas as unidades de combate aéreo não envolvidas 
em testes operacionais ou que não estejam se preparando diretamente para 
desdobramento em operações, como no Afeganistão, ficarão no solo num
 esquema rotativo.



É o caso de esquadrões “Aggressor”, que não voarão até o final do ano fiscal, 
conforme a diretiva do Comando. Porém, apesar da “stand down”
, o 64º Esquadrão Aggressor permanecerá comprometido em cumprir sua missão
, conforme seu diretor acadêmico assistente de operações, tenente-coronel 
Michael Shepherd: “Nosso mote é ‘conhecer, ensinar e replicar’. Como agressores, 
nós somos especialistas no campo de táticas adversários ou sistemas desde
 aeronaves e mísseis a táticas de ataques eletrônicos.”

Os pilotos do esquadrão, que é assignado ao 57º Grupo de Táticas Adversárias de
 Nellis, procurarão se manter em dia com suas capacidades de voo utilizando
 simuladores e alguns voos limitados, em apoio ao 422º Esquadrão de Testes e
 Avaliações Operacionais, disse Shepherd. Vários pilotos perderão seus
 certificados e terão que se requalificar em outubro, e simuladores serão usados
 para tentar mitigar a falta de prática. A missão primária do grupo e do esquadrão
 é prover apoio à Escola de Armas da USAF, aos exercícios Red Flag, aos
 esquadrões de testes e avaliações, assim como fornecer treinamento a unidades 
da Força Aérea de Combate (CAF) em táticas adversárias.



Ainda segundo Shepherd, a unidade continuará a buscar atualização em inteligência
 e disseminar essa informação, e “nem na imaginação estaremos apenas desligando
 nosso esquadrão”. Ele deverá atuar junto a outras unidades de Nellis como uma 
equipe, como por exemplo o 16º Esquadrão da Escola de Armamentos, que dá o 
curso de armas do F-16.

Uma agenda acadêmica foi estabelecida para este verão (do Hemisfério Norte)
 para que o 16º atualize o 64º nas táticas atualmente utilizadas pela Força Aérea de 
Combate e este, em reciprocamente, ensinará ao 16º teorias dos Aggressors. “Há 
um robusto cronograma por todo o verão. Ainda ficaremos ocupados, será apenas
 um diferente tipo de ocupação comparado ao que estamos acostumados”, disse Shepherd.

FONTES / FOTOS: USAF e Aerotechnews (compilação, tradução e edição do
 por Fernando "Nunão" De Martini



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Embraer e Sierra Nevada pronunciaram-se sobre a decisão do GAO 
– General Accountability Office – que validou hoje a seleção feita pela USAF
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Em pronunciamento conjunto, a Embraer e a Sierra Nevada informaram nesta 
quinta-feira, 13 de junho, que o GAO (General Accountability Office – organização 
de controle contábil dos Estados Unidos), negou o protesto da Beechcraft
 Corporation referente ao contrato concedido pela Força Aérea dos EUA (USAF) 
à Sierra Nevada Corporation (SNC) e sua parceira Embraer 
Defensa & Segurança, no programa LAS (Light Air Support – apoio aéreo leve).

O programa LAS é considerado essencial para que a retirada dos Estados Unidos 
do Afeganistão se dê no cronograma e de forma bem-sucedida, segundo o
 pronunciamento das empresas. Pelo contrato concedido em 27 de fevereiro de 
2013, a SNC está fornecendo 20 aeronaves Embraer A-29 Super Tucano que 
serão construídas em Jacksonville, na Flórida, assim como equipamento de
 treinamento em solo, treinamento de pilotos e de manutenção, além de apoio
 logístico. A entrega do primeiro avião está programada para meados de 2014, 
permitindo o treinamento necessário antes da retirada dos EUA do Afeganistão.

Segundo Taco Gilbert, vice-presidente de Soluções Táticas Integradas da área de 
negócios de inteligência, vigilância e reconhecimento da SNC, “a decisão de hoje 
é uma vitória para os combatentes americanos e nossos aliados no Afeganistão,
 que necessitam urgentemente dessa capacidade de ataque leve para cumprir 
nossa missão lá. Também é uma vitória para os trabalhadores americanos que
 estão produzindo esse avião.”



Mais de 100 empresas dos Estados Unidos em mais de 20 estados,
 incluindo Elbit Systems, Honeywell International, FLIR Systems, Inc., 
GE Aviation, L-3 Communications, BAE Systems, Hartzell, PPG Aerospace,
 Rockwell Collins e Lord Corporation são parte da cadeia de fornecedores que
 já está trabalhando para construir o A-29 Super Tucano. No total, o contrato
 apoia mais de 1.400 empregos nos Estados Unidos.

Gilbert completou: “Além disso, essa operação de produção americana continuará 
a produzir o avião A-29 para outras nações, como parte dos eforços da “Building 
Partnership Capacity” (construindo capacidade de parcerias) dos EUA, apoiando
 o emprego contínuo de trabalhadores americanos altamente talentosos.”



FONTE / FOTOS: Built for the Mission (site de divulgação do A-29 nos EUA)

Tradução e edição do Poder Aéreo a partir de original em inglês.

NOTA DO EDITOR: o jornal “The Hill“ trouxe trecho da decisão: “O GAO
 negou o protesto da Beechcraft após constatar que a Força Aérea concluiu 
sensatamente que a abordagem proposta pela Beechcraft apresentava um alto
 risco de que sua aeronave não atingiria um requerimento da solicitação dentro
 do período de tempo requisitado.”

O jornal também trouxe a opinião da Beechcraft a esse respeito em um pronunciamento,
 indicando que os requerimentos do contrato foram escritos para favorecer o avião
 da Embraer: “Durante este protesto, percebemos que a revisão do GAO apenas 
analisou se a Força Aérea seguiu seu processo, mas não se o processo em si era
 correto ou apropriado. É o momento agora do Congresso entrar em ação e colocar
 um fim nesse processo de aquisição falho, limitando a compra do avião brasileiro 
apenas ao requerimento afegão coberto pelo primeiro pedido de entrega do
 programa LAS”. Clique aqui para acessar a resposta da Beechcraft, em inglês.

Em suma: a Beechcraft está, pelo jeito, “jogando a toalha” em relação aos 20 aviões
 já encomendados, enquanto aposta na possibilidade de impedir novas encomendas,
 ganhando tempo para tentar garanti-las para o seu avião AT-6. Contudo, o apelo ao 
Congresso dos EUA para “melar” novas compras é algo um tanto difuso, uma
 convocação para uma batalha ainda a ser lutada – ou mesmo uma forma de se 
comunicar positivamente com seus apoiadores no legislativo. O fato é que acaba 
se mostrando, principalmente, um reconhecimento de que o primeiro combate foi
Guilherme Poggio




Sabrina Craide

O encarregado de assuntos político-militares do Departamento
 de Estado dos Estados Unidos, Tom Kelly, disse hoje (3) que o governo americano 
está otimista quanto à escolha do Brasil pelo modelo de caça fabricado naquele país 
a fim de equipar a Força Aérea Brasileira (FAB). O Brasil também avalia propostas 
de caças da França e da Suécia.

“Temos confiança que temos a melhor oferta com o melhor preço e a melhor tecnologia.
 O governo brasileiro está dentro de um processo interno muito detalhado e respeitamos 
isso, mas esperamos que possamos convencer as autoridades a fazer uma parceria
 importante com a gente”, disse.

Segundo Kelly, a questão da obrigatoriedade de transferência de tecnologia para a
 Força Aérea Brasileira já está superada e os líderes do Congresso americano já se
 comprometeram em aprovar a questão, caso o Brasil opte pelo modelo americano.
 “Temos demonstrado que vamos transferir toda a tecnologia relevante que a FAB
 precisa”, garantiu.

Ele disse ainda que pretende debater com autoridades brasileiras a possibilidade de
 uma parceria entre o Brasil e os Estados Unidos para treinar novas equipes e 
desenvolver um currículo em conjunto a fim de aproveitar a experiência brasileira na
 formação de forças de manutenção da paz. “O Brasil tem muita influência, 
especialmente na África, e tem a capacidade de expandir o número de países 
que podemos ajudar. Temos muitas necessidades na África”, disse.

O representante do governo americano declarou que os Estados Unidos podem
 colaborar com o Brasil na área de segurança, se for necessário, para os grandes
 eventos como Copa do Mundo e as Olimpíadas, e ressaltou a capacidade brasileira 
de fazer eventos “maravilhosos”. “Temos muita confiança na capacidade do Brasil”.

FONTE: Agência Brasil

COLABOROU: Henrique C.O




Decisão sobre compra de caça não interfere na relação com Brasil, afirmam EUA
4 de junho de 2013, em Aviação de Caça, Concorrências Internacionais, por Guilherme Poggio






Flávia Foreque

A discussão sobre a compra de caças para a Força Aérea 
Brasileira não vai impactar na relação com os Estados Unidos, um dos países
 na disputa pela aquisição bilionária.

A afirmação é de Tom Kelly, encarregado de assuntos político militares do 
Departamento de Estado norte-americano, de passagem por Brasília para participar
 do “diálogo de cooperação em Defesa” com os EUA. “A relação 
[entre Brasil e EUA] é excelente”, disse nesta segunda-feira (3).

O caça F-18 Super Hornet da Boeing tem como concorrentes o francês Rafale e 
o sueco Gripen NG. “Temos confiança de que temos a melhor oferta, o melhor
 preço e tecnologia”, disse Kelly em conversa com jornalistas. Segundo ele, a 
compra “provavelmente” será discutida durante agenda de atividades em Brasília 
–a plataforma de diálogo entre os dois países tem como objetivo identificar 
oportunidades de colaboração no campo da segurança.

Ele disse ainda que o debate sobre transferência de tecnologia dos EUA para o 
Brasil na compra, essencial nessa aquisição, “está resolvido”. “Todos em Washington
 entendem que esse é um caso importante. Da nossa perspectiva, [essa questão] 
está resolvida, porque estamos mostrando que vamos transferir toda tecnologia 
relevante para a FAB”, afirmou.

Kelly disse que os Estados Unidos têm interesse em conhecer melhor a atuação do 
Brasil em forças de paz, a exemplo do que vem sendo realizado no Haiti. “
A demanda não está diminuindo, infelizmente”, ponderou.

GRANDES EVENTOS

O americano ainda elogiou o Brasil diante da proximidade de grandes eventos,
 como Copa do Mundo e Olimpíadas. Para os EUA, o país será capaz de receber,
 com segurança, torcedores de todas as partes do mundo.

“Não temos nenhuma preocupação sobre a capacidade brasileira [em sediar os jogos].
 Temos muita confiança no Brasil”, afirmou.

Embraer recebe certificado de produção para o Phenom 300 nos EUA
15 de maio de 2013, em Aviação Executiva, Indústria Aeroespacial, por Fernando 
"Nunão" De Martini




Nesta quarta-feira, 15 de maio, a Embraer divulgou nota sobre cerimônia
 realizada na Unidade da Embraer em Melbourne, na Flórida, em que a autoridade
 aeronáutica americana Federal Aviation Administration (FAA) entregou à empresa
 o certificado de produção para a montagem do jato executivo Phenom 300 nos Estados Unidos.

Até o momento, os jatos Phenom 300 fabricados no local utilizavam a mesma certificação
 emitida aos jatos produzidos no Brasil. A Embraer celebrou a certificação com um almoço
 comemorativo que reuniu autoridades locais, representantes da FAA e funcionários para a 
apresentação do certificado.



Ernest Edwards, Presidente da Embraer – Aviação Executiva, declarou: “Há menos 
de um ano, nossa fábrica em Melbourne recebia o seu primeiro certificado de produção
 emitido pela FAA para a montagem do Phenom 100. Agora, temos o nosso segundo
 certificado, dedicado ao Phenom 300, o que é mais um marco significativo para a Embraer. 
Essas instalações têm pouco mais de dois anos e essas conquistas representam o
 trabalho duro e a dedicação dos nossos funcionários.”

A Embraer iniciou a produção do Phenom 300 na fábrica de Melbourne em setembro
 de 2012. A primeira aeronave foi entregue ao Departamento de Voo da Empresa em 
janeiro de 2013 e está sendo utilizada como demonstrador. A primeira entrega a um 
cliente ocorreu no mês de março. Recentemente, a Embraer entregou o primeiro Phenom
 300 Signature SeriesTM à NetJets, empresa líder mundial na operação de jatos 
executivos, que adquiriu 50 aeronaves com opção para mais 75. Em 2014, a 
produção do Phenom 300 Signature SeriesTM será transferida para as instalações em Melbourne.



Ainda segundo a empresa, a apresentação do certificado de produção do Phenom 300 reconhece o trabalho de uma equipe dedicada de profissionais da Embraer e da FAA, nos escritórios da Direção Regional de Inspeção de Fabricação (Manufacturing Inspection District Office, MIDO) em Orlando e na Diretoria de Pequenas Aeronaves (Small Aircraft Directorate) em Kansas City, que inspecionam e certificam a fabricação de produtos por fabricantes de aeronaves de acordo com um projeto de tipo aprovado pela FAA.

“É uma satisfação receber esse novo certificado, pois ele reconhece um trabalho que foi realizado em um espaço tão curto de tempo, já que o primeiro Phenom 300 entrou na linha de montagem em setembro”, disse Phil Krull, Diretor de Produção da Embraer em Melbourne. “Quando chegamos em Melbourne, prometemos a contratação de 200 funcionários, e agora estamos bem acima desse número, com muitos deles provenientes do Kennedy Space Center. Os nossos funcionários validaram com sucesso o processo de produção digital ‘paperless’, permitindo uma operação mais Lean e mais eficiente, e que o Phenom 300 seja produzido na mesma linha que o Phenom 100.”

O certificado de produção é uma aprovação de acordo com a parte 21 do 14º título do Código de Regulamentação Federal (Code of Federal Regulation, CFR) e gerenciado pela Diretoria de Pequenas Aeronaves. As equipes da Embraer e da FAA trabalharam em manuais de qualidade, procedimentos e auditorias do produto, bem como em visitas a fornecedores internos e externos para garantir que todos os aspectos da produção satisfizessem os mais altos padrões de qualidade e segurança.



FONTE / FOTOS: Embraer





Embraer usará experiência do Phenom para entregar Super Tucano em tempo à Força Aérea dos EUA
6 de abril de 2013, em Indústria Aeroespacial, Noticiário Internacional, por Guilherme Poggio




A entrega do primeiro A-29 Super Tucano para a USAF em menos de um ano será uma tarefa 
desafiadora para a Embraer, disse o presidente da subsidiária norte-americana. “Será um desafio 
sem dúvida em manter este cronograma,” disse Gary Spulak, presidente da Embraer 
Aircraft Holding.

Pelos termos do contrato do programa “light air support” (LAS) a Embraer e a contratante 
principal, a Sierra Nevada, devem entregar o primeiro A-29 no primeiro trimestre de 2014.
 Neste período, a Embraer deve instalar uma linha de montagem em Jacksonville, Florida, 
contratar e treinar 50 funcionários e entregar a aeronave totalmente montada e armada.

Spulak, no entanto observa que a Embraer enfrentou uma situação semelhante quando 
criou uma segunda linha de montagem do jato executivo Phenom em Melbourne, Florida, 
em complemento à linha de montagem de São José dos Campos.

A Embraer terminou a construção da unidade de Melbourne em fevereiro de 2011 e 
entregou o primeiro Phenom 100 feito em solo americano menos de um ano depois, 
em dezembro. A produção atingiu 20 aeronaves em 2012 e espera-se que chegue a 
32 este ano e até 60 em 2014.



O processo de montagem do Super Tucano está baseado na experiência com o Phenom, 
que une as estruturas da fuselagem enviadas para Jacksonville e monta a cauda, asa, trem 
de pouso e sistemas nos EUA.

“É um processo parecido com o que foi visto em Melbourne,” disse Spulak. “Em termos
 de entrega, por coincidência, também é idêntico. Portanto, estamos muito, muito 
confortáveis com o tempo que nos resta.”





Coreia do Norte aprova ataque nuclear contra os Estados Unidos
3 de abril de 2013, em Relações Internacionais, por Fernando "Nunão" De Martini




Clique aqui para ver matéria no site das Forças Terrestres (foto: OTAN).




Mais Hornets e Vipers na Austrália
28 de março de 2013, em Foto, Treinamento, por Fernando "Nunão" De Martini




Complementando fotos que publicamos aqui em 23 de março (veja primeiro link da lista ao
 final) mais belas imagens disponibilizadas na semana passada pelo Ministério da Defesa da 
Austrália, quando dos voos em conjunto de caças F/A-18 Hornet da RAAF (Força Aérea 
Real Australiana) e de F-16 Viper do 18º Esquadrão Aggressor da USAF (Força Aérea dos EUA).





Os F-16 dos EUA voaram de sua base no Alasca para a Austrália, atravessando o Oceano
 Pacífico de Norte a Sul, para apoiar o curso de líderes e instrutores de combate da RAAF. 
As imagens mostram alguns dos melhores ângulos desses que são chamados “legacy fighters”
 por já frequentarem os céus do mundo há praticamente quatro décadas, mas que ainda estarão 
por aí uns bons anos mais.





FOTOS: Ministério da Defesa da Austrália (Leading Aircraftsman Craig Barrett)





Embraer aluga hangar por 10 anos para montar Super Tucano nos EUA
16 de março de 2013, em Concorrências Internacionais, Indústria Aeroespacial, por Fernando "Nunão" De Martini


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Embraer assina contrato de locação com o Aeroporto de Jacksonville para instalações da montagem do A-29 Super Tucano
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Em nota publicada em 15 de março de 2013, a Embraer Aircraft Holding, Inc. anunciou a
 assinatura, na mesma data, de um contrato de locação de 10 anos para um hangar de 3.716 metros quadrados no qual realizará a montagem da aeronave A-29 Super Tucano para o programa 
LAS (Light Air Support), ou Apoio Aéreo Leve, da Força Aérea dos Estados Unidos (USAF, 
na sigla em inglês). A preparação das instalações já se encontra em andamento. As aeronaves para o programa LAS atendem a uma necessidade urgente de apoiar a retirada segura das tropas dos Estados Unidos do Afeganistão.

O Prefeito de Jacksonville, Alvin Brown, deu boas-vindas à Embraer. “Fico feliz com esse marco econômico, uma vez que a fabricação do A-29 da Embraer representa a primeira operação plena de montagem de aeronaves em Jacksonville”, disse o Prefeito. “Isto mostra tanto a confiança que temos nos nossos trabalhadores quanto a expansão do papel de Jacksonville como uma das cidades mais receptivas aos militares e veteranos da América. Parabenizo a Embraer por abraçar esses valores e esperamos uma relação longa e produtiva.”



“Aguardávamos ansiosamente o dia em que finalmente poderíamos estabelecer a nossa presença em Jacksonville e estamos prontos para trabalhar”, disse Gary Spulak, Presidente da Embraer Aircraft Holding, Inc. “Este importante passo é o primeiro de muitos que vão consolidar a nova parceria que criamos entre a Embraer e a comunidade de Jacksonville.”

Com o apoio do Estado da Flórida, da cidade de Jacksonville e da Autoridade Aeroportuária local, as instalações no Aeroporto Internacional do município já estão passando pelas modificações necessárias. Essas instalações receberão as etapas de pré-equipagem, montagens mecânica e estrutural, instalação e testes de sistemas, e testes de voo da aeronave LAS.



“Um time formidável foi formado para apresentar argumentos consistentes para a fabricação deste avião no nordeste da Flórida, resultando numa grande vitória para a economia da região e para a nossa defesa nacional”, disse o Deputado Ander Crenshaw (Republicano da Flórida), que representa o 4° Distrito do Estado. “A implementação dessas instalações realça a posição de Jacksonville como centro de excelência para a aviação militar.”

“É um orgulho podermos abrigar a produção dessa importante aeronave”, disse Steve Grossman, Diretor-Executivo da Autoridade Aeroportuária de Jacksonville. “Isto traz investimentos financeiros e bons empregos para a região.”



“Este é um exemplo maravilhoso da internalização das atividades, e é exatamente o que nossa região e nação precisam. Estas instalações vão gerar empregos altamente qualificados e representam milhões de dólares em investimentos. A produção da aeronave envolverá fornecedores em todos os Estados Unidos, contribuindo assim para muito mais empregos americanos”, disse a Deputada Corrine Brown (Democrata da Flórida), que representa o 5° Distrito do Estado.

A Embraer possui sede nos EUA, na cidade de Fort Lauderdale, na Flórida, há mais de 30 anos e emprega mais de 1.200 colaboradores no país. A unidade em Jacksonville junta-se à expansão recente das operações da Empresa na Flórida. Em 2011, a Embraer inaugurou, na cidade de Melbourne, uma unidade de produção para os jatos Phenom 100 e Phenom 300 e um Centro Global de Atendimento ao Cliente. Em 2012, a Empresa começou a construção de um novo Centro de Engenharia e Tecnologia, também em Melbourne, que empregará 200 engenheiros. Outros 1.400 postos de trabalho serão sustentados por meio do contrato LAS.



Como a aeronave escolhida para o programa LAS, o A-29 Super Tucano será utilizado para fornecer capacidades de apoio aéreo leve, vigilância e treinamento às Forças Armadas do Afeganistão. O avião representa um elemento vital para a estratégia de retirada dos Estados Unidos do Afeganistão, desempenhando papel central na manutenção do progresso da segurança na região. O programa LAS também oferecerá aos Estados Unidos e outras nações parceiras importantes capacidades para um poderio aéreo ágil, flexível, econômico, de nova geração e múltiplas missões.

FONTE / FOTOS: Embraer (o título original foi utilizado para o subtítulo acima)

LAS: contrato do Super Tucano pode superar o dobro do valor inicial
28 de fevereiro de 2013, em Concorrências Internacionais, por Fernando "Nunão" De Martini




O contrato para venda do Super Tucano aos Estados Unidos pode ficar maior do que as 20 aeronaves e outros itens a serem entregues até 2015. Um detalhe importante do contrato divulgado pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos (clique aqui para acessar o original) pode ter passado despercebido por quem focou apenas nos 427 milhões de dólares da chamada “Delivery Order 001″: sob o mesmo contrato concedido, pode-se fazer encomendas até um valor máximo autorizado de 950 milhões de dólares até o final da vigência em fevereiro de 2019, ou seja, mais do que o dobro do valor do pedido inicial. Veja os trechos a seguir, em inglês:

Delivery Order 0001 was awarded for $427,459,708 for 20 Light Air Support Aircraft, one computer based trainer, one basic aviation training device, one flight training device, six mission planning stations, six mission debrief systems, long lead spares for interim contractor support, outside the continental United States base activation, site surveys, flight certification to U.S. Air Force military type certification standards, and data. (…) The maximum amount that can be ordered under this contract is $950,000,000. The contract period of performance goes through Feb. 26, 2019and Delivery Order 0001 work is expected to be complete by April 2015.










Iraque pressiona EUA para entregar mais rápido os caças F-16 já encomendados
20 de outubro de 2012, em Noticiário Internacional, Relações Internacionais, por Fernando "Nunão" De Martini



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País pediu urgência na entrega do primeiro lote de 18 aeronaves, em meio a conversações para o contrato de um segundo lote
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Segundo reportagem do Daily Star (com informações da AFP) publicada na quinta-feira, 18 de outubro, o Iraque instou os EUA a acelerem a entrega de armamentos encomendados pelo país, especialmente dos 18 caças F-16 já encomendados num primeiro lote. O pedido ocorreu em meio às conversações para o acordo de um segundo lote dos caças F-16, que também compreende 18 unidades. E surge logo após a assinatura de um acordo de compra de armas com Moscou , no valor estimado de 4,2 bilhões de dólares.

O acordo com os russos fez com que a Rússia se tornasse o segundo maior fornecedor de armamentos para o Iraque, depois dos Estados Unidos. A solicitação do Primeiro-Ministro Nuri al-Maliki deu-se durante conversações, em Bagdá, com o vice-secretário de Defesa Ashton Carter, dos Estados Unidos. Ele instou os EUA a “acelerarem o rearmamento do Exército Iraquiano com o que ele precisa em termos de armas defensivas que podem proteger a soberania do Iraque e sua independência, e prover uma dissuasão contra qualquer ataque.”

O porta-voz de Maliki, Ali mussawi, disse à AFP que o Primeiro-Ministro insistiu especialmente na entrega mais rápida de 18 caças F-16, que o Iraque deseja receber no ano que vem, mas cujas entregas estão programadas para 2014.



Sobre a compra do segundo lote de 18 caças, a informação da reportagem é que se estava perto de fechar o acordo para sua aquisição, mas que o porta-voz da Embaixada dos EUA, Frank Finver, afirmou que o acordo ainda precisava ser finalizado. (Nota do editor: reportagem da Reuters do mesmo dia – veja matéria no alto da lista ao final desta – trouxe a informação do ministro da Defesa do Iraque de que o acordo foi assinado. Assim, essa pode ser apenas uma diferença temporal entre as notícias de uma ou outra fonte. Em outras ocasiões, também houve a solicitação de entregas mais rápida, como se pode ver nos links abaixo.)

FONTE: AFP, via Daily Star (tradução, adaptação e edição: Poder Aéreo)

IMAGENS: Lockheed Martin





Saab divulga encomendas da Marinha da Tailândia e do Exército dos EUA
28 de setembro de 2012, em Divulgação, por Fernando "Nunão" De Martini




Saiba mais acessando os blogs do Poder Naval e das Forças Terrestres






O Dragão de olho no LAS? (nem tanto)
10 de julho de 2012, em Concorrências Internacionais, Indústria Aeroespacial, Noticiário Internacional, por Guilherme Poggio


Grupo chinês é o principal interessado em adquirir a Hawker Beechcraft





É de conhecimento geral que a Hawker Beechcraft enfrenta sérios problemas financeiros e altas dívidas e a busca por um novo investidor seria a melhor saída.

A solução poderia ser a aquisição do grupo por um outro conglomerado que injetasse recursos na empresa. E este “salvador da pátria” pode estar do outro lado do globo. Uma empresa chinesa está em estágio avançado de negociações com a Hawker Beechcraft Inc., que pode ser vendida por US$ 1,79 bilhão. As negociações acenderam a luz amarela em muitos dos políticos mais conservadores nos EUA. Mas foi informado que o setor de defesa da empresa não seria vendido para o grupo chinês, sendo desmembrado da negociação.

De acordo com notícia veiculada no Wall Street Journal, a empresa norte-americana informou que a Superior Aviation Beijing Co., com sede na China, teria o direito exclusivo de negociar a compra da Hawker por 45 dias. Em caso de sucesso, a Superior atuaria como a garantidora das dívidas contratadas pela Hawker Beechcraft.




Entrevista com o CEO da Boeing
27 de junho de 2012, em Concorrências Internacionais, Entrevista, por Guilherme Poggio

Para o presidente da Boeing, um dos três concorrentes na venda de caças ao país, a proposta de transferência de tecnologia aos brasileiros “já é muito agressiva”



Patrick Cruz

A Americana Boeing concorre com a francesa Dassault e a sueca Saab pelo contrato de venda de 36 caças à Força Aérea Brasileira, um projeto de 10 bilhões de reais que se arrasta desde 2006 e não tem prazo para ser fechado. O Brasil quer ampliar a transferência de tecnologia, mas a Boeing argumenta que há pouco espaço para avançar. “Nossa proposta já é muito agressiva”, diz James McNerney, presidente da empresa.

1) Por que o governo brasileiro está demorando tanto tempo para tomar uma decisão sobre a compra dos caças?

As idas e vindas desse projeto são da natureza do negócio. A escolha leva em conta critérios políticos e técnicos. Mas. de fato, o Brasil tem demorado um pouco mais.

2) É a burocracia que emperra o processo aqui?

Não é o caso. Estamos falando, afinal, de defesa nacional, a decisão mais importante que um país pode tomar. Não diria que o Brasil é mais burocrático que os Estados Unidos numa decisão como essa.

3) Uma das exigências do governo brasileiro é a transferência de tecnologia. Qual é a posição da Boeing sobre isso?

A nossa proposta de transferência de tecnologia já está em um nível bastante elevado. Há algum elemento adicional a ser oferecido no acordo? Talvez. Mas nenhum parceiro nosso obtém acordo melhor.

4) Nenhum outro país consegue nada melhor do que foi oferecido ao Brasil?

Não. Para os nossos padrões, a transferência de tecnologia já é muito agressiva. Além do mais, nosso equipamento é o melhor – e o governo brasileiro tem consciência disso.

5) Em 2011, a Embraer venceu uma concorrência para a venda de aviões à Força Aérea americana, mas a compra foi cancelada, supostamente, para beneficiar uma empresa local. A Boeing cogitou a hipótese de interceder a favor da Embraer?

Não nos envolvemos em projetos da Embraer, assim como ela não se envolve nos nossos. Há quem encare o cancelamento do contrato da Embraer como uma posição anti-Embraer ou anti-Brasil. Mas metade dos contratos que a Boeing vence é contestada pelos derrotados. Isso acontece o tempo todo, infelizmente.

6) O governo brasileiro pretende prosseguir com a concessão de aeroportos federais para a iniciativa privada. A Boeing tem interesse nessa área?

Não costumamos encarnar o papel de investidor. Em geral, prestamos consultoria a governos para ajudar a gerenciar essas privatizações – propondo padrões para a construção de aeroportos e analisando a malha aérea. Com rotas mais eficientes, podemos ganhar com a economia de combustível, a redução de poluentes e – claro – a venda de mais aviões.

7) No Brasil, duas companhias aéreas têm, somadas, 80% do mercado de aviação. Não seria o caso de o Brasil abrir o mercado às companhias estrangeiras?

O crescimento aqui é muito agressivo. Além do mercado das companhias de aviação, há um grande espaço, por exemplo, para empresas de manutenção e de serviços. Já sabemos que pelo menos três empresas dessas áreas devem chegar ao país em breve.





Quase 2 mil peças falsificadas chinesas encontradas em aviões militares dos EUA
22 de maio de 2012, em Noticiário Internacional, por Alexandre Galante



Um grande número de aparelhos eletrônicos chineses falsificados estão sendo usados em equipamentos militares americanos. A informação foi divulgada em um relatório do Senado americano.



O documento trata de uma investigação realizada ao longo de um ano. Durante esse período, o Comitê do Senado das Forças Armadas descobriu que um total de 1.800 peças falsificadas foram usadas em aeronaves militares americanas.

Das mais de 1 milhão de peças tidas como suspeitas, cerca de 70% teriam vindo da China, de acordo com o relatório.
O problema foi atribuído às limitações da rede de abastecimento de peças existente nos Estados Unidos e ao fracasso chinês em conter seu mercado ilegal.
Segundo o comitê, a falha em uma peça importante pode ocasionar riscos e ameaçar a segurança nacional americana, e, além disso, acarretar custos elevados para o Departamento de Defesa.

O documento afirma que os militares americanos dependem de uma série de ”pequenos e incrivelmente sofisticados componentes” encontrados em sistemas de visão noturna, rádios e aparelhos de GPS. A falha de uma única peça poderia colocar um soldado em risco, disse o relatório.
O comitê do Senado afirmou ainda que peças falsas foram achadas em helicópteros SH-60B utilizados pela Marinha, em aviões de carga C-130J e C-27J e no avião Poseidon P-8A da Marinha.

Depois da China, as maiores fontes de peças falsificadas para aviões militares são a Grã-Bretanha, segundo o documento.
Críticas à China

O comitê fez críticas à China por fracassar em conter fabricantes de peças ilegais. Os senadores disseram ainda que a China não concedeu vistos para os políticos do comitê que pretendiam realizar investigações no país.

”Em vez de reconhecer o problema e de tentar de forma agressiva interromper a ação dos falsificadores, o governo chinês tenta evitar o escrutínio”, afirmou.

Mas os senadores concluíram ainda que programas do Departamento de Defesa, como o Programa de Intercâmbio de Dados de Indústrias e o Governo (Gidep, na sigla em inglês), que visa rastrear peças falsificadas, vem ”deixando a desejar”.
Entre 2009 e 2010, o Gidep recebeu apenas 217 relatos relativos a supostas peças falsificadas, a maioria delas vieram de apenas seis companhias. Somente 13 relatos foram fornecidos por agentes governamentais.

O documento elogia, no entanto, o Ato de Autorização de Defesa Nacional, promulgado pelo presidente Barack Obama no final do ano passado para combater a entrada de peças falsificadas no país e reduzir a terceirização de componentes de fornecedores desconhecidos.
A divulgação do relatório sobre a China se dá em um momento em que os Estados Unidos estão procurando intensificar sua estratégia de defesa para a região Ásia-Pacífico.

O Departamento de Defesa também está se preparando para cortar cerca de US$ 450 bilhões (R$ 912 bilhões) de seu orçamento ao longo da próxima década.

FONTE: BBC

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