Por que a CPI dos
Pedágios somente
no apagar das luzes?
soltaram foguetes ontem, em todo
o Paraná, diante da notícia de que,
finalmente, a Assembleia Legislativa
do Paraná abriria a principal
“caixa-preta” do governo do estado
ao instalar a CPI do Pedágio.
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Valdir Rossoni
(PSDB), anunciou a contragosto que instalará a comissão de
investigação no próximo dia 17 de julho — o último dia de
sessão antes do recesso parlamentar.
Por que a CPI dos Pedágios somente no apagar das luzes?
Só Deus sabe e o bruxo Chik Jeitoso não quis se manifestar sobre isso…
Não era somente o presidente da Assembleia que estava contra
a CPI dos Pedágios. O governador Beto Richa (PSDB) também
havia fincado ao afirmar a “desnecessidade” da comissão de
inquérito.
É certo que os deputados se sentiram pressionados nós últimos
dias pelas ruas, invasão de praças de pedágio, protestos com
fechamento de rodovias, cobrança do setor produtivo, ameaça
de novas manifestações na Assembleia, enfim, tudo conspirou
a favor da CPI.
Some-se a isso tudo o questionamento formal do deputado Nelson
Luersen (PDT), que coletou 24 assinaturas para a abertura da CPI,
acerca do recuo do colega Luiz Eduardo Cheida (PMDB),
licenciado da Casa para exercer a Secretaria de Estado do Meio
Ambiente, que retirou a subscrição sem poder fazê-lo legalmente.
O pedetista havia levantado em plenário a ilegalidade na dupla
função de Cheida, pois, argumentou na tribuna, “se o deputado
não tinha cadeira, não tinha como retirar. A resposta da mesa
tem que ser por escrito, daí vamos avaliar as próximas medidas”,
disse no final do mês passado Luersen, adiantando que formularia
uma questão de ordem à mesa executiva da Casa.
Como se vê, o bom senso e a vigilância de Nelson Luersen
prevaleceram. Os tucanos e governistas não foram “bonzinhos”
ao concordar com a CPI dos Pedágios. Pelo contrário. Foram
entubados. Perderam a maioria política na Casa. Portanto, alvíssaras!
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