domingo, 23 de dezembro de 2012

Prefeitos da região de Ribeirão Preto

tentam passar

 dívidas a sucessores E como sempre

 será que nossa população é que irá

 ficar com o nariz de palhaço e nada irá acontecer aos incompetentes prefeitos??? mesmo

 com a lei de resposabilidade fiscal????

Terra Brasil aos pobres o rigor da Lei

aos ricos os afagos e contornos

da lei.....até quando ???





Proposta que parcela atrasos da gestão atual de

Serrana para a próxima é barrado pelos

 parlamentares; em Cravinhos, prefeito che

 Os prefeitos de Serrana e Cravinhos - respectivamente, Nelson Garavazzo
 (PT) e Francisco Matasso Ferdinando (PSDB), o Cabelim -, ambos não reeleitos,
 tentam repassar as dívidas acumuladas em suas administrações para seus sucessores.
A atitude visa evitar problemas com a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
 Porém, até agora, nenhum dos dois obteve êxito. Cabelim retirou o projeto
 na última hora, ontem, e o segundo teve a proposta derrubada na Câmara.
Serrana
A legislatura 2009/2012 terminou ontem em Serrana, com recorde de público
 na sessão. Aproximadamente 200 pessoas se amontoaram no plenário de
apenas 78 cadeiras. Sem condicionadores de ar, a temperatura no interior da
Câmara ficou próxima dos 40°C.
A população levou faixas e nariz de palhaço para acompanhar a votação do

 projeto de Garavazzo que permitia repassar ao próximo prefeito, Tonhão
 Candoca (PSD), dívidas de fornecimento de energia elétrica e gás, coleta
de lixo e outros serviços.
O texto enviado à Câmara dava carta branca ao prefeito, já que não informava
valores, quantidade de parcelas e juros. "Viemos pedir que os vereadores
derrubem esse projeto. O atual prefeito não pode fazer um monte de dívidas
 e passar para o próximo pagar", disse o estudante Maurício Liberato, de 24
anos, usando um nariz de palhaço.
Apesar da falta de informações, o projeto recebeu parecer favorável da Comissão
de Justiça da Câmara. Segundo o vereador Adriano Vermelho (PSD), a medida
 foi feita para que o projeto fosse votado na frente da população.
Vermelho, Denis Bomba (PSC), Cuica (PT), Paturi (PMDB), Thiago da
 Academia (PSL), João Evangelista (PSB) e o presidente da Casa, Valmir
Rosa (PPS), votaram contra. Lucia Poiares (PT) não compareceu a sessão.
 O vereador Deu (PT), que se absteve de votar, teve que enfrentar a ira da
população. (Leia abaixo)
Rosa aprovou a participação popular. "Seria bom se, em todas as sessões,
 o povo participasse assim", falou. "Nós votamos e mostramos que temos
transparência e independência", finalizou.
Cabelim adia votação
Em Cravinhos, o prefeito Cabelim (PSDB) decidiu adiar a votação do projeto
dele que repassava o imóvel onde funciona a escola municipal Maria Moreira
Moraes, no Centro. O prédio, avaliado em R$ 960 mil, quitaria parte da dívida
que a prefeitura tem com o Fundo de Aposentadoria do Município (Fapem).
 A outra parte, de cerca de R$ 400 mil, seria parcelada em 36 vezes.
Na sessão
Surpreendendo os vereadores, o prefeito apareceu na sessão e preferiu retirar
a proposta. Ele informou aos parlamentares que a diminuição do repasse do FPM
(Fundo de Participação dos Municípios) em R$ 6 milhões foi o culpado pela
dívida com a Fapem.
Cabelim pediu que uma sessão extraordinária - a última ordinária do ano foi
realizada ontem - fosse marcada para sexta-feira, para viabilizar a apreciação de
 um novo projeto. "Ele [o prefeito] prometeu reformular a proposta. Acho que o
 repasse da escola não vai mais ocorrer e a dívida será apenas parcelada",
informou o vereador Nilo Rossi (PTB).
Reajuste também é barrado
Não foi só o projeto do parcelamento das dívidas da prefeitura que a Câmara de
Serrana barrou ontem. O prefeito Nelson Garavazzo (PT) também enviou ao
Legislativo uma proposta que reajustava o salário de apenas três servidores.
O texto, porém, não pode entrar em pauta porque não recebeu o número
 suficiente de assinatura dos vereadores membros das comissões permanentes
da Casa de Leis. Funcionários públicos que compareceram à Câmara se revoltaram
com a proposta. "É um absurdo. Como o prefeito pode querer aumentar o salário
de apenas três funcionários? E os restantes?", questionou uma servidora que pediu
para não ser identificada por medo de retaliações.
A reportagem tentou ouvir, ontem à noite, o prefeito de Serrana, mas as ligações
 para o celular caíram na caixa postal.
Vereador desagrada e quase apanha
Não fosse alguns amigos e a presença da PM (Polícia Militar), o vereador Déu
 (PT) poderia ter sido linchado pela população de Serrana, que compareceu em
 peso ontem à Câmara. Único presente à sessão que não votou contra a proposta
 do prefeito Garavazo para parcelar as dívidas do município - e do mesmo partido
dele -, Déu foi hostilizado pelas 200 pessoas que estavam no plenário.
O presidente da Câmara, Valmir Rosa (PPS), precisou pedir silêncio vária vezes
devido aos xingamentos dirigidos ao petista.
Na saída
Após a sessão, Déu foi perseguido pela população e escoltado pela polícia.
 Entrou no carro de um amigo e foi embora. A Cidade tentou ouvir o vereador,
 mas ele afirmou que não daria nenhuma declaração.

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