segunda-feira, 15 de outubro de 2012


ATRASO

Aeroporto da Copa não tem 

um tijolo sequer

Aeroporto Internacional de São Gonçalo do Amarante, nas imediações de Natal, 

ainda não tem um único pilar erguido



Em tempos de preparação para a Copa do Mundo de 2014, cresce a preocupação em relação às obras de reformas e construção de aeroportos para o megaevento esportivo a ser realizado no Brasil.

A preocupação gira em torno do risco de as reformas de algumas das principais “portas de entrada” dos estrangeiros não ficarem prontas. Mas há casos ainda mais tensos. O aeroporto Internacional de São Gonçalo do Amarante, nas imediações de Natal, por exemplo, ainda não tem um único pilar erguido.
A obra, que é 100% privada, está prevista para ser entregue em maio de 2014. Faltam apenas 19 meses, mas o projeto — idealizado em 1996 pela Infraero e pelo Exército — ainda está em estágio inicial, assim como grande parte do pacote de obras em Natal para a Copa do Mundo.
Desde 1996 a Infraero e o Exército vinham tentando levar a obra adiante, sem sucesso. Com a saturação do aeroporto Augusto Severo, em Parnamirim (RN), e a escolha de Natal como sede da Copa, o governo federal optou pela privatização do novo aeroporto. A obra agora está por conta do consórcio Inframérica.

Burocracia

Embora a Anac tenha emitido, em janeiro, uma “ordem de serviço” para o início das obras, o consórcio concluiu até agora apenas a fundação do terminal de passageiros, a limpeza do terreno e a terraplanagem. A pista já havia sido feita durante a gestão da Infraero.
Algumas questões burocráticas também vêm atrapalhando as obras, como a demora na assinatura do contrato e na liberação das licenças ambientais. Além disso, a Anac ainda não aprovou o projeto básico do aeroporto, e sem essa autorização a obra não pode ser realizada com a rapidez necessária. Além da demora do órgão, o consórcio também está devendo alguns documentos solicitados.
A demora na liberação de recursos do BNDES também tem sido um problema. Sem falar na inexistência de acesso adequado entre São Gonçalo do Amarante e Natal. Outra questão é a disputa judicial envolvendo a área do novo aeroporto, que foi desapropriada em 1996 pelo governo estadual por se tratar de “terra improdutiva”.

fonte OPINIÃO&NOTICIA

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