sábado, 18 de agosto de 2012

SIRIA S.O.S TODA COMUNIDADE ÁRABE E DEMAIS COMUNIDADES


O diplomata argelino prestes a se tornar o novo mediador internacional na Síria afirmou que precisa esclarecer urgentemente que tipo de apoio será oferecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) e falou que é muito cedo para dizer se o presidente Bashar al-Assad deve renunciar.
O diplomata veterano Lakhdar Brahimi deu
 as declarações um dia após a ONU confirmar que 
ele assumirá o cargo de Kofi Annan como mediador.
 Annan, que deixa o posto no fim deste mês sem
 sucesso em sua tentativa, renunciou reclamando 
que divisões dentro do Conselho de Segurança da
 entidade atrapalharam seu trabalho.
 O veterano diplomata argelino Lakhdar Brahimi participa de um evento em Cartum, no Sudão, em maio (Foto: Reuters)O veterano diplomata argelino Lakhdar Brahimi será mediador da ONU na Síria (Foto: Reuters)






Brahimi deixou claro que está ciente do problema
 no Conselho de Segurança e que, portanto,
 precisa urgentemente esclarecer que suporte
 a ONU oferecerá ao seu trabalho para assegurar
 que a missão tenha maior chance de êxito.
 "Quando eu for a Nova York, perguntarei muitas
 coisas. Como nos organizar, com quem falaremos 
e que tipo de plano traçaremos?", disse o 
diplomata à Reuters em uma entrevista por
 telefone, neste sábado.
Brahimi assume o papel, descrito como 
"missão impossível" por um diplomata francês
, em um momento em que a violência entre as
 forças do governo e os rebeldes está em seu
 ponto máximo e sem sinais de um cessar-fogo.
Mais de 18 mil pessoas morreram e cerca de
 170 mil deixaram o país desde o início dos
 conflitos, de acordo com a ONU.
O Conselho de Segurança continua altamente
 dividido, com Rússia e China vetando sanções
 a Assad, sob o argumento de que o Ocidente
 está tentando derrubar o governo sírio. Três
 outros membros permanentes do Conselho --
 Estados Unidos, Grã-Bretanha e França --
 são favoráveis a duras sanções.
Brahimi afirmou que vai para Nova York na 
próxima semana para aceitar oficialmente sua
 missão e, depois, irá ao Cairo para se encontrar
 com o chefe da Liga Árabe, Nabil Elaraby.
 Descrevendo a situação síria como 
"absolutamente terrível", o diplomata disse
 que fará o seu melhor para encerrar os 17
 meses de conflito.
Ele evitou, no entanto, declarar se achava que
 Assad tinha de renunciar, algo que contrastou
 com a postura de Annan, que chegou a dizer 
que o líder sírio "precisava deixar o cargo".

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