Pelo menos 4 mil pessoas morreram na Síria desde o início
das revoltas populares contra o presidente Bashar al-Assad,
que está no poder há 11 anos. Este é o número mais recente
divulgado pelo escritório de Direitos Humanos da
Organização das Nações Unidas (ONU) com relação
à repressão no país.
Uma comisssão da ONU liderada pelo brasileiro Paulo Sério
Pinheiro revelou também que o regime de Assad mandou
Segundo a investigação conduzida pela comissão, a Síria cometeu
"crimes contra a humanidade " ao reprimir manifestantes.
A Síria, com mais de 22,5 milhões de habitantes, é palco da
mais violenta repressão contra opositores ao regime entre os países
da chamada "Primavera Árabe", que começou no final de 2010
quando um jovem tunisiano ateou fogo ao próprio corpo como forma
de protesto às condições de vida no país do norte da África.
Desde então, quatro ditadores de países da região - Ben Ali, da
Tunísia, Hosni Mubarak, do Egito, Muamar Kadafi, da Líbia,
e Ali Abdullah Saleh, do Iêmen - foram depostos ou mortos. Assad,
contudo, segue firme no poder, enquanto a população acusa o regime
de uma brutal repressão.
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