sexta-feira, 29 de junho de 2012


Radialista Mução é preso acusado de integrar rede que divulgava pornografia infantil na internet

28/06/2012 | 15h04min














O humorista e radialista Rodrigo 
Vieira Emerenciano, o Mução, famoso
 por seu programa de humor 
veiculado em várias emissoras do Brasil,
 é um dos presos da operação DirtyNet, 
deflagrada pela Polícia Federal
contra pornografia infantil. O radialista
 foi preso no bairro de Meireles,
 em Fortaleza, no Ceará, onde mora 
atualmente. Ele é filho de Lina Vieira, 
ex-secretária da Receita Federal.
A prisão temporária de Mução é de
cinco dias e pode ser prorrogada. 
Segundo a PF, devido às provas já
 obtidas em e-mails durante as
 investigações, pode ser estendido 
para prisão preventiva.

Na Bahia, foram cumpridos três
 mandados de busca e apreensão.
 Ao todo, serão cumpridos 50
 mandados de busca e apreensão e 
15 mandados de prisão na Bahia e 
nos estados do Rio Grande do
 Sul, Paraná, São Paulo,
 Rio de Janeiro, Minas Gerais,
 Espírito Santo
, Ceará, Pernambuco, Maranhão, 
Rio Grande do Norte e no Distrito Federal.

De acordo com a Polícia Federal, 
agentes cumprem desde o início
 desta quinta-feira (28) a operação 
DirtyNet na capital baiana
 Computadores e arquivos contendo
 cenas de adolescentes,
 crianças e até bebês em contexto de
 abuso sexual são alvo da 
operação. Segundo a assessoria de 
imprensa da PF, uma prisão
 foi efetuada em Esteio, uma em Santa
 Maria e duas em Porto Alegre, 
todas cidades do Rio Grande do Sul.

Os alvos brasileiros da operação 
compartilhavam material de pornografia
 infantil com outros usuários da internet 
em mais 34 países: Alemanha,
Arábia Saudita, Argentina, Austrália, 
Áustria, Bélgica, Bósnia, Canadá, Chile,
 Colômbia, Croácia, Emirados Árabes 
Unidos, Equador, Estados Unidos
 Filipinas, Finlândia, França, Grécia, 
Indonésia, Iran, Holanda, Macedônia, 
México, Noruega, Peru, Polônia,
 Portugal, Reino Unido, República Tcheca
, Rússia, Sérvia, Suécia, Tailândia e
Venezuela. A Polícia Federal comunicou, 
através da Interpol, os países
 envolvidos para que os seja dado
prosseguimento às investigações.

As ordens judiciais estão sendo
 cumpridas nas cidades de Porto Alegre, 
Esteio e Santa Maria (RS), Belo Horizonte,
 Montes Claros, Uberaba, Uberlândia,
 Varginha e Divinópolis (MG), Curitiba,
 Foz do Iguaçu, Maringá e Guaíra (PR);
 Fortaleza (CE); Natal (RN); Rio de Janeiro,
 Niterói e Nova Iguaçu (RJ)
; São Paulo, Santos, São José dos 
Campos e Piracicaba (SP); Recife (PE);
 Salvador (BA); São Luís do Maranhão 
(MA); Vitória (ES) e Brasília (DF).


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