Radialista Mução é preso acusado de integrar rede que divulgava pornografia infantil na internet
28/06/2012 | 15h04min
O humorista e radialista Rodrigo
Vieira Emerenciano, o Mução, famoso
por seu programa de humor
veiculado em várias emissoras do Brasil,
é um dos presos da operação DirtyNet,
deflagrada pela Polícia Federal
contra pornografia infantil. O radialista
foi preso no bairro de Meireles,
em Fortaleza, no Ceará, onde mora
atualmente. Ele é filho de Lina Vieira,
ex-secretária da Receita Federal.
A prisão temporária de Mução é de
cinco dias e pode ser prorrogada.
Segundo a PF, devido às provas já
obtidas em e-mails durante as
investigações, pode ser estendido
para prisão preventiva.
Na Bahia, foram cumpridos três
Na Bahia, foram cumpridos três
mandados de busca e apreensão.
Ao todo, serão cumpridos 50
mandados de busca e apreensão e
15 mandados de prisão na Bahia e
nos estados do Rio Grande do
Sul, Paraná, São Paulo,
Rio de Janeiro, Minas Gerais,
Espírito Santo
, Ceará, Pernambuco, Maranhão,
Rio Grande do Norte e no Distrito Federal.
De acordo com a Polícia Federal,
De acordo com a Polícia Federal,
agentes cumprem desde o início
desta quinta-feira (28) a operação
DirtyNet na capital baiana
Computadores e arquivos contendo
cenas de adolescentes,
crianças e até bebês em contexto de
abuso sexual são alvo da
operação. Segundo a assessoria de
imprensa da PF, uma prisão
foi efetuada em Esteio, uma em Santa
Maria e duas em Porto Alegre,
todas cidades do Rio Grande do Sul.
Os alvos brasileiros da operação
Os alvos brasileiros da operação
compartilhavam material de pornografia
infantil com outros usuários da internet
em mais 34 países: Alemanha,
Arábia Saudita, Argentina, Austrália,
Áustria, Bélgica, Bósnia, Canadá, Chile,
Colômbia, Croácia, Emirados Árabes
Unidos, Equador, Estados Unidos
Filipinas, Finlândia, França, Grécia,
Indonésia, Iran, Holanda, Macedônia,
México, Noruega, Peru, Polônia,
Portugal, Reino Unido, República Tcheca
, Rússia, Sérvia, Suécia, Tailândia e
Venezuela. A Polícia Federal comunicou,
através da Interpol, os países
envolvidos para que os seja dado
prosseguimento às investigações.
As ordens judiciais estão sendo
As ordens judiciais estão sendo
cumpridas nas cidades de Porto Alegre,
Esteio e Santa Maria (RS), Belo Horizonte,
Montes Claros, Uberaba, Uberlândia,
Varginha e Divinópolis (MG), Curitiba,
Foz do Iguaçu, Maringá e Guaíra (PR);
Fortaleza (CE); Natal (RN); Rio de Janeiro,
Niterói e Nova Iguaçu (RJ)
; São Paulo, Santos, São José dos
Campos e Piracicaba (SP); Recife (PE);
Salvador (BA); São Luís do Maranhão
(MA); Vitória (ES) e Brasília (DF).
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