Polícia Federal prende
suspeitos de divulgar
pornografia infantil pela internet
Prisões ocorreram no Rio Grande do
Sul, Paraná, São
Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo,
Ceará, Minas Gerais,
Bahia e Maranhão. Uma pessoa
ainda está foragida
Chegou a 32 o número de prisões efetuadas pela Polícia Federal
nesta quinta-feira, durante a Operação DirtyNet. Os detidos são
acusados de pertencer a uma quadrilha internacional que
compartilhava material de pornografia infantil na internet.
Minas Gerais: Estudante de Direito é acusado de pedofilia
Após prisão: Se eu tiver cometido crime de pedofilia,
As prisões ocorreram nos Estados do Rio Grande do Sul (5)
Paraná (3), São Paulo (9), Rio de Janeiro (5), Espírito Santo (1),
Ceará (1), Minas Gerais (5), Bahia (1) e Maranhão (2)
. Uma pessoa segue foragida.
A Operação DirtyNet é um desdobramento de uma Operação
anterior intitulada ‘Caverna do Dragão’. Ela foi desencadeada
por volta das 6h desta quinta-feira, com o objetivo de
desarticular uma quadrilha que compartilhava material de
pornografia infantil na internet.
Foram cumpridos 50 mandados de busca que resultaram na
apreensão de farto material, entre HDs, computadores, mídias,
pendrives, entre outros acessórios para armazenamento de
arquivos digitais, câmeras fotográficas e filmadoras.
As informações repassadas pela Polícia Federal a autoridades
estrangeiras resultaram em ações de combate à divulgação de
pornografia infantil no Reino Unido e na Bósnia e Herzegovina.
Segundo a PF, a partir da investigação de um único individuo
descobriu-se uma rede de aproximadamente 160 usuários de
conteúdos pornográficos envolvendo crianças e adolescentes
, 97 usuários no exterior e 63 no Brasil. Trata-se de uma rede
privada, criptografada, onde só é possível entrar com convite e
aprovação dos outros membros. Cada usuário possuía a sua
coleção privada e compartilhava na rede.
De acordo com a investigação, os suspeitos, valendo-se da
suposta condição de anonimato na rede, trocavam milhares
de arquivos contendo cenas degradantes de adolescentes,
crianças e até bebês em contexto de abuso sexual.
Além da troca de arquivos, foram identificados também
relatos de outros crimes praticados pelos envolvidos contra
crianças, inclusive com menção a estupro cometido contra
os próprios filhos, sequestros, assassinatos e atos de canibalismo.
A PF informou que a próxima fase da operação é a
identificação das vítimas e dos crimes. O material passará
pela perícia para comprovar o indício de produção de imagens,
ou seja, de abuso e estupro de vulnerável. Em apenas um
dos mandados de busca cumpridos em Porto Alegre
apreendeu-se uma coleção de 5.700 fotos e diversos vídeos.
*Com AE
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