sexta-feira, 29 de junho de 2012

POLICIA FEDERAL


Polícia Federal prende 

suspeitos de divulgar

 pornografia infantil pela internet

Prisões ocorreram no Rio Grande do

 Sul, Paraná, São 

Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo,

 Ceará, Minas Gerais,

 Bahia e Maranhão. Uma pessoa 

ainda está foragida




Chegou a 32 o número de prisões efetuadas pela Polícia Federal
 nesta quinta-feira, durante a Operação DirtyNet. Os detidos são
 acusados de pertencer a uma quadrilha internacional que
 compartilhava material de pornografia infantil na internet.
As prisões ocorreram nos Estados do Rio Grande do Sul (5)
 Paraná (3), São Paulo (9), Rio de Janeiro (5), Espírito Santo (1),
 Ceará (1), Minas Gerais (5), Bahia (1) e Maranhão (2)
. Uma pessoa segue foragida.
A Operação DirtyNet é um desdobramento de uma Operação
 anterior intitulada ‘Caverna do Dragão’. Ela foi desencadeada
 por volta das 6h desta quinta-feira, com o objetivo de 
desarticular uma quadrilha que compartilhava material de 
pornografia infantil na internet.
Foram cumpridos 50 mandados de busca que resultaram na
 apreensão de farto material, entre HDs, computadores, mídias, 
pendrives, entre outros acessórios para armazenamento de
 arquivos digitais, câmeras fotográficas e filmadoras.
As informações repassadas pela Polícia Federal a autoridades 
estrangeiras resultaram em ações de combate à divulgação de
 pornografia infantil no Reino Unido e na Bósnia e Herzegovina.
Segundo a PF, a partir da investigação de um único individuo 
descobriu-se uma rede de aproximadamente 160 usuários de
 conteúdos pornográficos envolvendo crianças e adolescentes
, 97 usuários no exterior e 63 no Brasil. Trata-se de uma rede
 privada, criptografada, onde só é possível entrar com convite e 
aprovação dos outros membros. Cada usuário possuía a sua
 coleção privada e compartilhava na rede.
De acordo com a investigação, os suspeitos, valendo-se da
 suposta condição de anonimato na rede, trocavam milhares 
de arquivos contendo cenas degradantes de adolescentes, 
crianças e até bebês em contexto de abuso sexual. 
Além da troca de arquivos, foram identificados também
 relatos de outros crimes praticados pelos envolvidos contra
 crianças, inclusive com menção a estupro cometido contra 
os próprios filhos, sequestros, assassinatos e atos de canibalismo.
A PF informou que a próxima fase da operação é a
 identificação das vítimas e dos crimes. O material passará 
pela perícia para comprovar o indício de produção de imagens,
 ou seja, de abuso e estupro de vulnerável. Em apenas um
 dos mandados de busca cumpridos em Porto Alegre 
apreendeu-se uma coleção de 5.700 fotos e diversos vídeos.
*Com AE

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