sexta-feira, 29 de junho de 2012

POLICIA FEDERAL



PB: PF prende 3 prefeitos por superfaturamento de festas


Uma operação da Polícia Federal, do Ministério
 Público da Paraíba 
e da Controladoria
 Geral da União (CGU) deflagrada nesta 
quinta-feira prendeu três 
prefeitos de cidades 
paraibanas acusados de superfaturamento em
 contratos de festas 
como o São João e o 
Carnaval. Batizada de Operação Pão e Circo,
 a ação da PF tem 
como objetivo
 desarticular uma quadrilha que desviava
 recursos públicos em 13 
cidades paraibanas
 em valores que passam dos R$ 65 milhões.
Segundo a PF, a operação consiste no 
cumprimento de 93 mandados 
judiciais, sendo
 65 de busca e apreensão, 28 de prisão
 temporária, cinco de 
condução coercitiva, além de 
ordens de sequestro de bens móveis e
 imóveis. As investigações 
tentam comprovar a 
existência de uma rede que desviava
 recursos públicos federais, 
estaduais e municipais 
destinados a custear a realização de eventos 
festivos em diversos 
municípios do Estado 
da Paraíba.
Os investigados fraudavam licitações e 
processos de inexigibilidade 
de licitação através 
da utilização de empresas fantasmas e
 documentos falsos, contando 
com a efetiva 
participação de servidores públicos e, em
 alguns casos, dos próprios 
prefeitos 
municipais, para operacionalizar o esquema.
As fraudes envolviam contratações para
 eventos festivos, shows 
pirotécnicos e 
montagem de estruturas para eventos.
 As irregularidades 
concentravam-se, sobretudo,
 em festividades como emancipações políticas, 
São João, São Pedro, 
Carnaval e Ano
 Novo. Além dos prefeitos, que não tiveram
 os nomes divulgados 
pela PF, três 
secretários municipais também foram presos
 durante a operação.
Dos 65 mandados de busca e apreensão, 13
 devem ser cumpridos na 
sede das 
prefeituras de Cabedelo, Sapé, Solânea,
 Jacarau, Itapororoca, Boa 
Ventura,
 Alhandra, Mamanguape, Mulungu, 
Santa Rita, Conde, Cuité de 
Mamanguape e Capim.
Devido à complexidade do esquema de
 fraudes, foram feitas duas 
investigações
 paralelas e simultâneas: uma pelo Ministério 
Público Estadual da 
Paraíba, para apurar
 o desvio de recursos públicos municipais e
estaduais e outra, da 
Polícia Federal, para
apurar o desvio de recursos públicos federais
 destinados aos 
municípios contemplados 
com as verbas repassadas.
Os investigados devem responder, na medida
de suas participações, 
por fraude a
 licitações, corrupção ativa e passiva, peculato,
 advocacia 
administrativa
, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.

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