FAO convoca reunião de urgência para discutir fome em África
Roma (Italia) - A agência da ONU para a agricultura e alimentação (FAO) convocou uma reunião ministerial de urgência para 18 de Agosto para conter a fome no corno da África, classificada como “a mais severa crise humanitária da actualidade”.
Na capital italiana, sede da FAO, os ministros da Agricultura dos 191 países membros vão definir medidas imediatas para a região.
A União Africana também deve se reunir sobre o mesmo tema até o final do mês.
Em Julho, uma primeira convocação de urgência das autoridades provocou uma onda de doações de diversos países e da União Europeia para combater a situação que se agrava, principalmente na Somália. Dos 161 milhões de dólares pedidos pelo organismo, apenas 57 foram recebidos ou prometidos.
O objectivo do encontro é estabelecer as necessidades, os problemas e identificar os programas com acções eficazes no terreno. Além de providenciar comida, abrigo, água e serviços saúde, a FAO também publicou uma série de medidas para restabelecer a curto termo a agricultura na região, o que exigirá um investimento de 103 milhões de dólares.
Cerca de 12 milhões de pessoas são atingidas por uma grave seca, mas estima-se que as organizações humanitárias só tenham acesso a 20 por cento delas, já que parte da Somália, por exemplo, é controlada por milícias islâmicas.
Especialistas criticam a pouca reactividade da acção internacional diante do problema que provoca a morte de milhares de pessoas. Segundo dados da organização USAid, mais de 29 mil crianças de menos de cinco anos morreram nos últimos 90 dias no sul do país.
Roma (Italia) - A agência da ONU para a agricultura e alimentação (FAO) convocou uma reunião ministerial de urgência para 18 de Agosto para conter a fome no corno da África, classificada como “a mais severa crise humanitária da actualidade”.
Na capital italiana, sede da FAO, os ministros da Agricultura dos 191 países membros vão definir medidas imediatas para a região.
A União Africana também deve se reunir sobre o mesmo tema até o final do mês.
Em Julho, uma primeira convocação de urgência das autoridades provocou uma onda de doações de diversos países e da União Europeia para combater a situação que se agrava, principalmente na Somália. Dos 161 milhões de dólares pedidos pelo organismo, apenas 57 foram recebidos ou prometidos.
O objectivo do encontro é estabelecer as necessidades, os problemas e identificar os programas com acções eficazes no terreno. Além de providenciar comida, abrigo, água e serviços saúde, a FAO também publicou uma série de medidas para restabelecer a curto termo a agricultura na região, o que exigirá um investimento de 103 milhões de dólares.
Cerca de 12 milhões de pessoas são atingidas por uma grave seca, mas estima-se que as organizações humanitárias só tenham acesso a 20 por cento delas, já que parte da Somália, por exemplo, é controlada por milícias islâmicas.
Especialistas criticam a pouca reactividade da acção internacional diante do problema que provoca a morte de milhares de pessoas. Segundo dados da organização USAid, mais de 29 mil crianças de menos de cinco anos morreram nos últimos 90 dias no sul do país.
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